Atividade da semana de 05 a 09 de outubro 2020
Eletivas / Profº Dayane
DISCIPLINA/TURMA:
ELETIVA (ESPORTE E
LAZER)1º/ 2º A/2ºB E 3ºA (Ensino Médio)
CONTEÚDOS:
·
Unidade Temática: Esporte e Lazer
·
Jogos Eletronicos e de app;
ATIVIDADES
·
Atividade 1- Assistir o vídeo sobre o Dia
Mundial do Coração;
·
Link: https://www.youtube.com/watch?v=AZR6gGiQ9SI
·
Atividade 2- Relatar o conteúdo do vídeo;
E-mail para devolutiva
Data de
entrega até: 12/10/2020
Eletivas / Profª Sandra
E. E.
Salim Fara Maluf
Professora: Sandra Ferraz
Nome:
Série: 3º A
Eletiva
4°
Bimestre
Período
06/10 Duração de 90 minutos
Empreendedorismo/Profissões
Enviar as atividades para o
Whatsapp: (11) 98024-9299
1. O que
é empreendedorismo privado?
Habilidades: Analisar, Interpretar os
recursos expressivos das linguagens, relacionados ao texto, reconhecer os usos
nas diferentes formas de comunicação.
3ºSérie A /Manhã
Arte/Profº Edlenne
Artes Visuais
ESCOLA
E.E. Salim Farah Maluf
Professora Edlenne Cristina
Disciplina artes, Ensino médio 3ªA, 3B
E-mail Edlenne190@gmail.com
Watts
11993670617
Tema: Música
ATIVIDADE 1
Responda e
justifique as questões abaixo:
1-Quais seus
estilos musicais preferidos?
2-Quais suas
músicas preferidas?
3-Qual seu
interprete ou compositor preferido?
4-Justifique o
motivo de sua preferência pelas respostas da questão anterior.
5-As mídias
sociais te influenciaram em suas preferências?
6-Quais são os
temas abordados nas músicas e estilos musicais de sua preferência?
7-Dentre suas
respostas, os artistas são brasileiros ou de outra nacionalidade? As músicas
são mais atuais ou antigas? Quais instrumentos mais utilizados nelas?
Biologia/Profº Ismael
E.E. Salim Farah
Maluf.
|
3°A – Professor Ismael. Disciplina: Biologia E-mail:
ismaelpereira@prof.educacao.sp.gov.br |
Atividade: Realize uma
atividade de três questões com respostas sobre o tema da aula anterior, as
Angiospermas. |
Tempo para realização: Uma semana. ( Duas
aulas de 45 minutos cada ). |
DIRETORIA DE ENSINO LESTE 3
ANO LETIVO 2020 – 3°Bi – 05/10/2020 a 09/10/2020.
Atividade
Realize uma atividade com três questões com
respostas sobre o tema da aula anterior, as Angiospermas.
Entregar as respostas via e-mail: ismaelpereira@prof.educacao.sp.gov.br
Não se esqueça de colocar seu nome completo,
número, série e nome da escola.
SE ALGUM ALUNO
ENCONTRAR DIFICULDADE PARA REALIZAR A ATIVIDADE PODERÁ FAZER EM DUPLA.
Educação física/Profº Denise
PROFESSORA DENISE
|
AULAS PREVISTAS 02
DATA: 05/10 a 09/10/2020 |
DISCIPLINA/TURMA: 3°
A MANHÃ.
EDUCAÇÃO FÍSICA |
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CONTEÚDOS:
JOGOS DIGITAIS E O FATOR LÚDICO |
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Aula I: Pesquise sobre o Lúdico nos jogos digitais
Tempo para realização da atividade: 45 minutos
Aula
II: Explique a relação do lúdico nos jogos digitais e a
aprendizagem. Apresente argumentos que evidenciem a aprendizagem ser mais
interessante para o indivíduo que joga e aprende por meio do jogo.
Tempo para realização da atividade: 45 minutos |
|
Você pode realizar a atividade pelo Google Classroom, ou,
enviar a atividade por email para: atividadesprofessoradenise@gmail.com
(pode ser fotos, arquivos ou no corpo do email) Caso não tenha acesso, faça em seu próprio caderno. Não se
esqueça de colocar o seu nome completo, ano/série/turma e a data em que a
atividade se refere. |
Filosofia/Profº Hosana
ATIVIDADE DE FILOSOFIA(05 a 09 /10)
PROFESSORA: HOSANA EMAIL:
hosanahelen2301@gmail.com
DISCIPLINA: FILOSOFIA
TURMA:3ºA
DURAÇÃO: 2 aulas semanais
HABILIDADE EF08H101: Após
realizar a leitura do texto, identificar aspectos conceituais, a relação entre
eles e o mundo contemporâneo. Desenvolver a compreensão textual e a
Interpretação do texto, destacando os aspectos mais relevantes do Tema
abordado.
Com base no texto da aula anterior, faça um breve
resumo sobre o seu entendimento sobre o tema EXCLUSÃO SOCIAL.
Sociologia/Profº Hosana
ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA (05 a 09
/10)
PROFESSORA: HOSANA EMAIL:
hosanahelen2301@gmail.com
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA
TURMA:3ºA
DURAÇÃO: 2 aulas semanais
HABILIDADE EF08H101: Após
realizar a leitura do texto, identificar aspectos conceituais, a relação entre
eles e o mundo contemporâneo. Desenvolver a compreensão textual e a
Interpretação do texto, destacando os aspectos mais relevantes do Tema
abordado.
Com base no texto da aula anterior, faça um breve
resumo sobre o seu entendimento sobre o tema INCLUSÃO .
Física/Profº Romeu
ANO LETIVO 2020 – 2º BIMESTRE
MODELO DE AULA DO PROFESSOR |
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PROFESSOR José Romeu Gobo |
AULAS
PREVISTAS
2
aulas por semana 05/10 a 09/10//2020 |
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DISCIPLINA/TURMA: Física Turma 3° A |
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CONTEÚDOS:
Interação elétrica e
magnética, o conceito de campo e as leis de Oersted e da indução de Faraday.
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HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS
Identificar as linhas do campo
magnético e reco-nhecer os polos magnéti-cos de um ímã, por meio de figuras
desenhadas, malhas de ferro ou outras representações; Representar o campo
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DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS: Atividade de estudos ( 9 ) Apostila do 2 bimestre páginas 29 Faça atividade proposta
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RECURSOS: Caderno do aluno livro didático, internet
( WhatsApp, blog,
Centro de Mídias, Youtube, etc.)
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AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO: ( Formativa ,continua e processual ) com atividade
individual e em dupla
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DATA: ___/__/_ __ |
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Química/Profº Lucilene
QUÍMICA
E. E. SALIM
FARAH MALUF
SEMANA DE 05/10 A
09/10/2020
Professora: Lucilene Pereira
dos Santos
Disciplina: Química
Turma: 3ºA 02
aulas semanais (90 minutos)
Tema: Isômeros: Parte II
Desenvolvimento:
Retomar a nomenclatura dos
hidrocarbonetos.
