terça-feira, 8 de setembro de 2020

3º EJA do ensino médio semana de 08 a 11 de setembro 2020

      Atividade da semana de 08 a 11 de setembro 2020


3ºTA /noturno

Arte/profºJorge

ATIVIDADE

PROFESSOR   Jorge C. Pessoa

AULAS PREVISTAS: 2 aulas de 45 minutos cada.

DISCIPLINA/TURMA: Arte         3ºTA, 3ºTB

CONTEÚDOS:

 

Luz e Sombra – Continuação

 

 

O desenho linear e o desenho de claro-escuro (conhecido também por desenho tonal) são dois sistemas diferentes de representação. Misturar os dois tipos de desenho pode ser confuso, mas necessário se o objetivo for realizar desenho realista.






LUZ E SOMBRA

Num objeto iluminado, podemos encontrar dois tipos de sombras; as próprias e as projetadas.

§  As sombras próprias são as que origina o objeto em si próprio

§  As sombras projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas.

Mas além destes dois tipos de sombra, existem também outros elementos tais como os reflexos, a meia sombra ou penumbra, luz refletida, luz especular (high light), etc.

 

 

REFLEXOS.

Além desses dois evidentes tipos de sombras, também existem os reflexos produzidos pela luz que é projetada a partir das superfícies ou objetos vizinhos. Estes reflexos aclaram a sombra própria.

MEIA SOMBRA.

Entre a luz e a sombra há uma zona de transição que poderíamos chamar de “meia sombra”. A extensão desta meia-sombra pode variar em dimensão dependendo da intensidade da luz.

No desenho a seguir é mais fácil distinguir todos estes tipos de luz e sombra produzidos por um objeto quando é submetido a incidência da luz. Eles são mais notórios em objetos com superfícies curvas.




EXEMPLO PRÁTICO

No exemplo da Figura A-1, distinguimos dois objetos com a mesma forma, tamanho e proporção, no entanto um representa um círculo e o outro, uma esfera.




O círculo passou de ser um elemento bidimensional, a parecer um elemento tridimensional, com volume… Com o efeito de luz e sombra, passou de circulo a esfera.

A diferença entre os dois objetos é conseguida neste caso pelo efeito da luz e da sombra.

Assim, como este exemplo, proponho que estudem o que acontece quando aplicam sombras a um retângulo ou a uma elipse. Verificarás que o retângulo se transforma num cilindro e a elipse num “Ovo”.

No exemplo a seguir, será fácil perceber, como as luzes e as sombras, são os elementos de desenho que dão volume e realismo, e fazem a diferença entre um desenho plano realizado com simples linhas e um desenho artístico, com valor tonal, claro-escuro e com volume.

Fonte do texto: https://www.amopintar.com/luz-e-sombra/

 

Após a leitura do texto acima o que você acrescentaria no desenho da aula anterior? Então mãos a obra!!! Envie para o e-mail abaixo.

 

Obs.: ENTREGAR TODAS AS ATIVIDADES NO E-MAIL: artepessoasalim2020@outlook.com.

Para sanar qualquer dúvida sobre conteúdo e/ou atividades usar o mesmo e-mail.

 

DATA: 08/09/2020 a 11/09/2020.

Biologia/profºBenedita

E.E. Salim Farah Maluf.

3º Termo A e 3º Termo B      – Professora Benedita.  Disciplina: Biologia.           

E-mail: benedita.santos2@servidor.educação.sp.gov.br

 

Habilidades:

Reconhecer as categorias taxonômicas utilizadas na classificação dos seres vivos.

Criar sistema de classificação com base em características dos seres vivos.

Caracterizar espécies.

Reconhecer indivíduos que pertencem a uma mesma espécie, a partir de critérios predeterminados.

 

Atividades:

Faça  a leitura do Texto “ A nova ordem da Vida” e  responda as questões que estão no final do texto .

Tempo para realização: Uma semana.       De 08/09 até 11/09 (Duas aulas de 45 minutos cada)

Instrumento para verificar a aprendizagem: A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.














Atividade Semana 08/09 a 11/09

Leitura e análise do Texto

A nova ordem da vida




Fóssil de dinossauro carnívoro com penas que viveu há 130 milhões de anos, exposto no Museu Americano de História Natural, em Nova York (EUA)



Em sã consciência, poucas pessoas se arriscariam a colocar lado a lado porcos e baleias, como se fossem parentes próximos. Sair chamando galinhas de dinossauros ou cobras, animais rastejantes por excelência, de bichos de quatro patas causaria um grau parecido de estranheza. Contudo, mudanças como essas, com cara de absurdo, mas fundamentadas pela própria história da vida na Terra, são algumas das consequências mais instigantes do PhyloCode (uma abreviação inglesa para "código filogenético"), um novo sistema para denominar e classificar os seres vivos que promete reconduzir a evolução, de longe a idéia mais importante e unificadora da biologia, de volta a seu devido lugar. O principal idealizador do PhyloCode é o americano Kevin de Queiroz, um californiano de 45 anos que é, ele próprio, um enigma classificatório. "Sim, o meu sobrenome é português", diz Queiroz, "mas o meu avô era mexicano e se chamava Padilla. Ele mudou de nome várias vezes, volta e meia adotando nomes portugueses. Queiroz é o nome que ele usava quando meu pai nasceu." Para completar, o especialista em répteis do Museu Nacional de História Natural, em Washington, também tem sangue japonês. "Acho que meus nomes e meu sangue são bem misturados", brinca. De qualquer maneira, essa confusão genealógica não atrapalhou os traços característicos da personalidade do pesquisador: ordem, lógica, coerência interna. "Eu sou uma pessoa que se esforça muito para ser logicamente consistente. E, além disso, gosto muito de pensar sobre as consequências lógicas das coisas, e isso às vezes leva a idéias novas, como a nomenclatura filogenética." Apesar de esquisita, essa palavrinha de origem grega tem um significado que não é nem um pouco extravagante: a filogenia consiste em olhar a diversidade das formas de vida como uma grande família, organizando criaturas em grupos de parentesco e descendência. Tudo muito de acordo com a biologia evolutiva, sem dúvida. Mas acontece que a maneira usada para organizar os seres vivos há quase 250 anos, argumenta Queiroz, não leva esse princípio básico em conta. De fato, o sistema até hoje usado para designar as formas de vida, conhecido de qualquer um que já tenha usado o indefectível Homo sapiens para incrementar uma redação de colégio, é a nomenclatura lineana. Seu criador, o botânico sueco Carl von Linné ou Carolus Linaeus (1707-1778), elaborou o conceito de um nome duplo, ou binômio, de origem latina ou grega, cujo primeiro termo (Homo) designava o gênero, um agrupamento mais amplo de organismos, enquanto o segundo (sapiens) era o nome pessoal e intransferível de cada espécie. As espécies lineanas eram agrupadas em gêneros, depois em famílias, ordens (a da humanidade, até hoje, é a dos primatas), classes e reinos. De qualquer lado que se olhe, a arquitetura teórica de Lineu (como é geralmente chamado em português) foi um avanço mais do que respeitável: para dar uma idéia, naturalistas europeus da era pré-lineana eram obrigados a chamar uma simples roseira silvestre de Rosa sylvestris alba cum rubore, folio glabro. O binômio de Lineu reduziu ao mínimo necessário essa tagarelice latina e, de quebra, suas categorias ajudaram a impor um pouco de critério científico, como o uso de semelhanças anatômicas, numa época em que os animais eram divididos em selvagens e domésticos, ou terrestres, aquáticos e aéreos. Rebocado, pintado e ampliado, o edifício lineano continua firme de pé. O grande problema, porém, é que Lineu fixou seu sistema em 1758 -exatos 101 anos antes da publicação de "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, o livro que instala de vez a evolução no trono da biologia. Para Lineu, as subdivisões da vida eram só um recurso prático, organizacional: "A invariabilidade das espécies é a condição da ordem [na natureza]", proclamava o naturalista, filho de um pastor luterano. É difícil achar algo mais distante do que queria Darwin: "Nossas classificações deverão se tornar, até onde for possível adequá-las, genealogias". A frase, não por acaso, abre o artigo de Queiroz que se tornou o embrião do PhyloCode.

 

Após a leitura e análise do texto, responda as seguintes questões:

 

A)    De acordo com texto, o que significa filogênia?

B)    Quais são as características da nomenclatura lineana descrita no texto?

C)   Quais foram os avanços da proposta de Lineu?

D)   Explique o significado da frase “Rebocado, pintado e ampliado”, o edifício lineano continua firme em pé?

E)    Qual é a crítica de Queiroz ao sistema proposto por Lineu?

Educação Física /Profº

Filosofia/profºEverton

Atividade

Professor Everton – Filosofia.

3º Bimestre

3TA, TB

Semana 08 a 11 de setembro

Concepção de Liberdade

Determinismo

· Ler o texto disponível no link para segundo momento da atividade

· https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/determinismo.htm

· Elabore 2 questões

· Não esquecer de colocar o nome, número e série

· Enviar por e-mail; evertonvono503@gmail.com / utilizar o Word, e letra Arial 12

Sociologia/profºJoyce

ESCOLA SALIM FARAH MALUF

Professora: Joyce Sociologia

3 °ANOS EJA NOTURNO/3TA-3TB-3TC-

Habilidades: Compreender o significado e as origens das palavras “cidadão” e “cidadania”, Estabelecer uma reflexão crítica sobre os direitos e os deveres do cidadão

Atividade: Dissertação(redação) sobre a aula

Tempo para realização: 1 semana (2 aulas)

Instrumento Para verificar a Aprendizagem: Video aula no youtube

Assistam a vídeo aula, para reforçar o aprendizado em relação a Direito e Cidadania.