Pesquise sobre:
- Isomeria plana de cadeia;
- Isomeria plana de função;
- Isomeria plana de posição;
- Isomeria plana de
compensação ou metameria;
- Isomeria plana de tautomeria.
Faça o registro da pesquisa em
seu caderno e os exemplos eu vou enviar fotos no PV é só me chamar no WhatsApp
Agora resolva os exercícios a
seguir
1)
O 2,3-dimetil-but-2-eno (2,3-dimetil-2-buteno)
é isômero de:
a)
2,3-dimetil-butano.
b)
Hex-2- ino (2- hexeno).
c)
Ciclo- hexano.
2)
Entre as amina s:
H3C—CH2---CH—CH3 e H3C—CH2—CH2—CH2
/
/
NH2
NH2
ocorre Isomeria:
a) de função
b) de cadeia
c) de posição
d) especial geométrica
3)
Um químico possui em seu laboratório duas
amostras. Uma delas é uma substância pura obtida a partir de um mineral. A
outra é uma substância pura que foi separada de um fluido fisiológico de um
animal. Entretanto, ambas apresentam a mesma massa molar.
Encontre
a alternativa que contém a afirmação correta sobre a situação descrita.
A) As
duas amostras são de substâncias diferentes, porque uma é inorgânica e a outra
é orgânica.
B) As
duas amostras são da mesma substância, porque ambas possuem a mesma massa
molar.
C) As amostras
podem ser de substâncias isômeras.
D) O
químico precisara determinar a fórmula mínima de ambas substâncias para saber
se as amostras são iguais ou diferentes.
E) As
massas correspondentes a 1 mol de cada uma das substâncias podem ser diferentes.
Ao
terminar a atividade enviar para o e-mail: entregadeatividades.lucilene2020salim@hotmail.com no assunto do e-mail você deverá colocar seu
nome completo, ano, turma e a semana em que a atividade foi postada.
Plantão
de dúvidas é na quarta-feira das 9 as 9:50 via e-mail ou Whats
Geografia/Profº Djair
EE SALIM FARAH MALUF. Atividades
da semana de 05 a 09 do 10 de 2020.
Série: 3º
Anos : A . – Professor: Djair
Santos. Disciplina: Geografia. 3º
Bimestre.
Atividade: Leitura, pesquisa e compreensão do texto.
Quantidade de aulas: 2 aulas
semanais de 45 minutos.
Habilidades: Identificar
fatores socioeconômicos e/ou políticos responsáveis pelo fluxo migratório
África-Europa.
GEOGRAFIA : Fluxo migratório África-Europa ( 1 / 2 ).
As perigosas rotas de migração
para entrada na Europa - Atualizado em 15
setembro 2014.
CRÉDITO, BBC WORLD SERVICE
Rotas mapeadas
Anualmente milhares de pessoas – muitas delas
fugindo de conflitos na África e no Oriente Médio – arriscam suas vidas
cruzando o Deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo em veículos e barcos precários
para chegar à Europa.
Organizações não-governamentais estimam que
aproximadamente 20 mil pessoas podem ter morrido tentando chegar à Europa nas
últimas duas décadas.
Para ter um diagnóstico mais preciso do problema, a
Frontex (agência europeia de fronteiras) e o Centro Internacional para
Desenvolvimento de Políticas Migratórias produziram uma série de mapas que
identificam as maiores rotas centros de concentração usados pelos migrantes na
região.
Nos dois casos mais recentes, centenas de
imigrantes ilegais morreram em dois naufrágios. No primeiro deles, ocorrido na
quinta-feira, até 500 pessoas estavam em uma embarcação que afundou perto da
Ilha de Malta, no Mediterrâneo.
A Organização Internacional de Imigração citou dois
sobreviventes palestinos, que alegam que traficantes afundaram de propósito o
barco após uma discussão a bordo. As autoridades maltesas ainda não comentaram
o incidente.
Itália substitui Espanha como principal destino de
imigrantes vindos da África
A maior parte dos migrantes que cruzam o
Mediterrâneo a partir da Líbia e da Tunísia são originários da Eritréia e da
Somália. Contudo, a guerra civil na Síria está elevando o número de sírios que
também usam essa rota.
No último ano, intensificou-se ainda mais a saída
de imigrantes a partir Líbia. Traficantes de pessoas estão se aproveitando do
caos político no país, onde milícias rivais estão em conflito, tornando o país
um importante ponto de partida em muitas destas viagens.
No último mês, foram registrados ao menos quatro
naufrágios de barcos que partiram do país.
O número de usuários das várias rotas ao longo do
Mediterrâneo tem fluxo e refluxo.
De 2008 a 2012, um grande número de migrantes
cruzou o mar entre a Turquia e a Grécia pela chamada Rota do Mediterrâneo do
Leste, segundo a Frontex. Para fazer frente a isso, a Grécia reforçou seus
controles de fronteira com mais 1,8 mil policiais.
Mas a Frontex diz que a área continua problemática e aponta para
"incertezas relacionadas à insustentabilidade dos esforços (gregos) e
evidências de que os imigrantes aguardam na Turquia pelo fim da operação".
Na última década, a rota que passa pelo centro do
Mediterrâneo tem experimentado picos periódicos no tráfego de imigrantes.
Dados da Acnur sugerem que cerca de 25 mil pessoas
chegaram na Itália a partir do norte da África em 2005. Esse número diminuiu
para cerca de 9,5 mil em 2009.
Porém em 2011 esse número voltou a crescer
atingindo a marca de 61 imigrantes. A alta foi motivada pelo conflito da Líbia,
que culminou com a queda do coronel Muammar Khadafi.
No começo da década, a rota mais popular entre
imigrantes ilegais era entre o oeste africano e a Espanha. Ela incluía
territórios espanhóis no norte da África como Ceuta e Melilla e as Ilhas
Canárias.
Aproximadamente
32 mil imigrantes teriam usado esse caminho em 2006, porém o número caiu para
cerca de 5,4mil em 2011.
O direito à vida e as mortes de migrantes no
mar
Ano após ano, nas águas do Atlântico e do Mediterrâneo, ocorrem
milhares de falecimentos de pessoas que buscam migrar da África para a Europa.
É difícil saber com certeza a totalidade de pessoas que perdem a vida durante a
tentativa de migrar para outro país, e é igualmente ou ainda mais complexo
pronunciar-se – juridicamente – sobre a responsabilidade dos Estados nessas
circunstâncias. Evidentemente, essa dificuldade se desvanece quando é
demonstrada uma relação causal entre certas condutas e tal desenlace, como
poderia ser nos casos em que as mortes ocorreram durante as operações de
devolução ou expulsão, com as pessoas sob custódia de autoridades públicas.
Entretanto, no que diz
respeito aos que morreram no trajeto marítimo, a questão é mais complicada.
Nesse ponto, deve-se distinguir a responsabilidade penal e a responsabilidade
relativa aos direitos humanos. Os obstáculos que podemos encontrar na
determinação de pessoas responsáveis do ponto de vista penal não nos impede de
realizar algumas reflexões de uma perspectiva humanitária, centrada no
comportamento dos Estados. Assim, como nos demais direitos fundamentais, os
Estados devem respeitar e satisfazer o direito à vida. No contexto das
políticas de controle migratório, a obrigação de respeitar traduz-se no dever
de abster-se de adotar qualquer tipo de medida que possa redundar, direta ou
indiretamente, na violação deste direito.
Diante disso, cabe destacar que existem numerosos informes que
indicam duas conexões direitamente relevantes para esta análise. De um lado,
políticas migratórias européias cada vez mais restritivas e o aumento da
migração irregular e das redes de tráfico de pessoas (delito cujas vítimas
principais são as pessoas, não os Estados). Por outro, o aumento e a
diversidade dos mecanismos de controle da migração irregular no Mediterrâneo e
da costa atlântica marroquina, com a partida de cayucos com migrantes mais ao
sul (Mauritânia, Senegal), o que aumenta notavelmente não apenas a distância a
ser percorrida, mas também a periculosidade da viagem22.
Essa vinculação entre o
endurecimento das políticas migratórias, o controle maior da migração irregular
e o aumento do número de pessoas mortas no mar exige, ao menos, uma reflexão
sobre a responsabilidade dos Estados europeus por adotar medidas que contribuem
(junto a outros fatores, claro) para a perda da vida de milhares de pessoas.
Por outro lado, a obrigação de satisfazer os direitos humanos
contém o dever de estabelecer as políticas e medidas necessárias para que as
pessoas possam gozar efetivamente desses direitos. Nesse sentido, poderíamos
dizer que, na medida em que entre os objetivos anunciados pela Agencia FRONTEX
e pelos estados que patrulham as águas internacionais, africanas e europeias,
para impedir a migração irregular está o de prevenir a morte de migrantes ou
reduzir o risco dessas viagens, suas ações constituem uma forma de tentar
garantir o direito à vida.
Isso não seria errôneo. De todo
modo, deve-se dizer que, de um lado, o resgate no mar constitui uma obrigação
do direito internacional (CONVENÇÃO SOBRE O DIREITO DO MAR, art. 98.1;
CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE BUSCA E SALVAMENTO MARÍTIMOS, §. 2.1.10;
A migração, mesmo irregular (ou melhor, especialmente a
irregular), é uma decisão extrema que se dirige, precisamente, a tentar exercer
de maneira efetiva o direito à vida em condições dignas, assim como o direito à
livre circulação e o direito de sair do país24.
A privação dos componentes (direitos) que são interdependentes do direito à
vida (saúde, trabalho, habitação), do direito a um padrão de vida adequado, é
justamente uma das principais causas da migração que se realiza por vias
irregulares, de forma mais vulnerável e arriscada.
Por isso, com mais razão
ainda, é que os Estados deveriam abster-se de continuar com políticas que podem
aumentar esses riscos e vulnerabilidades, provocando a morte de milhares de
pessoas que buscam uma vida mais digna para si e para sua família. Estamos
diante das circunstâncias e consequências mais extremas da hierarquização da
mobilidade global (BAUMAN, 1999, p. 93-123). Como afirma De Lucas, o direito à
circulação não pode ser "um destino fatal, uma empresa perigosa e
degradante que aparece como a única opção para […] escapar da miséria, da
ausência de liberdade, de oportunidades de vida" (DE LUCAS, 2006, p. 40).
DIREITOS HUMANOS
EM MOVIMENTO: MIGRANTES E REFUGIANTES - Este artigo está disponível online
em: < www.revistasur.org
>.
Esta atividade é, somente de
leitura e pesquisa, não é preciso enviar respostas.
Registre
no caderno, com tema e data.
Para entregar, não se esqueça
de colocar nome, número e série. Se enviar fotos do caderno, coloque o nome
acima de cada página assim como o tema da atividade.
Envie para: djairsantos@prof.educacao.sp.gov.br
Reflexão
sobre os nossos tempos:
“O FORTE CHORA . . . O
FORTE ENTRISTECE . . .
O FORTE ESMORECE E ÀS VEZES DESFALECE . . .
MAS UMA COISA É CERTA: O FORTE NÃO DESISTE” !
História/Profº Silvio
PROFESSOR SILVIO – HISTÓRIA
PARA TODAS AS TURMAS: 9A, 2A, 2B, 3A, 2TA, 2TB, 3TA, 3TB, 3TC
SEMANA DE 05 A 09 DE OUTUBRO
Para esta semana continuaremos com a atividade da aula anterior e os estudantes que devem alguma atividade devem aproveitar para colocar em dia.
Inglês/Profº Silvana
ANO
LETIVO 2020 – 3º BIMESTRE
Escola
Salim Farah Maluf
LÍNGUA INGLESA |
|
PROFESSORA: SILVANA
|
E-mail:
silvana.ingles34@yahoo.com Período
de Entrega: 05/10 à 09/10/2020. Nome-
Número-Série e Data da realização da atividade.
|
DISCIPLINA/TURMA: 3º
A
AULAS PREVISTAS: 02
|
|
CONTEÚDOS: Leitura e interpretação de texto: Most
people today have a mobile phone – Enem 2018. |
|
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS:
Ler,
compreender, analisar e interpretar: anúncio, boletins informativos, guia de
orientação, piadas, adivinhas e diálogos, inferindo seus traços
característicos, bem como suas finalidades e usos sociais. |
|
Most people today have a mobile phone – Enem
2018.
Most
people today have a mobile phone. In fact, many people can't imagine how they
ever got along without a portable phone. However, many people also complain
about cell phone users. People complain about other people loudly discussing
personal matters in public places. They complain when cell phones ring in
movie theaters and concert halls. They complain about people driving too
slow, and not paying attention to where they are going because they are
talking on a cell phone. And they complain about people walking around talking
to people who aren't there. Whenever a new communications technology
becomes popular, it changes the way society is organized. Society has to
invent rules for the polite way to use the new devices. Our social etiquette,
our rules of politeness for cell phones, is still evolving. Disponível
em: www.indianchild.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).
O uso
de celulares em lugares públicos tem sido prática corrente. O texto aponta
que essa prática tem gerado:
A - anseios
por recursos para ampliar os benefícios dos dispositivos.
B- reclamações
sobre a falta de normas no comportamento dos usuários.
C- questionamentos
a respeito da dependência constante dessa tecnologia.
D- discussões
acerca da legislação para a comercialização de telefones.
E- dúvidas
dos usuários em relação ao manuseio de novos aparelhos. |
Língua Portuguesa/Profº Silvia
Atividade de
Língua Portuguesa - 3ª série A - Profª.: Sílvia - semana de 04 a 09/10/2020
1) (UFAC/2011) Carlos Drummond de Andrade é um grande poeta da denominada Segunda
Geração do Modernismo cujas principais características são:
I. Grande
preocupação com a renovação da linguagem.