Faca uma Dissertação ( redação) em relação a aula.

Segue o link https://www.youtube.com/watch?v=c3mjvCfwRxc

Estarei conectada pelo e-mail, das 13h as 15h nos dias 12/05 e 14/05 para esclarecer quaisquer duvida sobre o tema.

Atividade deve ser entregue no e-mail Joycedancy@yahoo.com.br

Fisica/profºMarcela

PROFESSORA: MARCELA

Física: 3 º termo A

Email: mfirmina@professor.educacao.sp.gov.br

 

 

07/09/2020 a 11/09/2020

 

Caros alunos para essa semana vocês deverão fazer a leitura e registro do texto abaixo no caderno de Física  caso preferirem podem imprimir e colar no caderno.

Dando continuidade  agora vamos ver como calcular a quantidade de carga elétrica para isso precisamos mobilizar conceitos anteriores bora pesquisar para relembrar  :

·       Propriedades de potência de mesma base

·       Notação Cientifica

                                            Quantização da carga elétrica

Como a carga elétrica está associada ao número de prótons e de elétrons, ela tem
um valor mínimo que equivale à carga de uma única partícula. Foi o físico Robert
Millikan, no início do século XX, quem mediu essa carga mínima e descobriu que
ela vale 1,6
10-19 C. Portanto, a quantidade de carga elétrica elementar (e), ou
mínima, que um sistema pode ter vale e = 1,6
10-19 C, que é a quantidade de carga
que cada elétron e cada próton possui. Para diferenciar as cargas de um e de outro,
diz-se que o elétron tem carga elétrica negativa (-1,6
10-19 C) e que o próton tem
carga elétrica positiva (+1,6
10-19 C).

Exemplo
Um corpo tem 2.1018 elétrons e 4 .1018 prótons. Dado que a carga elétrica de
um elétron (ou de um próton) vale, em módulo (ou seja, desconsiderando o sinal),
1,6.10-19 C, qual é a carga elétrica total desse corpo? Essa carga total é positiva ou negativa?



Inicialmente, deve-se calcular quantos prótons a mais do que elétrons há nesse
corpo. Para isso, você pode fazer a subtração 4
1018 - 2 1018 = (4 - 2) .1018 descobrir que há 2 .1018 prótons a mais. Depois, utilizando uma regra de três, calcule a carga elétrica total desse corpo, ou seja:

Como há mais prótons do que elétrons, a carga total é positiva. Aliás, uma  carga enorme!

Próxima semana vamos realizar atividade avaliativa !

Lembrando que!!! Nosso grupo do watts já foi criado, porém pouquíssimos alunos encaminharam o e-mail para ser incluído.

Quimica/profºEdjane

Professora Edjane – Química    atividades de 08 a 11/09/2020

Turmas: 3Termos A, B e C

1) Os compostos iônicos são resultantes da combinação entre cátions e ânions, formando substâncias em que a carga total é igual a zero. De acordo com as fórmulas, dê o nome dos compostos iônicos abaixo:

a) NaCl

b) KI

c) MgSO4

d) MgCl

e) Na2SO4

2) A fórmula do composto formado, quando átomos do elemento genérico M, que forma cátions trivalentes, ligam-se com átomos do elemento Y, pertencentes à família dos calcogênios, é:

3) Na reação de um metal A com um elemento B, obteve-se uma substância de fórmula A2B. O elemento B provavelmente é um:

a) Halogênio

b) Metal de transição

c) Metal Nobre

d) Gás raro

e) Calcogênio

4) Um elemento X, pertencente à família (2A) da tabela periódica, forma ligação química com outro elemento Y da família (7A). Sabendo-se que X não é o Berílio, qual a fórmula do composto formado e o tipo de ligação entre X e Y?

5) Fale sobre as propriedades dos compostos iônicos.

 

 

 

Geografia/ProfºRicardo

Semana 8 a 11 de setembro

Atividade de geografia 3TA e 3 TB

Professor Ricardo José dos Santos

Leitura do texto e responder as questões. Email ricardosantosgeo@gmail.com

Whatsapp 11 983394030

Como a destruição ambiental aumenta a circulação de vírus

A destruição de florestas e habitats naturais para a expansão de zonas habitadas expõe os seres humanos a novos vírus desconhecidos, que antes estavam isolados na natureza. Ao desmatar uma área e acabar com sua fauna e flora, aumenta-se a possibilidade de contaminação, pois "liberamos" os vírus de seus hospedeiros naturais. O aumento da demanda de carne para consumo é outro fator de risco. Na China, o hábito cultural de consumir animais selvagens aumenta o contato com novos micro-organismos. Acredita-se que a variedade responsável pela SARS, que infectou mais de 8 mil pessoas entre 2002 e 2003, tenha sido contraída pelo consumo de civetas.

É comum, em diversos países, a existência de mercados que vendem animais selvagens e sem medidas sanitárias. As pessoas têm contato com a flora microbial dos animais ao compra-los e também durante o transporte, abate, preparo e consumo. Nesse ambiente, os vírus podem se combinar e sofrer mutações. A criação de animais confinados representa um outro risco. Por exemplo, o vírus da gripe aviária H5N1 é letal para as aves, que sofrem com doenças respiratórias graves. Em criadouros, especialmente com animais confinados aos milhares, a H5N1 pode se espalhar rapidamente. O confinamento de animais também contribui para a mistura de diferentes vírus e a possibilidade de mutações. Para proliferação de doenças, os criadores precisam monitorar os animais, adotar a vacinação e medidas sanitárias.

No entanto, os animais silvestres não são os vilões. Eles são importantes no equilíbrio de qualquer ecossistema. Os morcegos, por exemplo, são essenciais para dispersar sementes e polinizar frutas, além de controlarem populações de insetos. Segundo ecologistas, a medida mais importante para evitar zoonoses é proibir o comércio de animais selvagens.

O rápido crescimento populacional também pressiona o meio ambiente. Nas cidades, a aglomeração urbana facilita a transmissão. Países e cidades com população grande tendem a espalhar uma epidemia mais rápido. E a globalização aumentou a circulação de pessoas e fez com que o homem levasse diferentes tipos de vírus aos quatro cantos do planeta, de uma forma muito rápida. Em regiões urbanas, a falta de infraestrutura de saneamento básico também pode espalhar doenças. Existem vírus presentes em água sem tratamento, que podem causar doenças como gastroenterites ou hepatites. Para esses casos, o sistema de esgoto possui um papel fundamental no controle da disseminação e do risco de transmissão.

Mudanças climáticas e derretimento do gelo

O impacto das mudanças climáticas no clima global representa um novo desafio para a saúde pública. As mudanças de temperatura e clima representam um potencial para a evolução de novos vírus, que sofrerão mutações genéticas para se adaptar às condições ambientais. Alguns animais também vão migrar, em busca de locais mais frios. Além disso, mudanças no clima global podem determinar as interações das espécies com seus hospedeiros e com os vírus. Um clima mais quente e mais variável pode favorecer a epidemia do Zika vírus, por exemplo. O calor aumenta a proliferação de mosquitos transmissores de doenças infecciosas para áreas onde eles ainda não existiam.

A crise climática provoca o derretimento dos gelos glaciais, que existiram por milhares de anos, em regiões como o Ártico e a Antártida. O degelo do solo pode trazer à tona antigas doenças e liberar vírus e bactérias ancestrais, que, depois de ficarem tanto tempo dormentes ou "arquivados", voltam à vida caso encontrem um hospedeiro. Assim, doenças do passado podem ser liberadas de uma hora para outra e trazer novos riscos para os seres humanos. Em janeiro de 2020, 28 grupos de vírus desconhecidos foram encontrados por cientistas chineses e americanos em geleiras no Tibete. Na tundra do Alasca, cientistas descobriram fragmentos de RNA da gripe espanhola de 1918 em corpos enterrados em valas comuns. E num estudo de 2014, uma equipe de pesquisadores descobriu dois vírus que estavam no permafrost da Sibéria por 30 mil anos - os vírus Pithovirus sibericum e Pollivirus sibericum, que infectam amebas.

Questões

1 Qual a relação do desmatamento e o crescimento urbano com a proliferação de vírus e doenças.

2 Com a grande produção de alimentos para uma economia global, exige cada vez mais de produção de animais como bovinos, aves e porcos, quais são os riscos nesses sistema de produção.

3 Como a globalização e a urbanização são fatores que facilita a proliferação das doenças numa maior velocidade.

4 Como as mudanças climáticas são fatores que estimula cada vez mais o surgimento de novas doenças.


História/profºSilvio

HISTÓRIA – PROFESSOR SILVIO

A leitura abre portas e janelas, liberta, proporciona sonhos, engrandece. Ler possibilita viajar, conhecer personagens, lugares, outros tempos e costumes. O livro é um grande amigo, um companheiro de todas as horas. E para tratarmos desse tema temos um pouco de Machado de Assis, um dos maiores escritores da nossa terra. Boa leitura.

Habilidades envolvidas: Valorizar o livro e a leitura como instrumentos que possibilitam a compreensão de nossa história. Se apoderar de repertório para enriquecimento de vocabulário.

Turmas: 2A, 2B, 3A ensino médio diurno

2TA, 2TB, 3TA, 3TB, 3TC EJA noturno

Quantidade de aulas: 02

Atividade transversal de leitura

Não há avaliação sobre o tema.

 

MACHADO DE ASSIS, UM VERDADEIRO IMORTAL

Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o soneto “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho, onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal das Famílias, no qual publicou de preferência contos.