II. Arte pela
arte.
III. Produção com forte dimensão social.
a) Somente a afirmação
I está correta.
b) As afirmações
II e III estão corretas.
c) As afirmações I
e III estão corretas.
d) Somente a
afirmação III está correta.
e) Somente a afirmação II está correta.
2) IBMEC
SP/2011)
1ª parte do poema “Eu, etiqueta”
Carlos
Drummond de Andrade
Em minha calça
está grudado um nome
que não é meu
de batismo ou de cartório,
Um
nome…estranho.
Meu blusão traz
lembrete de bebida
que jamais pus
na boca, nesta vida.
Em minha
camiseta, a marca de cigarro
que não fumo,
até hoje não fumei.
Minhas meias
falam de produto
Que nunca
experimentei
Mas são
comunicados a meus pés.
Meu tênis é
proclama colorido
de alguma coisa
não provada
por este
provador de longa idade.
Meu lenço, meu
relógio, meu chaveiro,
minha gravata e
cinto e escova e pente,
meu copo, minha
xícara,
minha toalha de
banho e sabonete,
meu isso meu
aquilo,
desde a cabeça
ao bico dos sapatos,
são mensagens,
letras
falantes,
gritos visuais,
ordens de uso,
abuso, reincidência,
costume,
hábito, permanência,
indispensabilidade,
e fazem de mim
homem-anúncio itinerante,
escravo da matéria anunciada.
Carlos Drummond de Andrade é considerado o poeta mais importante do
nosso Modernismo e pertenceu à segunda geração desse período literário.
Assinale as principais características dessa fase, visivelmente detectadas no
poema:
a) Literatura politizada, marcada pelo
questionamento da realidade e comprometida com as transformações sociais
enfrentadas pelo país.
b) Subjetividade, o culto ao “EU”, ao
individualismo e à liberdade de expressão.
c) Predomínio da razão sobre os sentimentos e
uso de uma linguagem mais sóbria, sem excessos e figuras de linguagem.
d) Literatura marcada pela obscuridade. A
realidade é revelada de uma forma imprecisa e vaga.
e) Culto excessivo da forma, expresso por meio
de malabarismos sintáticos e abusos de figuras literárias, o que resulta em um
rebuscamento exagerado da linguagem.
3) (PUC-RS)
"Não faça
versos sobre acontecimentos,
Não há criação
nem morte perante a poesia.
Diante dela, a
vida é um sol estático,
Não aquece nem ilumina."
Uma
das constantes da obra de Carlos Drummond de Andrade, como se verifica nos
versos acima, é:
a) a louvação do
homem social.
b) negativismo
destrutivo.
c) a violação e
desintegração da palavra.
d) pessimismo
lírico.
e) questionamento da própria poesia.
4) (UFSM-RS-adaptada).
Assinale a alternativa incorreta a respeito da poesia de Carlos Drummond de
Andrade:
a)
O jogo verbal, em alguns poemas, acentua a
relativização das várias faces da realidade.
b) O sujeito poético, várias vezes,
reveste suas expressões de um fino traço de humor.
c) O sujeito poético, constantemente,
transmite sensações de dúvida e de negação.
d) Os versos que contêm uma ênfase
mística podem ser vistos como produtos do fervor católico do poeta.
e) Importantes poemas publicados na
década de 1940 tratam de temas de caráter social.
5)
(FGV 2018)
Legado
Que lembrança darei ao país que me deu
tudo que lembro e sei, tudo quanto senti?
Na noite do sem-fim, breve o tempo esqueceu
minha incerta medalha, e a meu nome se ri.
E mereço esperar mais do que os outros, eu?
Tu não me enganas, mundo, e não te engano a ti.
Esses monstros atuais, não os cativa Orfeu,
a vagar, taciturno, entre o talvez e o se.
Não deixarei de mim nenhum canto radioso,
uma voz matinal palpitando na bruma
e que arranque de alguém seu mais secreto
espinho.
De tudo quanto foi meu passo caprichoso
na vida, restará, pois o resto se esfuma,
uma
pedra que havia em meio do caminho.
Carlos
Drummond de Andrade, Claro enigma.
É compatível com o poema de Drummond o que se
encontra na seguinte alternativa:
a)
O poeta realiza um balanço, entre decepcionado e
irônico, de seu próprio percurso poético, o que inclui até mesmo uma referência
a um de seus poemas anteriores mais conhecidos.
b)
O poema
recupera a forma clássica do soneto com o intuito principal de criticar o
tradicionalismo que assolava a poesia brasileira desde a assim chamada “Geração
de 1945”.
c)
O texto
se configura como uma profissão de fé nacionalista, dirigida contra o caráter
enganoso e nocivo das influências estrangeiras sobre a cultura nacional.
d)
O eu lírico lança mão da metalinguagem para dar
voz a seu amargo arrependimento de ter participado do movimento modernista, que
ele agora repudia.
e)
A presença de referências mitológicas, em
especial ao mito de Orfeu, insere o poema na tradição pagã inaugurada, no
Brasil, pelo Parnasianismo.
Enviar a atividade para o e-mail: silviasline@outlook.com. Qualquer dúvida entrar em contato pelo grupo
de whatsapp ou no privado.
Matemática/Profº Rosélia
ANO LETIVO 2020 – 2º BIMESTRE
PLANO DE ATIVIDADES
DO PROFESSOR |
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PROFESSORA: ROSÉLIA
|
AULAS PREVISTAS 5 AULAS
SEMANA do dia 05 á 09/10DE 2020. |
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DISCIPLINA/TURMA: MATEMÁTICA
3ª A Ensino Médio |
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CONTEÚDOS:
Ø Formação de filas sem
elementos repetidos Ø Formação de filas com
elementos repetidos |
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DESENVOLVIMENTO E
ESTRATÉGIAS: Retomada dos
conteúdos. Assistir as aulas dos links abaixo e fazer os registros
no caderno. ·
Assistir as aulas do CMSP e TV Cultura da semana do dia 05 á 09/10 e fazer os registros
no Caderno criando o mapa mental.(Entregar via email os mapas mental das aulas
semanais ou enviar no Class roon.