O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial. Em agosto de 1869, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35 anos.

O primeiro romance de Machado, Ressurreição, saiu em 1872. No ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio principal de sobrevivência. Em 1874, O Globo (jornal de Quintino Bocaiúva), publicou em folhetins, o romance A mão e a luva. Intensificou a colaboração em jornais e revistas, como O CruzeiroA EstaçãoRevista Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros. Uma de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi levada à cena no Imperial Teatro Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura para comemorar o tricentenário de Camões, e para essa celebração especialmente escrita. De 1881 a 1897, publicou na Gazeta de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1880, o poeta Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de Macedo). Em 1881 saiu o livro que daria uma nova direção à carreira literária de Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em folhetins na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de dezembro de 1880. Revelou-se também extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.

Grande amigo de José Veríssimo, continuou colaborando na Revista Brasileira também na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se reunia na redação da Revista, e principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a ideia da criação da Academia Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.

A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1901). Paralelamente, apareciam as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao seu período romântico.

A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.

A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier, desde 1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos (1956); Contos esquecidos (1956); Contos recolhidos (1956); Contos avulsos (1956); Contos sem data (1956); Crônicas de Lélio (1958); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1956).

Um Apólogo

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Machado de Assis

Inglês/profºJosineide

MODELO DE PLANO DE AULA DO PROFESSOR

PROFESSORA: Josineide

locatelle@professor.educacao.sp.gov.br

AULAS PREVISTAS: 2  

Datas: 10 e 11/09

Nome do aluno:

DISCIPLINA/TURMA: Inglês

3º Termos A,B,C 

CONTEÚDOS:

Artigos Indefinidos: an

A e AN são os artigos indefinidos no inglês, e correspondem ao um (ou uma) no português. Não há diferença nenhuma entre an quanto a significado. Veja:

A bear is an animal. Um urso é um animal.

I’m a Brazilian actor. Eu sou um ator brasileiro.

He’s an architect from MexicoEle é um arquiteto do México.

 Os substantivos em inglês não têm feminino ou masculino, portanto a e an são usados à frente de qualquer substantivo comum. A diferença entre eles é que a é usado antes de palavras que começam com som de consoante e an é usado antes de palavras que começam com som de vogalVeja exemplos:

an animal, a machine, an hour, a day, an engineer, a doctor, an architect, a student

Quando dizemos “uma casa antiga” ou “um ator famoso” em inglês, devemos lembrar que o adjetivo virá sempre à frente do substantivo. Por exemplo, não dizemos a house old para “uma casa antiga”, ou an actor famous para um ator famoso”. Dizemos an old house a famous actor – assim, an  são usados à frente dos adjetivos. E, seguindo a regra, quando o adjetivo começa com som de vogal, an vem à frente.

Veja como fica:

a house —> an old house [uma casa antiga]

an actor —> a famous actor [um ator famoso]

a girl —> a tall girl [uma garota alta]

a teacher —> an intelligent teacher [um(a) professor(a) inteligente]

 

Atenção: apesar das letras Y e W soarem como vogais para nós, usa-se a(e não an) à frente de palavras que começam com essas letras. Veja estes exemplos:

a woman —> a young woman

a year —> an excellent year

an architect —> a wonderful architect

 

Com palavras que começam com o som “íu”, como European, university, ukelele, etc., usamos a, e não an.

a European woman —> an old European woman

a university —> an excellent university

 

Uma observação final: em português, não usamos muito um e uma para falar da profissão de alguém. Dizemos apenas “Eu sou professora” ou “A Maria é advogada”. Já no inglês, a e an sempre precedem a profissão de uma pessoa (como se estivéssemos dizendo “Eu sou uma professora” ou “A Maria é uma advogada”).

Eu sou professora. I’m a teacher.

A Maria é advogada. Maria is a lawyer.

Ele é arquiteto. He’s an architect.

 

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS:

Habilidade – Compreensão geral específica de leitura


DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS

 

  1. Complete com a resposta da explicação:

2.      AN significam __________________ em Português.

3.      Antes de palavras que começam com som de vogal usamos ___________

4.      Antes de palavras que começam com som de consoante usamos _______

2. Complete com ou an

a)     She has ________ black dog. (Ela tem um cachorro preto)

b)     He wants ______ piece of that cake. (Ele quer um pedaço daquele bolo)

c)     I love to eat ____apple every morning. (Eu amo comer uma maçã toda manhã)

d)     She has ________ interesting idea.(Ela tem uma ideia interessante

e)      My dad got ________new job. (Meu pai conseguiu um novo emprego

f)      Sarah wants to be ________dancer. (Sarah quer ser uma dançarina

g)      I will take ________ taxi. (Eu pegarei um taxi)

h)     Maria is ________ good girl. (Maria é uma boa menina

i)        My cousin wants to be ________astronaut. (Meu primo quer ser um astronalta)

j)       She is ________ beautiful girl. (Ela é uma menina linda)

3. Crie uma frase sobre você com um dos artigos ou an


RECURSOS:

Computador, celular ou outro meio para acessar os links

Reforço com os canais disponíveis ao aluno:

Centro de Mídias https://centrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/

Blog do Salim https://eesalimfarahmaluf.blogspot.com/

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

A avaliação desta atividade se dará conforme devolução do aluno, a entrega das atividades será considerada presença e participação, que juntas somarão para a nota.

A resposta deve ser inserida dentro deste plano e devolvida no e-mail para locatelle@professor.educacao.sp.gov.br no título colocar o nome completo, a sala e a data desta aula

 

Lingua portuguesa/profºThiago

Língua Portuguesa  -  3º (TA, TB e TC) EJA

ATIVIDADES REFERENTES A SEMANA 8 a 11/09

Essas atividades deverão ser entregues até 11/09 (impreterivelmente)

CRÔNICA: A ÚLTIMA CRÔNICA - FERNANDO SABINO

 

Crônica: A Última Crônica


                                                   

        A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

        Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

        Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

        A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

        São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”

        Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

        Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

 Fernando Sabino. In: Para gostar de ler.

São Paulo: Ática, 1979-1980.

 

 

 

 

QUESTÕES DE ORDEM INTERPRETATIVA

 

01 –Quem é o autor?

      

 

02 – Qual era a finalidade do autor ao entrar no botequim?

 

03 – De acordo com o texto, identifique:

a)   Foco narrativo:

b)   Cenário:    

c)   Personagens principais:

d)   Tempo:

 

04 – Qual a profissão do narrador? Retire do texto que justifique sua resposta.

 

05 – O narrador conta que entrou no botequim para tomar um café; mas qual era o real motivo?

 

 

06 – O casal senta-se no fundo do botequim. Por que motivo?

 

07– No trecho: “Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.” Quem são esses Três esquivos?

      

08 – Reescreva o trecho em que mostra a pobreza das personagens?

 

 

09 – Para você, o texto “A última crônica” tem uma ideia de discriminação? De que tipo? justifique.

      

10 – Diante dos diminutivos (arrumadinha, negrinha, menininha, fitinha) que se refere a menina; qual o sentimento do autor?

 

11 – O que sente o autor, quando o pai da menina olha para ele e sorri?

 

12 – Qual seria a melhor definição que poderia ser dada a esta crônica?     

 

13 – Em uma crônica, o narrador pode ser observador ou personagem. Qual é o tipo de narrador da crônica em estudo? Justifique sua resposta.

      

14 – Com a maioria dos gêneros ficcionais, a crônica pode ser narrada no presente ou no pretérito.

a)   Que tipo de tempo verbal predomina na crônica em estudo?

 

b)   Que efeito de sentido a escolha desse tempo verbal confere ao texto?

 

 

·        Leia e Releia o texto , se preciso para responder as questões

·        A atividade Deve ser Entregue por E mail thiagomhz@gmail.com

·        Qualquer dúvida atenderei por intermédio do mesmo endereço eletrônico

Matemática/profºMarcelo

Atividade de Matemática 3ºTA, 3ºTB  e 3ºTC

5º semana de 08/09/2020 à 11/09/2020

Prof. Marcelo Andrade da Silva

Email : profmarcelomaua@gmail.com

Tel : 94727-4315

Respondam as questões pelo link

 

https://forms.gle/rKWsstbw5wgTGs7o7

 

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3ºTB /noturno


Arte/profºJorge

ATIVIDADE

PROFESSOR   Jorge C. Pessoa

AULAS PREVISTAS: 2 aulas de 45 minutos cada.

DISCIPLINA/TURMA: Arte         3ºTA, 3ºTB

CONTEÚDOS:

 

Luz e Sombra – Continuação

 

 

O desenho linear e o desenho de claro-escuro (conhecido também por desenho tonal) são dois sistemas diferentes de representação. Misturar os dois tipos de desenho pode ser confuso, mas necessário se o objetivo for realizar desenho realista.






LUZ E SOMBRA

Num objeto iluminado, podemos encontrar dois tipos de sombras; as próprias e as projetadas.

§  As sombras próprias são as que origina o objeto em si próprio

§  As sombras projetadas são aquelas que ele produz nas superfícies vizinhas.

Mas além destes dois tipos de sombra, existem também outros elementos tais como os reflexos, a meia sombra ou penumbra, luz refletida, luz especular (high light), etc.

 

 

REFLEXOS.

Além desses dois evidentes tipos de sombras, também existem os reflexos produzidos pela luz que é projetada a partir das superfícies ou objetos vizinhos. Estes reflexos aclaram a sombra própria.

MEIA SOMBRA.