|
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AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO: ·
Avaliação Processual. ·
Faça um relato sobre as aulas dadas do dia 05 á 09/10 DE 2020 e coloque suas dúvidas e
envie para: roselia.scardelato044@gmail.com
|
|
||||
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DATA:
09/10/2020. |
|
|
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Projeto de Vida/Profº Rosélia
ATIVIDADE SEMANAL. PROFESSOR: ROSÉLIA |
AULAS PREVISTAS (2 AULAS) DURAÇÃO: 45 MINUTOS
CADA AULA SEMANA 05 Á 09/10/2020. |
DISCIPLINA/TURMA:
PROJETO DE VIDA 3A (E.M) |
|
CONTEÚDOS: Ø Conhecer para escolher! |
|
DESENVOLVIMENTO
E ESTRATÉGIAS: ·
“ DIÁRIO DE PRÁTICAS
E VIVÊNCIAS” “Entenda seus medos, Mas jamais deixe que eles sufoquem
os seus Sonhos” Assistir a aula do link abaixo e fazer os registros no “
DIÁRIO DE PRÁTICAS E VIVÊNCIAS” https://youtu.be/LujvQh3gQCs ( Caderno do aluno pagina 152 e 153) ·
Fazer os registros
através de TEXTOS, AÙDIOS,VÌDEOS, DESENHOS OU FOTO.) • Assistir as aulas do CMSP e TV
Cultura da semana do dia 05á
09/10/2020 e fazer os registros no Caderno criando o mapa mental.(Entregar
via email os mapas mental das aulas semanais ou enviar no Class roon. |
|
Ø Processual
( continuada), atividades individual; Ø E-MAIL:
roselia.scardelato044@gmail.com DATA 09/10/2020. |
Tecnologia e Inovação/Profº Sandra
E. E.
Salim Farah Maluf
Professora:
Sandra Ferraz
Nome:
Série: 3º A
Matéria
de Tecnologia e Inovação
4º
Bimestre
Atividade
08/10 Duração de 45 minutos.
Enviar
as atividades para o Whatsapp: (11) 98024-9299
1.
O que é tecnologia de ponta?
Habilidades:
Analisar, Interpretar os recursos expressivos das linguagens, relacionados ao
texto, reconhecer os usos nas diferentes formas de comunicação.
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3ºSérie B /Noturno
Arte/Profº Edlenne
Artes Visuais
ESCOLA
E.E. Salim Farah Maluf
Professora Edlenne Cristina
Disciplina artes, Ensino médio 3ªA, 3B
E-mail Edlenne190@gmail.com
Watts
11993670617
Tema: Música
ATIVIDADE 1
Responda e
justifique as questões abaixo:
1-Quais seus
estilos musicais preferidos?
2-Quais suas
músicas preferidas?
3-Qual seu
interprete ou compositor preferido?
4-Justifique o
motivo de sua preferência pelas respostas da questão anterior.
5-As mídias
sociais te influenciaram em suas preferências?
6-Quais são os
temas abordados nas músicas e estilos musicais de sua preferência?
7-Dentre suas
respostas, os artistas são brasileiros ou de outra nacionalidade? As músicas
são mais atuais ou antigas? Quais instrumentos mais utilizados nelas?
Biologia/ProfºRene
Plano de aula semanal:
Período :de 05/10 a 09/10/
Disciplina : biologia
Prof : Rene
Turmas : 3 B e 3 C
Tema : sentidos
Atividade : pesquisaros receptores sensoriais
Quimiorreceptores
Mecanorreceptores
Fotorreceptores
termorreceptores
Habilidade : compreender o funcionamento dos órgãos dos sentidos
Material : livro didático biologia ens. Médio ou internet . nos dois casos citar a fonte
Responder em renecaesquerdo@outlook.com.br
Educação física/Profº
Filosofia/ProfºClaudio
E.E. Salim Farah Maluf. Diretoria de Ensino Leste 3 |
3º B ,3ºC- Noturno. Ano letivo 2020 3° bimestre: 05/10/2020 a 09/10/2020 – Professor: Cláudio Lemos. Disciplina: Filosofia. Envio das atividades: E-mail: claudiolemos1984@outlook.com |
Atividade: faça a leitura dinâmica da grande obra da literatura clássica: Romeu e Julieta baseado nos temas anteriores, partindo do pensamento filosófico de Platão a respeito de um dos temas principais: o amor. O título se dá a partir do lema: Quando o delírio é um dom divino. |
Tempo para realização: Uma semana. |
Ano letivo: 2020 – 3° bimestre – 05/10/2020 a 09/10/2020
Time line da aula anterior e considerações iniciais da filosofia de Platão: Quando o delírio é um dom divino. O amor é loucura?
Tese da aula anterior: O mito do nascimento de Eros é usado por Platão para ilustrar a característica fundamental do amor: a insuficiência. Ama-se quando se deseja algo que não se tem e por isso o amor pode ser considerado filósofo. De fato, assim como amor não tem beleza, mas a deseja, o filósofo deseja a sabedoria sem possuí-la. Portanto, o amor é essencialmente uma necessidade não satisfeita, a percepção da falta de alguma coisa essencial para a própria completude. Resumo: “O amor é filho da pobreza e da riqueza: da pobreza, porque constantemente pede, e da riqueza porque constantemente se dá” – Platão. O Banquete, texto do qual foram extraídas as passagens que iremos analisar.
Time line da tese da aula anterior: segundo Platão o “amor é filho da pobreza e da riqueza” -, Platão usa o mito para exemplificar a questão principal: o que é o amor? Deste modo farei uma breve síntese do mito: A fim de comemorar o nascimento de Afrodite, todo o Olimpo festeja e, ao final, quando todos jazem embriagados pelos cantos, surge uma figura magérrima, em trajes andrajosos: é Pênia, que mendiga os restos. Deitado no jardim de Zeus ela vê o filho da Prudência, Poros, afastado de todos. Pênia, que buscava justamente obter algum recurso, decide então ter com ele um filho e, aproximando-se, o desperta e obtém então o filho desejado: Eros, o deus do Amor. Por haver sido gerado no dia do nascimento da deusa da Beleza, o Amor ser-lhe-á o companheiro e terá características únicas: nem mortal, nem imortal, pois surge e desaparece - filho que é da falta e da abundância - herança da mãe e do pai dos quais Platão citou acima.
Aula atual: Quem não conhece a trágica história do casal que morreu por amor? Dramática, intensa e visceral, a peça aborda o romance entre Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. Filhos de famílias inimigas e movidos por uma paixão arrebatadora, eles se casam secretamente, mas acabam traídos pelo destino, em uma trama cheia de reviravoltas que, há séculos, conquista leitores e plateias.
Mas será que o que a dupla sentia poderia ser, verdadeiramente, considerado amor? Será que é justamente a não concretização do desejo do casal que dá força a essa narrativa? Será que seus alunos diferem a paixão do amor?
E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje?
Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco?
O texto genial de Shakespeare ainda proporciona discussões sobre o conflito entre pais e filhos, a intolerância e rivalidade entre grupos e a importância do diálogo.
Como se vê, a peça escrita no século 16 continua instigante e atual. Por isso, é um clássico: trata de questões humanas que não envelhecem nem saem de moda.
Resumo da obra: Romeu e Julieta são os protagonistas dessa história de amor. Eles se apaixonam perdidamente.
No entanto, ambas as famílias tem uma longa história de disputas. Romeu, que pretende casar com Rosalina, muda de ideia quando conhece a filha única dos Capuleto. Após o encontro, eles decidem se casar.