Entre a luz e a sombra há uma zona de transição que poderíamos chamar de “meia sombra”. A extensão desta meia-sombra pode variar em dimensão dependendo da intensidade da luz.

No desenho a seguir é mais fácil distinguir todos estes tipos de luz e sombra produzidos por um objeto quando é submetido a incidência da luz. Eles são mais notórios em objetos com superfícies curvas.




EXEMPLO PRÁTICO

No exemplo da Figura A-1, distinguimos dois objetos com a mesma forma, tamanho e proporção, no entanto um representa um círculo e o outro, uma esfera.




O círculo passou de ser um elemento bidimensional, a parecer um elemento tridimensional, com volume… Com o efeito de luz e sombra, passou de circulo a esfera.

A diferença entre os dois objetos é conseguida neste caso pelo efeito da luz e da sombra.

Assim, como este exemplo, proponho que estudem o que acontece quando aplicam sombras a um retângulo ou a uma elipse. Verificarás que o retângulo se transforma num cilindro e a elipse num “Ovo”.

No exemplo a seguir, será fácil perceber, como as luzes e as sombras, são os elementos de desenho que dão volume e realismo, e fazem a diferença entre um desenho plano realizado com simples linhas e um desenho artístico, com valor tonal, claro-escuro e com volume.

Fonte do textohttps://www.amopintar.com/luz-e-sombra/

 

Após a leitura do texto acima o que você acrescentaria no desenho da aula anterior? Então mãos a obra!!! Envie para o e-mail abaixo.

 

Obs.: ENTREGAR TODAS AS ATIVIDADES NO E-MAIL: artepessoasalim2020@outlook.com.

Para sanar qualquer dúvida sobre conteúdo e/ou atividades usar o mesmo e-mail.

 

DATA: 08/09/2020 a 11/09/2020.

Biologia/profºBenedita

E.E. Salim Farah Maluf.

3º Termo A e 3º Termo B      – Professora Benedita.  Disciplina: Biologia.           

E-mail: benedita.santos2@servidor.educação.sp.gov.br

 

Habilidades:

Reconhecer as categorias taxonômicas utilizadas na classificação dos seres vivos.

Criar sistema de classificação com base em características dos seres vivos.

Caracterizar espécies.

Reconhecer indivíduos que pertencem a uma mesma espécie, a partir de critérios predeterminados.

 

Atividades:

Faça  a leitura do Texto “ A nova ordem da Vida” e  responda as questões que estão no final do texto .

Tempo para realização: Uma semana.       De 08/09 até 11/09 (Duas aulas de 45 minutos cada)

Instrumento para verificar a aprendizagem: A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.














Atividade Semana 08/09 a 11/09

Leitura e análise do Texto

A nova ordem da vida




Fóssil de dinossauro carnívoro com penas que viveu há 130 milhões de anos, exposto no Museu Americano de História Natural, em Nova York (EUA)



Em sã consciência, poucas pessoas se arriscariam a colocar lado a lado porcos e baleias, como se fossem parentes próximos. Sair chamando galinhas de dinossauros ou cobras, animais rastejantes por excelência, de bichos de quatro patas causaria um grau parecido de estranheza. Contudo, mudanças como essas, com cara de absurdo, mas fundamentadas pela própria história da vida na Terra, são algumas das consequências mais instigantes do PhyloCode (uma abreviação inglesa para "código filogenético"), um novo sistema para denominar e classificar os seres vivos que promete reconduzir a evolução, de longe a idéia mais importante e unificadora da biologia, de volta a seu devido lugar. O principal idealizador do PhyloCode é o americano Kevin de Queiroz, um californiano de 45 anos que é, ele próprio, um enigma classificatório. "Sim, o meu sobrenome é português", diz Queiroz, "mas o meu avô era mexicano e se chamava Padilla. Ele mudou de nome várias vezes, volta e meia adotando nomes portugueses. Queiroz é o nome que ele usava quando meu pai nasceu." Para completar, o especialista em répteis do Museu Nacional de História Natural, em Washington, também tem sangue japonês. "Acho que meus nomes e meu sangue são bem misturados", brinca. De qualquer maneira, essa confusão genealógica não atrapalhou os traços característicos da personalidade do pesquisador: ordem, lógica, coerência interna. "Eu sou uma pessoa que se esforça muito para ser logicamente consistente. E, além disso, gosto muito de pensar sobre as consequências lógicas das coisas, e isso às vezes leva a idéias novas, como a nomenclatura filogenética." Apesar de esquisita, essa palavrinha de origem grega tem um significado que não é nem um pouco extravagante: a filogenia consiste em olhar a diversidade das formas de vida como uma grande família, organizando criaturas em grupos de parentesco e descendência. Tudo muito de acordo com a biologia evolutiva, sem dúvida. Mas acontece que a maneira usada para organizar os seres vivos há quase 250 anos, argumenta Queiroz, não leva esse princípio básico em conta. De fato, o sistema até hoje usado para designar as formas de vida, conhecido de qualquer um que já tenha usado o indefectível Homo sapiens para incrementar uma redação de colégio, é a nomenclatura lineana. Seu criador, o botânico sueco Carl von Linné ou Carolus Linaeus (1707-1778), elaborou o conceito de um nome duplo, ou binômio, de origem latina ou grega, cujo primeiro termo (Homo) designava o gênero, um agrupamento mais amplo de organismos, enquanto o segundo (sapiens) era o nome pessoal e intransferível de cada espécie. As espécies lineanas eram agrupadas em gêneros, depois em famílias, ordens (a da humanidade, até hoje, é a dos primatas), classes e reinos. De qualquer lado que se olhe, a arquitetura teórica de Lineu (como é geralmente chamado em português) foi um avanço mais do que respeitável: para dar uma idéia, naturalistas europeus da era pré-lineana eram obrigados a chamar uma simples roseira silvestre de Rosa sylvestris alba cum rubore, folio glabro. O binômio de Lineu reduziu ao mínimo necessário essa tagarelice latina e, de quebra, suas categorias ajudaram a impor um pouco de critério científico, como o uso de semelhanças anatômicas, numa época em que os animais eram divididos em selvagens e domésticos, ou terrestres, aquáticos e aéreos. Rebocado, pintado e ampliado, o edifício lineano continua firme de pé. O grande problema, porém, é que Lineu fixou seu sistema em 1758 -exatos 101 anos antes da publicação de "A Origem das Espécies", de Charles Darwin, o livro que instala de vez a evolução no trono da biologia. Para Lineu, as subdivisões da vida eram só um recurso prático, organizacional: "A invariabilidade das espécies é a condição da ordem [na natureza]", proclamava o naturalista, filho de um pastor luterano. É difícil achar algo mais distante do que queria Darwin: "Nossas classificações deverão se tornar, até onde for possível adequá-las, genealogias". A frase, não por acaso, abre o artigo de Queiroz que se tornou o embrião do PhyloCode.

 

Após a leitura e análise do texto, responda as seguintes questões:

 

A)    De acordo com texto, o que significa filogênia?

B)    Quais são as características da nomenclatura lineana descrita no texto?

C)   Quais foram os avanços da proposta de Lineu?

D)   Explique o significado da frase “Rebocado, pintado e ampliado”, o edifício lineano continua firme em pé?

E)    Qual é a crítica de Queiroz ao sistema proposto por Lineu?

Educação Física /Profº

Filosofia/profºEverton

Atividade

Professor Everton – Filosofia.

3º Bimestre

3TA, TB

Semana 08 a 11 de setembro

Concepção de Liberdade

Determinismo

· Ler o texto disponível no link para segundo momento da atividade

· https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/determinismo.htm

· Elabore 2 questões

· Não esquecer de colocar o nome, número e série

· Enviar por e-mail; evertonvono503@gmail.com / utilizar o Word, e letra Arial 12

Sociologia/profºJoyce

ESCOLA SALIM FARAH MALUF

Professora: Joyce Sociologia

3 °ANOS EJA NOTURNO/3TA-3TB-3TC-

Habilidades: Compreender o significado e as origens das palavras “cidadão” e “cidadania”, Estabelecer uma reflexão crítica sobre os direitos e os deveres do cidadão

Atividade: Dissertação(redação) sobre a aula

Tempo para realização: 1 semana (2 aulas)

Instrumento Para verificar a Aprendizagem: Video aula no youtube

Assistam a vídeo aula, para reforçar o aprendizado em relação a Direito e Cidadania.

Faca uma Dissertação ( redação) em relação a aula.

Segue o link https://www.youtube.com/watch?v=c3mjvCfwRxc

Estarei conectada pelo e-mail, das 13h as 15h nos dias 12/05 e 14/05 para esclarecer quaisquer duvida sobre o tema.