Eles se conhecem num baile de máscaras que ocorreu na cidade de Verona (Itália) e logo se apaixonam.
Entretanto, eles desconhecem suas origens, ou seja, nem imaginam que aquele amor pode causar muitos problemas.
Com a esperança das famílias se entenderem, Frei Lourenço, amigo e confidente de Romeu, realiza secretamente o casamento dos jovens.
Uma das peripécias da obra é o duelo que ocorre entre Teobaldo, primo de Julieta, Mercúcio, amigo de Romeu, e o próprio Romeu. Como resultado dessa briga, Teobaldo e Mercúcio morrem.
Diante disso, o príncipe de Verona decide exilar Romeu da cidade. No entanto, ele aparece durante à noite para se encontrar com sua amada Julieta.
Nesse momento, eles tem uma noite de amor. Julieta que está prometida por Páris, um jovem nobre e parente do príncipe, tenta adiar a data do casamento, porém sem sucesso.
Desesperada com esse fato, Julieta decide pedir ajuda ao Frei Lourenço. Ele lhe oferece uma bebida que supostamente parecerá que está morta.
Com isso, ele manda uma carta ao Romeu, que ainda está exilado, para revelar seu plano e unir definitivamente o casal.
Todavia, Romeu não recebe a mensagem do Frei e por seu criado Baltasar fica sabendo da "morte" de Julieta. Inconformado, ele compra um veneno em um boticário.
Vai até a cripta da família Capuleto, onde está o corpo de Julieta. Ali, ele encontra com Páris, o futuro pretendente de Julieta. Eles chegam a lutar e Romeu o mata.
Após a morte de Páris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado.
Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz.
Questão reflexiva: E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje? Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco?
Sociologia/Profº Joyce
ESCOLA
SALIM FARAH MALUF
Professora:
Joyce Sociologia
3
°ANOS E.M– 3B-3C NOTURNO
Habilidades: Ler
e interpretar a lei, compreender o seu real significado, sair do senso comum
Atividade: Pesquisa
Tempo
para realização: 1 semana (2 aulas)
Instrumento
Para verificar a Aprendizagem: Perguntas
Presidente
Ernesto Geisel, ministrou o Brasil do ano de !974, a 1979;
|
1) Quais foram os
principais pontos positivo na gestão Ernesto Geisel /
2) Quais os pontos
Negativos da sua gestão?
3) Qual sua opinião sobre a
gestão deste presidente
Email: joycedancy@yahoo.com.br
Estarei
online de terça-feira e quinta-feira das 13h as 15h para esclarecer quaisquer
duvidas.
Física/ProfºMarcelo
Atividade de Física 3ºB e 3ºC
9º semana de 05/10/2020 à 09/10/2020
Prof. Marcelo Andrade da Silva Email : profmarcelomaua@gmail.com
Tel : 94727-4315
O aluno que já entregou todas as cinco atividades deverá assistir as pelo Centro de Mídias no aplicativo de celular, não seu sendo possível acompanhar pelo facebook ou ainda por TV aberta.
Química/ProfºPatricia
Prof.ª Patricia
Disciplina: Quimica
Turma: 3º B e C
Conteúdo: História da Talidomida
Aulas previstas: 2
Desenvolvimento e estratégias: Site: http://www.talidomida.org.br/oque.asp e https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/isomeros-perigosos.htm. Pesquise sobre a história da talidomida, e faça o resumo das principais ideias
Avaliação/Sistematização: Registro escrito no caderno
Data de Entrega: 14/10/2020
Enviar para o email: prof.quimica.fisica2020@gmail.com
Geografia/ProfºErica
PLANEJAMENTO SEMANAL ( 05 A 09.10)
DISCIPLINA/TURMA: GEOGRAFIA (3 ANO B - NOITE)
CONTEÚDO: África e Europa
Alunos vamos pensar no processo de independência do Brasil, ele foi pacífico ou não?]
Quais movimentos e revoltas antecederam nossa independência de Portugal?
Pensando nesse passado conseguimos interpretar a charge a seguir verificando as semelhanças entre o processo de colonização e descolonização da América e da África, buscando estabelecer relação entre as semelhanças, diferenças e impactos da herança colonial nos dois continentes.
Faça uma análise desse processo, relacionando a leitura e interpretação da charge abaixo. Após a análise elabore um pequeno texto de 10 linhas explicando sua interpretação, é fundamental que seja com as suas próprias palavras.
OBS: Essa atividade tem duração de duas aulas, portanto aula 2/2.
● PLANTÃO DE DÚVIDAS VIA EMAIL ÀS QUINTAS-FEIRAS DAS 19 ÀS 20 HORAS ericapalaria@prof.educacao.sp.gov.br. ORIENTAÇÕES PARA O ENVIO DO EMAIL: Nome do aluno+ Turma+ semana XXXXXX
História/ProfºSergio
Conteúdo de História - 3ªs séries B, C – Prof.: Sérgio - semana de 04 a 09/10/2020
Este conteúdo é somente para copiar ou imprimir e colar no caderno.
Período Jango
João Goulart foi o 24º presidente do Brasil e seu governo estendeu-se de setembro de 1961 a abril de 1964. Muito conhecido como Jango, o político gaúcho assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em um cenário de grande crise política. O governo de João Goulart foi um dos mais atribulados da história republicana de nosso país.
A governo de João Goulart pode ser dividido nas fases parlamentarista e presidencialista. Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe Civil-Militar de 1964.
Contexto
O governo de Jango está inserido no período da Quarta República (1946 a 1964) e ficou conhecido como a primeira experiência democrática do Brasil. Foi um momento de agitação popular, envolvimento maior da população com a política, crescimento econômico, e urbanização.
As transformações em curso no Brasil refletiam diretamente no debate político, e a ampliação das demandas políticas por políticas democratizantes fez desse período um dos mais agitados politicamente em nossa história. Uma demonstração clara disso foi o crescimento dos partidos políticos em uma dimensão sem precedentes até então.
As demandas da população deram origem a movimentos sociais que exigiam o que era de direito dos brasileiros. Sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais espalharam-se em quantidade expressiva por todo o país e encabeçaram a luta dos trabalhadores urbanos por melhores condições. O movimento estudantil também ganhou força na defesa pela democracia, igualdade social e melhoria do sistema escolar no Brasil.
Nesse período, consolidou-se com grande força política o trabalhismo — ideologia política, desenvolvida por Getúlio Vargas na década de 1940, que propunha a integração do trabalhador ao discurso político, bem como medidas que promovessem certa igualdade social por meio da atuação do Estado.
Esse projeto político concentrava-se no partido criado por Vargas em 1945, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e foi ganhando força ao longo das décadas de 1940, 1950 e 1960. Essa afirmação pode ser comprovada por meio dos dados que apontam um crescimento substancial na votação do PTB e no número de deputados eleitos por esse partido ao longo da Quarta República.