Atividade deve ser entregue no e-mail Joycedancy@yahoo.com.br

Fisica/profºPatricia

Prof.ª Patricia
Disciplina: Física
Turma: 3°TBe 3°TC
Conteúdo: Choques Elétricos
Aulas previstas: 2
Habilidade Geral: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Habilidade Científica:  Identificar os perigos associados à eletricidade. • Identificar os procedimentos adequados para lidar com a eletricidade sem riscos; Compreender como acontece o choque elétrico e quais os seus efeitos para o organismo.
Desenvolvimento e estratégias:  Pesquisar em livros didáticos, assistir centro de mídias, copiar as questões no caderno  e respondê-las.
Avaliação/Sistematização: Registro escrito
Data de Entrega: 16/09/2020
Enviar para o email:  prof.quimica.fisica2020@gmail.com

Atividades 1º Bimestre sobre  Choques Elétricos
O corpo humano é muito sensível à corrente elétrica. As atividades musculares, respiratórias e os batimentos cardíacos são controlados por impulsos elétricos. Desse modo, quando uma corrente elétrica externa circula pelo corpo humano pode resultar em graves consequências.
1- Você já tomou um choque ou tem algum relato envolvendo choque elétrico para contar?
2- Você acha que todos os choques são iguais?
3- Leia a notícia abaixo, assista ao vídeo e responda aos itens:
Quais os perigos do choque elétrico? Como evitar acidentes fatais com eletricidade? O que acontece quando uma corrente elétrica percorre o corpo humano? São questões que vieram à tona depois do acidente fatal que vitimou um jovem que, durante o Carnaval, encostou num poste de metal energizado
EVITAR RISCOS DESNECESSÁRIOS, A MELHOR PREVENÇÃO CONTRA
CHOQUES ELÉTRICOS
De acordo com o professor da USP de São Carlos, é importante evitar riscos desnecessários, como manusear equipamentos conectados na tomada quando se está mexendo com condutores de eletricidade, como a água, por exemplo. Mesmo aparelhos celulares podem provocar acidentes, muitas vezes fatais.Evitar riscos desnecessários, a melhor prevenção contra choques elétricos. Jornal da USP.
Video:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=usLEVgJwyss>. Acesso em 08 nov 2019.
a) Quais são as consequências da passagem de corrente elétrica com diferentes intensidades pelo corpo humano?
b) Analise a seguinte situação: um eletricista relata que, mesmo calçado com uma bota de borracha, tomou um choque ao fazer a manutenção na rede elétrica residencial. Explique porque isso ocorreu.
c) Quais são os fatores que mais influenciam em um choque?

Quimica/profºEdjane

Professora Edjane – Química    atividades de 08 a 11/09/2020

Turmas: 3Termos A, B e C

1) Os compostos iônicos são resultantes da combinação entre cátions e ânions, formando substâncias em que a carga total é igual a zero. De acordo com as fórmulas, dê o nome dos compostos iônicos abaixo:

a) NaCl

b) KI

c) MgSO4

d) MgCl

e) Na2SO4

2) A fórmula do composto formado, quando átomos do elemento genérico M, que forma cátions trivalentes, ligam-se com átomos do elemento Y, pertencentes à família dos calcogênios, é:

3) Na reação de um metal A com um elemento B, obteve-se uma substância de fórmula A2B. O elemento B provavelmente é um:

a) Halogênio

b) Metal de transição

c) Metal Nobre

d) Gás raro

e) Calcogênio

4) Um elemento X, pertencente à família (2A) da tabela periódica, forma ligação química com outro elemento Y da família (7A). Sabendo-se que X não é o Berílio, qual a fórmula do composto formado e o tipo de ligação entre X e Y?

5) Fale sobre as propriedades dos compostos iônicos.

 

 

 

Geografia/profºRicardo

Semana 8 a 11 de setembro

Atividade de geografia 3TA e 3 TB

Professor Ricardo José dos Santos

Leitura do texto e responder as questões. Email ricardosantosgeo@gmail.com

Whatsapp 11 983394030

Como a destruição ambiental aumenta a circulação de vírus

A destruição de florestas e habitats naturais para a expansão de zonas habitadas expõe os seres humanos a novos vírus desconhecidos, que antes estavam isolados na natureza. Ao desmatar uma área e acabar com sua fauna e flora, aumenta-se a possibilidade de contaminação, pois "liberamos" os vírus de seus hospedeiros naturais. O aumento da demanda de carne para consumo é outro fator de risco. Na China, o hábito cultural de consumir animais selvagens aumenta o contato com novos micro-organismos. Acredita-se que a variedade responsável pela SARS, que infectou mais de 8 mil pessoas entre 2002 e 2003, tenha sido contraída pelo consumo de civetas.

É comum, em diversos países, a existência de mercados que vendem animais selvagens e sem medidas sanitárias. As pessoas têm contato com a flora microbial dos animais ao compra-los e também durante o transporte, abate, preparo e consumo. Nesse ambiente, os vírus podem se combinar e sofrer mutações. A criação de animais confinados representa um outro risco. Por exemplo, o vírus da gripe aviária H5N1 é letal para as aves, que sofrem com doenças respiratórias graves. Em criadouros, especialmente com animais confinados aos milhares, a H5N1 pode se espalhar rapidamente. O confinamento de animais também contribui para a mistura de diferentes vírus e a possibilidade de mutações. Para proliferação de doenças, os criadores precisam monitorar os animais, adotar a vacinação e medidas sanitárias.

No entanto, os animais silvestres não são os vilões. Eles são importantes no equilíbrio de qualquer ecossistema. Os morcegos, por exemplo, são essenciais para dispersar sementes e polinizar frutas, além de controlarem populações de insetos. Segundo ecologistas, a medida mais importante para evitar zoonoses é proibir o comércio de animais selvagens.

O rápido crescimento populacional também pressiona o meio ambiente. Nas cidades, a aglomeração urbana facilita a transmissão. Países e cidades com população grande tendem a espalhar uma epidemia mais rápido. E a globalização aumentou a circulação de pessoas e fez com que o homem levasse diferentes tipos de vírus aos quatro cantos do planeta, de uma forma muito rápida. Em regiões urbanas, a falta de infraestrutura de saneamento básico também pode espalhar doenças. Existem vírus presentes em água sem tratamento, que podem causar doenças como gastroenterites ou hepatites. Para esses casos, o sistema de esgoto possui um papel fundamental no controle da disseminação e do risco de transmissão.

Mudanças climáticas e derretimento do gelo

O impacto das mudanças climáticas no clima global representa um novo desafio para a saúde pública. As mudanças de temperatura e clima representam um potencial para a evolução de novos vírus, que sofrerão mutações genéticas para se adaptar às condições ambientais. Alguns animais também vão migrar, em busca de locais mais frios. Além disso, mudanças no clima global podem determinar as interações das espécies com seus hospedeiros e com os vírus. Um clima mais quente e mais variável pode favorecer a epidemia do Zika vírus, por exemplo. O calor aumenta a proliferação de mosquitos transmissores de doenças infecciosas para áreas onde eles ainda não existiam.

A crise climática provoca o derretimento dos gelos glaciais, que existiram por milhares de anos, em regiões como o Ártico e a Antártida. O degelo do solo pode trazer à tona antigas doenças e liberar vírus e bactérias ancestrais, que, depois de ficarem tanto tempo dormentes ou "arquivados", voltam à vida caso encontrem um hospedeiro. Assim, doenças do passado podem ser liberadas de uma hora para outra e trazer novos riscos para os seres humanos. Em janeiro de 2020, 28 grupos de vírus desconhecidos foram encontrados por cientistas chineses e americanos em geleiras no Tibete. Na tundra do Alasca, cientistas descobriram fragmentos de RNA da gripe espanhola de 1918 em corpos enterrados em valas comuns. E num estudo de 2014, uma equipe de pesquisadores descobriu dois vírus que estavam no permafrost da Sibéria por 30 mil anos - os vírus Pithovirus sibericum e Pollivirus sibericum, que infectam amebas.

Questões

1 Qual a relação do desmatamento e o crescimento urbano com a proliferação de vírus e doenças.

2 Com a grande produção de alimentos para uma economia global, exige cada vez mais de produção de animais como bovinos, aves e porcos, quais são os riscos nesses sistema de produção.

3 Como a globalização e a urbanização são fatores que facilita a proliferação das doenças numa maior velocidade.

4 Como as mudanças climáticas são fatores que estimula cada vez mais o surgimento de novas doenças.


História/profºSilvio

HISTÓRIA – PROFESSOR SILVIO

A leitura abre portas e janelas, liberta, proporciona sonhos, engrandece. Ler possibilita viajar, conhecer personagens, lugares, outros tempos e costumes. O livro é um grande amigo, um companheiro de todas as horas. E para tratarmos desse tema temos um pouco de Machado de Assis, um dos maiores escritores da nossa terra. Boa leitura.

Habilidades envolvidas: Valorizar o livro e a leitura como instrumentos que possibilitam a compreensão de nossa história. Se apoderar de repertório para enriquecimento de vocabulário.

Turmas: 2A, 2B, 3A ensino médio diurno

2TA, 2TB, 3TA, 3TB, 3TC EJA noturno

Quantidade de aulas: 02

Atividade transversal de leitura

Não há avaliação sobre o tema.

 

MACHADO DE ASSIS, UM VERDADEIRO IMORTAL

Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o soneto “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho, onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal das Famílias, no qual publicou de preferência contos.

O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial. Em agosto de 1869, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35 anos.

O primeiro romance de Machado, Ressurreição, saiu em 1872. No ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio principal de sobrevivência. Em 1874, O Globo (jornal de Quintino Bocaiúva), publicou em folhetins, o romance A mão e a luva. Intensificou a colaboração em jornais e revistas, como O CruzeiroA EstaçãoRevista Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros. Uma de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi levada à cena no Imperial Teatro Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura para comemorar o tricentenário de Camões, e para essa celebração especialmente escrita. De 1881 a 1897, publicou na Gazeta de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1880, o poeta Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de Macedo). Em 1881 saiu o livro que daria uma nova direção à carreira literária de Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em folhetins na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de dezembro de 1880. Revelou-se também extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.

Grande amigo de José Veríssimo, continuou colaborando na Revista Brasileira também na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se reunia na redação da Revista, e principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a ideia da criação da Academia Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.

A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1901). Paralelamente, apareciam as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao seu período romântico.

A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.