Em oposição ao crescimento do projeto trabalhista estava a União Democrática Nacional (UDN), partido conservador que atuou durante toda a Quarta República, para barrar o avanço das pautas trabalhistas e dos direitos sociais, e que usou do golpismo como arma política. A UDN esteve diretamente relacionada com o Golpe Civil-Militar que derrubou Jango, em 1964, e deu início a uma ditadura no Brasil.
Posse de Jango
Como mencionado, a ampliação do projeto político trabalhista (do qual Jango fazia parte) foi acompanhada pelo crescimento de uma pauta conservadora encabeçada pela UDN. Jango já havia sofrido considerável pressão de militares e conservadores durante o segundo governo de Getúlio Vargas, e, em 1961, um novo acontecimento colocou holofotes sobre ele.
Em 1961, Goulart era vice-presidente do Brasil e estava em uma missão diplomática na China, por ordem do presidente Jânio Quadros. Em 24 de agosto, o presidente anunciou sua renúncia à presidência como parte de uma estratégia que visava um autogolpe. A estratégia de Jânio fracassou, e a polêmica concentrou-se na posse do vice, João Goulart.
Imediatamente, ministros militares anunciaram que se Goulart pisasse em solo brasileiro, para tomar posse da presidência, seria preso. Isso deu início a uma grave crise política que durou duas semanas e deixou o Brasil às margens de uma guerra civil. O que conservadores e militares desejavam era que Goulart fosse impedido de assumir a presidência.
Entretanto, esse desejo de conservadores e militares foi tido como golpismo, uma vez que a legislação brasileira, à luz da Constituição de 1946, estipulava que a posse da presidência deveria ser transmitida ao vice-presidente. Assim, a posse de João Goulart era legal. O político trabalhista até pensou em renunciar também para que nova eleição fosse convidada, mas a postura dos militares convenceu-o a resistir e lutar pela posse.
A ação dos militares e conservadores para impedir a posse de João Goulart mobilizou grupos da esquerda em prol da defesa de Jango, e o destaque vai para a atuação de Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, cunhado de João Goulart e um dos quadros mais importantes do trabalhismo brasileiro na época.
Leonel Brizola encabeçou a Campanha da Legalidade, que se espalhou pelo país para defender a posse de João Goulart. Brizola orientou Jango a retornar ao Brasil e prometeu resistência armada para garantir a posse de seu cunhado. Entrincheirou-se no Palácio do Piratini, sede do governo no Rio Grande do Sul, e realizou discursos via rádio defendendo a posse de Jango.
A atuação de Brizola garantiu apoio internacional em defesa de Goulart, além de apoio popular. O historiador Jorge Ferreira fala que o Comitê Central do Movimento de Resistência Democrática contava com 45 mil voluntários, que, armados, garantiram lutar pela referida posse|1|. Por fim, Brizola e Jango receberam apoio do III Exército, grupo formado por cerca de 40 mil soldados|2|.
A possibilidade de guerra civil durante essa crise foi real. A sede da Campanha da Legalidade, o Palácio do Piratini, em Porto Alegre, correu o risco de ser bombardeada por tropas militares que defendiam a saída golpista. A saída encontrada pelo Congresso foi enviar Tancredo Neves para o Uruguai, onde estava Jango, a fim de oferecer a este a posse da presidência desde que em um regime parlamentarista, no qual os poderes do presidente são reduzidos.
O acordo aconteceu, e João Goulart assumiu a presidência no dia 7 de setembro de 1961. Foi o primeiro e único presidente de nossa história a governar dentro de um sistema parlamentarista.
Jango na presidência
O governo de João Goulart pode ser dividido em duas fases: a parlamentarista, de setembro de 1961 a janeiro de 1963; e a presidencialista, de janeiro de 1963 a abril de 1964, quando seu governo foi interrompido pelo Golpe Civil-Militar.
Fase parlamentarista
Hermes de Lima (de terno, usando óculos) foi o terceiro primeiro-ministro da fase parlamentarista do governo de João Goulart. [1]
O parlamentarismo durou por 14 meses do governo de Jango e foi abandonado quando a população manifestou seu desejo pelo presidencialismo no plebiscito realizado em janeiro de 1963. João Goulart teve seu papel neutralizado por conta das limitações que o sistema parlamentarista impunha ao presidente.
O parlamentarismo no Brasil foi consideravelmente instável, e isso ficou simbolizado pela pouca duração dos gabinetes ministeriais. Ao todo, nosso país teve três primeiros-ministros, que foram:
· Tancredo Neves (set./1961 a jun./1962)
· Francisco de Paula Brochado da Rocha (jun./1962 a set./1962)
· Hermes de Lima (set./1962 a jan./1963)
Nesse primeiro momento do governo, João Goulart teve uma real dimensão dos problemas que o país sofria, uma vez que o endividamento do Brasil era grave e a pressão social por melhorias nas condições de vida era cada vez maior. No contexto da sua posse, camponeses e estudantes eram os dois grupos mais radicalizados, um indicativo dos graves problemas existentes nessas áreas.
Outro elemento de tensão era a inflação, que pressionava cada vez mais a renda dos trabalhadores das classes média e baixa. Por fim, João Goulart deveria equilibrar a política brasileira, garantindo a satisfação de seus opositores: os conservadores da UDN e os militares, ambos ávidos pelo golpe.
A fase parlamentarista presenciou as negociações do presidente com os Estados Unidos para resolver as dívidas brasileiras, mas elas não tiveram sucesso, uma vez que os norte-americanos estavam receosos com os rumos que o governo de João Goulart tomaria. O presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, deu permissão para que o serviço secreto norte-americano desestabilizasse o Brasil a fim de garantir a derrubada de Jango.
Na política externa, João Goulart deu continuidade à política independente de seu antecessor. Goulart defendia uma terceira via que não obrigasse o Brasil a alinhar-se obrigatoriamente ou com norte-americanos ou com soviéticos. Ele manteve boas relações com os dois lados e recusou-se a ratificar as sanções impostas pelos Estados Unidos a Cuba, na Conferência de Punta del Este, em 1962.
A relação com os Estados Unidos agravou-se com outras medidas do governo Jango, como a nacionalização das minas de ferro, localizadas no estado de Minas Gerais. Leonel Brizola, por sua vez, desapropriou uma empresa norte-americana do serviço de telefonia no estado do Rio Grande do Sul.
Ainda em 1962, o governo de Jango ratificou a Lei de Remessa de Lucros, um projeto que delimitava que empresas estrangeiras poderiam encaminhar para o exterior somente 10% do seu lucro anual. O Brasil sofreu intensa pressão do embaixador norte-americano para que essa lei não fosse sancionada, uma vez que prejudicava os interesses econômicos de empresas norte-americanas em nosso país.
Todos esses acontecimentos azedaram as relações entre Estados Unidos e Brasil. Com isso, os norte-americanos optaram por apoiar um movimento conservador e golpista, a fim de enfraquecer e, consequentemente, derrubar João Goulart. Em 1962, além dos norte-americanos, o grupo de civis e militares brasileiros atuava pelo golpe.