A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier, desde 1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos (1956); Contos esquecidos (1956); Contos recolhidos (1956); Contos avulsos (1956); Contos sem data (1956); Crônicas de Lélio (1958); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1956).

Um Apólogo

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Machado de Assis

Inglês/profºJosineide

MODELO DE PLANO DE AULA DO PROFESSOR

PROFESSORA: Josineide

locatelle@professor.educacao.sp.gov.br

AULAS PREVISTAS: 2  

Datas: 10 e 11/09

Nome do aluno:

DISCIPLINA/TURMA: Inglês

3º Termos A,B, C 

CONTEÚDOS:

Artigos Indefinidos: an

A e AN são os artigos indefinidos no inglês, e correspondem ao um (ou uma) no português. Não há diferença nenhuma entre an quanto a significado. Veja:

A bear is an animal. Um urso é um animal.

I’m a Brazilian actor. Eu sou um ator brasileiro.

He’s an architect from MexicoEle é um arquiteto do México.

 Os substantivos em inglês não têm feminino ou masculino, portanto a e an são usados à frente de qualquer substantivo comum. A diferença entre eles é que a é usado antes de palavras que começam com som de consoante e an é usado antes de palavras que começam com som de vogalVeja exemplos:

an animal, a machine, an hour, a day, an engineer, a doctor, an architect, a student

Quando dizemos “uma casa antiga” ou “um ator famoso” em inglês, devemos lembrar que o adjetivo virá sempre à frente do substantivo. Por exemplo, não dizemos a house old para “uma casa antiga”, ou an actor famous para um ator famoso”. Dizemos an old house a famous actor – assim, an  são usados à frente dos adjetivos. E, seguindo a regra, quando o adjetivo começa com som de vogal, an vem à frente.

Veja como fica:

a house —> an old house [uma casa antiga]

an actor —> a famous actor [um ator famoso]

a girl —> a tall girl [uma garota alta]

a teacher —> an intelligent teacher [um(a) professor(a) inteligente]

 

Atenção: apesar das letras Y e W soarem como vogais para nós, usa-se a(e não an) à frente de palavras que começam com essas letras. Veja estes exemplos:

a woman —> a young woman

a year —> an excellent year

an architect —> a wonderful architect

 

Com palavras que começam com o som “íu”, como European, university, ukelele, etc., usamos a, e não an.

a European woman —> an old European woman

a university —> an excellent university

 

Uma observação final: em português, não usamos muito um e uma para falar da profissão de alguém. Dizemos apenas “Eu sou professora” ou “A Maria é advogada”. Já no inglês, a e an sempre precedem a profissão de uma pessoa (como se estivéssemos dizendo “Eu sou uma professora” ou “A Maria é uma advogada”).

Eu sou professora. I’m a teacher.

A Maria é advogada. Maria is a lawyer.

Ele é arquiteto. He’s an architect.

 

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS:

Habilidade – Compreensão geral específica de leitura


DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS

 

  1. Complete com a resposta da explicação:

2.      AN significam __________________ em Português.

3.      Antes de palavras que começam com som de vogal usamos ___________

4.      Antes de palavras que começam com som de consoante usamos _______

2. Complete com ou an

a)     She has ________ black dog. (Ela tem um cachorro preto)

b)     He wants ______ piece of that cake. (Ele quer um pedaço daquele bolo)

c)     I love to eat ____apple every morning. (Eu amo comer uma maçã toda manhã)

d)     She has ________ interesting idea.(Ela tem uma ideia interessante

e)      My dad got ________new job. (Meu pai conseguiu um novo emprego

f)      Sarah wants to be ________dancer. (Sarah quer ser uma dançarina

g)      I will take ________ taxi. (Eu pegarei um taxi)

h)     Maria is ________ good girl. (Maria é uma boa menina

i)        My cousin wants to be ________astronaut. (Meu primo quer ser um astronalta)

j)       She is ________ beautiful girl. (Ela é uma menina linda)

3. Crie uma frase sobre você com um dos artigos ou an


RECURSOS:

Computador, celular ou outro meio para acessar os links

Reforço com os canais disponíveis ao aluno:

Centro de Mídias https://centrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/

Blog do Salim https://eesalimfarahmaluf.blogspot.com/

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

A avaliação desta atividade se dará conforme devolução do aluno, a entrega das atividades será considerada presença e participação, que juntas somarão para a nota.

A resposta deve ser inserida dentro deste plano e devolvida no e-mail para locatelle@professor.educacao.sp.gov.br no título colocar o nome completo, a sala e a data desta aula

 

Lingua portuguesa/profºThiago

LÍNGUA PORTUGUESA  -  3º (TA, TB E TC) EJA

ATIVIDADES REFERENTES A SEMANA 8 A 11/09

ESSAS ATIVIDADES DEVERÃO SER ENTREGUES ATÉ 11/09 (IMPRETERIVELMENTE)

CRÔNICA: A ÚLTIMA CRÔNICA - FERNANDO SABINO

 

Crônica: A Última Crônica


                                                   

        A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

        Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

        Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

        A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

        São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”

        Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

        Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

 Fernando Sabino. In: Para gostar de ler.

São Paulo: Ática, 1979-1980.

 

 

 

 

QUESTÕES DE ORDEM INTERPRETATIVA

 

01 –Quem é o autor?

      

 

02 – Qual era a finalidade do autor ao entrar no botequim?

 

03 – De acordo com o texto, identifique:

a)   Foco narrativo:

b)   Cenário:    

c)   Personagens principais:

d)   Tempo:

 

04 – Qual a profissão do narrador? Retire do texto que justifique sua resposta.

 

05 – O narrador conta que entrou no botequim para tomar um café; mas qual era o real motivo?

 

 

06 – O casal senta-se no fundo do botequim. Por que motivo?

 

07– No trecho: “Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.” Quem são esses Três esquivos?

      

08 – Reescreva o trecho em que mostra a pobreza das personagens?

 

 

09 – Para você, o texto “A última crônica” tem uma ideia de discriminação? De que tipo? justifique.

      

10 – Diante dos diminutivos (arrumadinha, negrinha, menininha, fitinha) que se refere a menina; qual o sentimento do autor?

 

11 – O que sente o autor, quando o pai da menina olha para ele e sorri?

 

12 – Qual seria a melhor definição que poderia ser dada a esta crônica?     

 

13 – Em uma crônica, o narrador pode ser observador ou personagem. Qual é o tipo de narrador da crônica em estudo? Justifique sua resposta.

      

14 – Com a maioria dos gêneros ficcionais, a crônica pode ser narrada no presente ou no pretérito.

a)   Que tipo de tempo verbal predomina na crônica em estudo?

 

b)   Que efeito de sentido a escolha desse tempo verbal confere ao texto?

 

 

·        Leia e Releia o texto , se preciso para responder as questões

·        A atividade Deve ser Entregue por E mail thiagomhz@gmail.com

·        Qualquer dúvida atenderei por intermédio do mesmo endereço eletrônico

Matemática/profºMarcelo

Atividade de Matemática 3ºTA, 3ºTB  e 3ºTC

5º semana de 08/09/2020 à 11/09/2020

Prof. Marcelo Andrade da Silva

Email : profmarcelomaua@gmail.com

Tel : 94727-4315

Respondam as questões pelo link

 

https://forms.gle/rKWsstbw5wgTGs7o7

 


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3ºTC /noturno

Arte/profºAdriana

MODELO DE PLANO DE AULA DO PROFESSOR

 

PROFESSOR

Adriana

AULAS PREVISTAS

 

 

2 aulas                        E.JA  3º T. C

 

DISCIPLINA/TURMA:

                            Arte

 

CONTEÚDOS:

Olhares para a Guerra; Leitura de imagens e interpretação.

 

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS:

Desenvolver habilidade de leitura de imagem e escrita

 

DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS:

Olhares para a Guerra



 


Francisco de Goya y Lucientes (1746 – 1828). 03 de maio de 1808 Madri, 1814. Òleo sobre tela,268cm x 347 cm.

 

1 – Procure descrever a imagem. O que ela representa?

2 – Que parte da obra mais chama a atenção? Por quê?

3 – No centro do quadro, há um grupo de pessoas mais ao fundo. Que significado tem sua presença na imagem?

4 – Quem seriam as pessoas que estão sendo mortas? Observe seu aspecto, suas vestimentas. O que as diferencia daqueles que apontam as armas?

5 – Que significados você atribui à expressão e ao gesto do homem de branco?

6 – Você acha que o artista presenciou a cena? Por que você pensa assi ?

7 – Considerando suas impressões sobre a imagem e os significados que você atribui a ela, que nome você daria à obra?

 

 

RECURSOS:

Caderno para registro; Caneta; Lápis; Borracha.

 

 

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

Avaliação contínua, processual e cumulativa, focando sempre o desenvolvimento do aluno, a

atividade e qualquer dúvida que surgir deverá ser encaminhada para o email: adrianasilvar@prof.educacao.sp.gov.br

 

 

 

 

DATA 08/09  a 11/09

 

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Biologia/profºRene

Disciplina : biologia

Serie :EJA 3ºTC


Período de 08/09 a 11/09

Tema : Evolução dos seres vivos

Atividade\;

Pesquisar as teorias evolutivas a partir da Grecia antiga

Fixismo e transformismo

Habilidade : Compreender a evolução dos seres vivos através dos tempos

Material : livro didático internet ( sempre citar a fonte )

Enviar em renecaesquerdo@outlook.com.br

Educação Física /Profº

Filosofia/profºEdison

PROFESSOR: EDISON VIEIRA

e-mail: edison.v24@yahoo.com

MATERIA : FILOSOFIA  3TC

ENTREGA  08 a 11 DE SETEMBRO

ACESSE  O LINK PARA VER A VÍDIO AULA. https://www.youtube.com/watch?v=XpI90GzMQPs

https://www.youtube.com/watch?v=73SJ0Mn86pQ

LEIA O TEXTO E RESPONDA AS QUESTÕES  ABAIXO.

 

O mito da caverna



 

De acordo com o Mito da Caverna, ou Alegoria da Caverna, descrito por Platão, havia algumas pessoas aprisionadas em uma caverna desde a infância. Esses viviam com os braços, pernas e pescoços acorrentados, visualizando apenas as suas sombras, projetadas na parede ao fundo da caverna.

Atrás deles havia uma fogueira, na qual homens passavam perto transportando objetos e fazendo gestos. Esses refletiam em sombras (distorcidas) para os que estavam ali dentro e era o conhecimento que tinham.

Logo, um dos prisioneiros conseguiu ser liberto e saiu para o mundo exterior, sendo surpreendido com a nova realidade.

Contudo, a luz solar ofuscou a visão do ex-prisioneiro, fazendo-o querer retornar a caverna. Entretanto, ele se acostumou com as novidades e a infinidade fora do mundo em que habitava. Foi quando ele percebeu que as sombras que via era apenas uma cópia imperfeita da realidade que acreditava.

Desse modo, ele poderia fazer duas coisas: Voltar a caverna e libertar os demais colegas prisioneiros ou permanecer vivendo a sua liberdade.

A consequência da primeira opção poderia ser rotularem-o como louco e o atacarem, mas poderia ser uma atitude necessária, por ser o mais justo a se fazer.

 

1)  Qual é o significado do mito da caverna de Platão?

 

2)  O que o mito da caverna tem a ver com a nossa realidade?

 

3)  Como sair da caverna de Platão?

 

4)  O que é o mundo fora da caverna?

 

5)  O que é o mundo fora da caverna?

 

6)  O que é a luz do sol no mito da caverna?

 

7)  Qual é o papel da filosofia segundo a alegoria da caverna?

Sociologia/profºJoyce

ESCOLA SALIM FARAH MALUF

Professora: Joyce Sociologia

3 °ANOS EJA NOTURNO/3TA-3TB-3TC-

Habilidades: Compreender o significado e as origens das palavras “cidadão” e “cidadania”, Estabelecer uma reflexão crítica sobre os direitos e os deveres do cidadão

Atividade: Dissertação(redação) sobre a aula

Tempo para realização: 1 semana (2 aulas)

Instrumento Para verificar a Aprendizagem: Video aula no youtube

Assistam a vídeo aula, para reforçar o aprendizado em relação a Direito e Cidadania.

Faca uma Dissertação ( redação) em relação a aula.

Segue o link https://www.youtube.com/watch?v=c3mjvCfwRxc

Estarei conectada pelo e-mail, das 13h as 15h nos dias 12/05 e 14/05 para esclarecer quaisquer duvida sobre o tema.

Atividade deve ser entregue no e-mail Joycedancy@yahoo.com.br

Fisica/profºPatricia

Prof.ª Patricia
Disciplina: Física
Turma: 3°TBe 3°TC
Conteúdo: Choques Elétricos
Aulas previstas: 4
Habilidade Geral: Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
Habilidade Científica:  Identificar os perigos associados à eletricidade. • Identificar os procedimentos adequados para lidar com a eletricidade sem riscos; Compreender como acontece o choque elétrico e quais os seus efeitos para o organismo.
Desenvolvimento e estratégias:  Pesquisar em livros didáticos, assistir centro de mídias, copiar as questões no caderno  e respondê-las.
Avaliação/Sistematização: Registro escrito
Data de Entrega: 16/09/2020
Enviar para o email:  prof.quimica.fisica2020@gmail.com

Atividades 1º Bimestre sobre  Choques Elétricos
O corpo humano é muito sensível à corrente elétrica. As atividades musculares, respiratórias e os batimentos cardíacos são controlados por impulsos elétricos. Desse modo, quando uma corrente elétrica externa circula pelo corpo humano pode resultar em graves consequências.
1- Você já tomou um choque ou tem algum relato envolvendo choque elétrico para contar?
2- Você acha que todos os choques são iguais?
3- Leia a notícia abaixo, assista ao vídeo e responda aos itens:
Quais os perigos do choque elétrico? Como evitar acidentes fatais com eletricidade? O que acontece quando uma corrente elétrica percorre o corpo humano? São questões que vieram à tona depois do acidente fatal que vitimou um jovem que, durante o Carnaval, encostou num poste de metal energizado
EVITAR RISCOS DESNECESSÁRIOS, A MELHOR PREVENÇÃO CONTRA
CHOQUES ELÉTRICOS
De acordo com o professor da USP de São Carlos, é importante evitar riscos desnecessários, como manusear equipamentos conectados na tomada quando se está mexendo com condutores de eletricidade, como a água, por exemplo. Mesmo aparelhos celulares podem provocar acidentes, muitas vezes fatais.Evitar riscos desnecessários, a melhor prevenção contra choques elétricos. Jornal da USP.
Video:
Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=usLEVgJwyss>. Acesso em 08 nov 2019.
a) Quais são as consequências da passagem de corrente elétrica com diferentes intensidades pelo corpo humano?
b) Analise a seguinte situação: um eletricista relata que, mesmo calçado com uma bota de borracha, tomou um choque ao fazer a manutenção na rede elétrica residencial. Explique porque isso ocorreu.
c) Quais são os fatores que mais influenciam em um choque?

Quimica/profºEdjane

Professora Edjane – Química    atividades de 08 a 11/09/2020

Turmas: 3Termos A, B e C

1) Os compostos iônicos são resultantes da combinação entre cátions e ânions, formando substâncias em que a carga total é igual a zero. De acordo com as fórmulas, dê o nome dos compostos iônicos abaixo:

a) NaCl

b) KI

c) MgSO4

d) MgCl

e) Na2SO4

2) A fórmula do composto formado, quando átomos do elemento genérico M, que forma cátions trivalentes, ligam-se com átomos do elemento Y, pertencentes à família dos calcogênios, é:

3) Na reação de um metal A com um elemento B, obteve-se uma substância de fórmula A2B. O elemento B provavelmente é um:

a) Halogênio

b) Metal de transição

c) Metal Nobre

d) Gás raro

e) Calcogênio

4) Um elemento X, pertencente à família (2A) da tabela periódica, forma ligação química com outro elemento Y da família (7A). Sabendo-se que X não é o Berílio, qual a fórmula do composto formado e o tipo de ligação entre X e Y?

5) Fale sobre as propriedades dos compostos iônicos.

 

 

 

Geografia/profºVanildo

TIVIDADE GEOGRAFIA EJA  2TD, 3TC                                 SEMANA 08 a 11/09

EMAIlvanildoh@professor.educacao.sp.gov.br (manda aqui suas atividades para correção)

Comércio e serviços no Brasil

O setor terciário da economia corresponde às atividades de comércio e prestação de serviços. Diferentemente do setor primário (agropecuário) e secundário  (industrial), o terciário não produz objetos.

No caso dos serviços, quem paga por eles tem acesso a um meio, um su- porte ou uma conveniência para atender determinadas necessidades. Dessa forma, contratar um técnico para consertar o computador, uma pessoa que realize serviços domésticos ou consultar um médico são relações comerciais do setor terciário.

Em economias modernas, o setor terciário, sobretudo os serviços, tem apresentado grande capacidade de absorver excedentes de força de trabalho dos demais setores. Um segmento que vem tendo grande crescimento no Brasil é o de turismo, que mobiliza inúmeros trabalhadores (guias turísticos, tradutores e intérpretes etc.) e atividades (hotelaria, locação de veículos, construção civil, companhias aéreas etc.).

O setor de serviços também é essencial no apoio a atividades produtivas, sejam elas agropecuárias ou industriais. É cada vez mais frequente, por exemplo, encontrar empregados de setores administrativos ou técnicos de informática em fazendas.

Esse setor vem ganhando muita importância nos últimos anos diante dos avanços da informática, da internet e das telecomunicações em geral. Surgiram, e ainda surgem, novas empresas e subsetores, como os de softwares (programas e aplicativos para computadores, telefones celulares, tablets etc.), de comércio eletrônico, portais de notícias, empresas de design gráfico e muitas outras. Trata-se de um segmento em plena expansão, tanto no Brasil como no mundo.

ATIVIDADE comércio e serviços

1  Assinale a seguir as atividades ou instituições que integram o setor terciário da economia.

Cultivo de soja                      Limpeza de residências                  Revendedora de veículos Supermercado                      Imobiliária Construção civil          Escritório de advocacia

 Educação                                Conserto de máquinas                 Turismo Fabricação de automóveis

 Extração de ferro                 Pesca                 Produção de softwares                Transporte urbano  

                      

 

 

2  Identifique as atividades ligadas ao setor terciário apresentadas nas imagens a seguir.


História/profºSilvio

HISTÓRIA – PROFESSOR SILVIO

A leitura abre portas e janelas, liberta, proporciona sonhos, engrandece. Ler possibilita viajar, conhecer personagens, lugares, outros tempos e costumes. O livro é um grande amigo, um companheiro de todas as horas. E para tratarmos desse tema temos um pouco de Machado de Assis, um dos maiores escritores da nossa terra. Boa leitura.

Habilidades envolvidas: Valorizar o livro e a leitura como instrumentos que possibilitam a compreensão de nossa história. Se apoderar de repertório para enriquecimento de vocabulário.

Turmas: 2A, 2B, 3A ensino médio diurno

2TA, 2TB, 3TA, 3TB, 3TC EJA noturno

Quantidade de aulas: 02

Atividade transversal de leitura

Não há avaliação sobre o tema.

 

MACHADO DE ASSIS, UM VERDADEIRO IMORTAL

Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis), jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1908. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome do autor de O Guarani para seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no Morro do Livramento. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em 1854, com 15 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o soneto “À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor. Em 1858, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 1860, a convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho, onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal das Famílias, no qual publicou de preferência contos.

O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi a tradução de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em 1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial. Em agosto de 1869, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35 anos.

O primeiro romance de Machado, Ressurreição, saiu em 1872. No ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas, iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio principal de sobrevivência. Em 1874, O Globo (jornal de Quintino Bocaiúva), publicou em folhetins, o romance A mão e a luva. Intensificou a colaboração em jornais e revistas, como O CruzeiroA EstaçãoRevista Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo crônicas, contos, poesia, romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros. Uma de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi levada à cena no Imperial Teatro Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das festas organizadas pelo Real Gabinete Português de Leitura para comemorar o tricentenário de Camões, e para essa celebração especialmente escrita. De 1881 a 1897, publicou na Gazeta de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1880, o poeta Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de Macedo). Em 1881 saiu o livro que daria uma nova direção à carreira literária de Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em folhetins na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de dezembro de 1880. Revelou-se também extraordinário contista em Papéis avulsos (1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.

Grande amigo de José Veríssimo, continuou colaborando na Revista Brasileira também na fase dirigida pelo escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se reunia na redação da Revista, e principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a ideia da criação da Academia Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis apoiou desde o início. Comparecia às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, à qual ele se devotou até o fim da vida.

A obra de Machado de Assis abrange, praticamente, todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864) e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875), e o parnasianismo em Ocidentais (1901). Paralelamente, apareciam as coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878), considerados como pertencentes ao seu período romântico.

A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da literatura de língua portuguesa.

A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor, editada pela Livraria Garnier, desde 1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de Janeiro, publicou as Obras completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães Júnior organizou e publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes de Machado de Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos (1956); Contos esquecidos (1956); Contos recolhidos (1956); Contos avulsos (1956); Contos sem data (1956); Crônicas de Lélio (1958); Diálogos e reflexões de um relojoeiro (1956).

Um Apólogo

Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

Machado de Assis

Inglês/profºJosineide

MODELO DE PLANO DE AULA DO PROFESSOR

PROFESSORA: Josineide

locatelle@professor.educacao.sp.gov.br

AULAS PREVISTAS: 2  

Datas: 10 e 11/09

Nome do aluno:

DISCIPLINA/TURMA: Inglês

3º Termos A,B, C 

CONTEÚDOS:

Artigos Indefinidos: an

A e AN são os artigos indefinidos no inglês, e correspondem ao um (ou uma) no português. Não há diferença nenhuma entre an quanto a significado. Veja:

A bear is an animal. Um urso é um animal.

I’m a Brazilian actor. Eu sou um ator brasileiro.

He’s an architect from MexicoEle é um arquiteto do México.

 Os substantivos em inglês não têm feminino ou masculino, portanto a e an são usados à frente de qualquer substantivo comum. A diferença entre eles é que a é usado antes de palavras que começam com som de consoante e an é usado antes de palavras que começam com som de vogalVeja exemplos:

an animal, a machine, an hour, a day, an engineer, a doctor, an architect, a student

Quando dizemos “uma casa antiga” ou “um ator famoso” em inglês, devemos lembrar que o adjetivo virá sempre à frente do substantivo. Por exemplo, não dizemos a house old para “uma casa antiga”, ou an actor famous para um ator famoso”. Dizemos an old house a famous actor – assim, an  são usados à frente dos adjetivos. E, seguindo a regra, quando o adjetivo começa com som de vogal, an vem à frente.

Veja como fica:

a house —> an old house [uma casa antiga]

an actor —> a famous actor [um ator famoso]

a girl —> a tall girl [uma garota alta]

a teacher —> an intelligent teacher [um(a) professor(a) inteligente]

 

Atenção: apesar das letras Y e W soarem como vogais para nós, usa-se a(e não an) à frente de palavras que começam com essas letras. Veja estes exemplos:

a woman —> a young woman

a year —> an excellent year

an architect —> a wonderful architect

 

Com palavras que começam com o som “íu”, como European, university, ukelele, etc., usamos a, e não an.

a European woman —> an old European woman

a university —> an excellent university

 

Uma observação final: em português, não usamos muito um e uma para falar da profissão de alguém. Dizemos apenas “Eu sou professora” ou “A Maria é advogada”. Já no inglês, a e an sempre precedem a profissão de uma pessoa (como se estivéssemos dizendo “Eu sou uma professora” ou “A Maria é uma advogada”).

Eu sou professora. I’m a teacher.

A Maria é advogada. Maria is a lawyer.

Ele é arquiteto. He’s an architect.

 

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS:

Habilidade – Compreensão geral específica de leitura


DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS

 

  1. Complete com a resposta da explicação:

2.      AN significam __________________ em Português.

3.      Antes de palavras que começam com som de vogal usamos ___________

4.      Antes de palavras que começam com som de consoante usamos _______

2. Complete com ou an

a)     She has ________ black dog. (Ela tem um cachorro preto)

b)     He wants ______ piece of that cake. (Ele quer um pedaço daquele bolo)

c)     I love to eat ____apple every morning. (Eu amo comer uma maçã toda manhã)

d)     She has ________ interesting idea.(Ela tem uma ideia interessante

e)      My dad got ________new job. (Meu pai conseguiu um novo emprego

f)      Sarah wants to be ________dancer. (Sarah quer ser uma dançarina

g)      I will take ________ taxi. (Eu pegarei um taxi)

h)     Maria is ________ good girl. (Maria é uma boa menina

i)        My cousin wants to be ________astronaut. (Meu primo quer ser um astronalta)

j)       She is ________ beautiful girl. (Ela é uma menina linda)

3. Crie uma frase sobre você com um dos artigos ou an


RECURSOS:

Computador, celular ou outro meio para acessar os links

Reforço com os canais disponíveis ao aluno:

Centro de Mídias https://centrodemidiasp.educacao.sp.gov.br/

Blog do Salim https://eesalimfarahmaluf.blogspot.com/

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

A avaliação desta atividade se dará conforme devolução do aluno, a entrega das atividades será considerada presença e participação, que juntas somarão para a nota.

A resposta deve ser inserida dentro deste plano e devolvida no e-mail para locatelle@professor.educacao.sp.gov.br no título colocar o nome completo, a sala e a data desta aula

 

Lingua portuguesa/profºThiago

LÍNGUA PORTUGUESA  -  3º (TA, TB E TC) EJA

ATIVIDADES REFERENTES A SEMANA 8 A 11/09

ESSAS ATIVIDADES DEVERÃO SER ENTREGUES ATÉ 11/09 (IMPRETERIVELMENTE)

CRÔNICA: A ÚLTIMA CRÔNICA - FERNANDO SABINO

 

Crônica: A Última Crônica


                                                   

        A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: “assim eu quereria o meu último poema”. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

        Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

        Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho – um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.

        A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

        São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: “Parabéns pra você, parabéns pra você…”

        Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura – ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido – vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

        Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.”

 Fernando Sabino. In: Para gostar de ler.

São Paulo: Ática, 1979-1980.

 

 

 

 

QUESTÕES DE ORDEM INTERPRETATIVA

 

01 –Quem é o autor?

      

 

02 – Qual era a finalidade do autor ao entrar no botequim?

 

03 – De acordo com o texto, identifique:

a)   Foco narrativo:

b)   Cenário:    

c)   Personagens principais:

d)   Tempo:

 

04 – Qual a profissão do narrador? Retire do texto que justifique sua resposta.

 

05 – O narrador conta que entrou no botequim para tomar um café; mas qual era o real motivo?

 

 

06 – O casal senta-se no fundo do botequim. Por que motivo?

 

07– No trecho: “Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade.” Quem são esses Três esquivos?

      

08 – Reescreva o trecho em que mostra a pobreza das personagens?

 

 

09 – Para você, o texto “A última crônica” tem uma ideia de discriminação? De que tipo? justifique.

      

10 – Diante dos diminutivos (arrumadinha, negrinha, menininha, fitinha) que se refere a menina; qual o sentimento do autor?

 

11 – O que sente o autor, quando o pai da menina olha para ele e sorri?

 

12 – Qual seria a melhor definição que poderia ser dada a esta crônica?     

 

13 – Em uma crônica, o narrador pode ser observador ou personagem. Qual é o tipo de narrador da crônica em estudo? Justifique sua resposta.

      

14 – Com a maioria dos gêneros ficcionais, a crônica pode ser narrada no presente ou no pretérito.

a)   Que tipo de tempo verbal predomina na crônica em estudo?

 

b)   Que efeito de sentido a escolha desse tempo verbal confere ao texto?

 

 

·        Leia e Releia o texto , se preciso para responder as questões

·        A atividade Deve ser Entregue por E mail thiagomhz@gmail.com

·        Qualquer dúvida atenderei por intermédio do mesmo endereço eletrônico

Matemática/profºMarcelo

Atividade de Matemática 3ºTA, 3ºTB  e 3ºTC

5º semana de 08/09/2020 à 11/09/2020

Prof. Marcelo Andrade da Silva

Email : profmarcelomaua@gmail.com

Tel : 94727-4315

Respondam as questões pelo link

 

https://forms.gle/rKWsstbw5wgTGs7o7

 

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