O último destaque a ser feito é a respeito da antecipação do plebiscito que decidiria se o Brasil permaneceria no parlamentarismo ou retornaria ao presidencialismo. Esse plebiscito estava marcado para acontecer em 1965, no último ano do governo de João Goulart, entretanto, foi adiantado e realizado em janeiro de 1963. A população decidiu, com 82% dos votos, pelo retorno ao presidencialismo.
Fase presidencialista
João Goulart, reunido com membros de seu partido, o Partido Trabalhista Brasileiro. [1]
Uma vez reintegrado aos poderes presidencialistas, João Goulart deu curso a um programa de reformas fortemente defendido pelas esquerdas brasileiras no começo da década de 1960. As esquerdas desejavam um amplo programa de reformas estruturais que fossem combater os entraves históricos do Brasil.
Assim, o grande destaque do governo durante a fase presidencialista foram os debates das Reformas de Base, um programa de reformas nas seguintes áreas: agrária, tributária, educacional, urbana, eleitoral e bancária. O primeiro grande debate deu-se sobre a questão da reforma agrária, e foi o que travou o governo de Jango.
O debate sobre a reforma agrária era impulsionado pelas Ligas Camponesas, uma organização de camponeses que se formou, a partir da década de 1950, para lutar pelo acesso do trabalhador rural à terra. No âmbito político, o debate era intenso, e no campo, a violência proliferou-se quando proprietários atacaram trabalhadores rurais sindicalizados.
O debate emperrou-se pela questão da indenização àqueles que teriam terras acima de 500 hectares desapropriadas. Proprietários de terra, a UDN e o PSD exigiam que as indenizações fossem realizadas à vista e em dinheiro. O governo, por sua vez, aceitava somente a indenização por meio de títulos da dívida pública que passassem por correção monetária.
Sem uma saída, o debate não avançou e o apoio de Jango foi minguando. Pouco a pouco, elementos do PSD, tradicional aliado do PTB e dos trabalhistas, retiraram seu apoio ao governo. Jango vivia uma situação complicada, pois tinha de lidar com as esquerdas compromissadas a levarem em frente as suas reformas e com uma direita desejosa do golpe. No meio disso tudo estavam os militares divididos entre a esquerda e a direita.
Golpismo
O golpismo da extrema-direita foi uma ameaça que rondou a política brasileira durante a Quarta República. Getúlio Vargas, JK e o próprio João Goulart tinham sentido na pele os efeitos do golpismo dessa extrema-direita, a qual se concentrava na UDN. O grande expoente desse grupo era Carlos Lacerda, eleito governador da Guanabara (estado criado em 1960 e que correspondia à cidade do Rio de Janeiro depois da transferência da capital para Brasília).
A conspiração pelo golpe nasceu assim que João Goulart assumiu como presidente do Brasil e reuniu diferentes grupos, fosse de civis, fosse de militares. Assim, grandes empresários reuniram-se com grandes nomes das Forças Armadas e, financiados e apoiados pelos Estados Unidos, conspiraram para a derrubada de Goulart. O Golpe Civil-Militar de 1964 foi o resultado dessa conspiração.
Um indicativo disso ocorreu em 1962, quando o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) financiou centenas de candidaturas de deputados estaduais, federais e governadores com viés conservador. O dinheiro utilizado pelo Ibad foi disponibilizado pela CIA, a inteligência norte-americana. Essa foi uma demonstração de que os Estados Unidos não estavam satisfeitos com o governo de João Goulart e queriam desestabilizar a política brasileira para garantir um cenário político de maior subserviência aos interesses norte-americanos.
A ação do Ibad foi descoberta, e a instituição foi fechada por corrupção eleitoral após uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) confirmar as irregularidades cometidas. O Ibad não era a única instituição que atuava de maneira secreta para desestabilizar o governo de João Goulart, havia também o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).
O Ipes era formado por pessoas do grande empresariado brasileiro, representantes de empresas estrangeiras, jornalistas e militares que atuaram na criação de uma extensa narrativa contra o governo, apelando para um discurso anticomunista. Para isso, eram produzidos materiais didáticos e audiovisuais e eventos eram organizados tendo em vista difundir esse viés conservador.
Além disso, o Ipes serviu de espaço para que os militares e o grande empresariado reunissem-se a fim de arquitetar o plano de derrubada de João Goulart e formar um novo governo que garantisse atender os interesses econômicos estrangeiros. Além disso, tinha-se em vista garantir o desenvolvimento econômico do país com base em uma plataforma conservadora e autoritária. Tratava-se, portanto, de um projeto de dominação política do Brasil em longo prazo.
Além disso, a campanha da imprensa contra o governo de João Goulart foi implacável, a exemplo dos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, e das emissoras Tupi e Globo. Os meios de comunicação tiveram papel crucial na difusão da campanha que defendia a destituição de João Goulart por meio de um golpe.
A aproximação de militares e do empresariado na conspiração contra João Goulart fazia parte de uma ideologia veiculada pela Escola Superior de Guerra (ESG), uma instituição, surgida no interior das Forças Armadas (FFAA), que pregava essa junção como garantia do desenvolvimento econômico do Brasil.
Historicamente, tal ideologia no interior das FFAA reforçava uma dominação da política pelos militares por meio de uma postura autoritária. No contexto da Guerra Fria, essa ideia foi reforçada, e a luta contra um “inimigo interno” voltou-se para o trabalhismo e os grupos de esquerda, contrários à agenda conservadora e autoritária.
Radicalização política
O cenário brasileiro, como podemos perceber, era de radicalização. Grupos da direita tramavam um golpe e a implantação de um regime autoritário, e grupos da esquerda defendiam que as reformas debatidas fossem implantadas de qualquer maneira.
João Goulart governava em situação muito difícil e não poderia vacilar ou demonstrar enfraquecimento na posição de presidente. Entretanto, ele vacilou em dois momentos, e isso prejudicou sua posição e sua imagem. O primeiro caso ocorreu com a Rebelião dos Sargentos, e o segundo, com a proposta de estado de sítio.
Em setembro de 1963, cerca de 600 militares das FFAA rebelaram-se por conta da determinação do STF que os proibiu de disputar cargos políticos nas eleições de 1962. Essa rebelião aconteceu em Brasília, tomando pontos importantes da cidade e aprisionando o ministro do STF e o presidente da Câmara. Rapidamente o movimento foi debelado, mas mostrou que conquistar a capital era algo fácil e demonstrou a fraqueza do presidente quando ele não se pronunciou sobre o assunto.
A proposta de estado de sítio aconteceu em outubro de 1963. Jango foi orientado por ministros militares a decretar estado de sítio por conta das declarações de Carlos Lacerda a um jornalista norte-americano. Na entrevista, Lacerda acusou Jango de ser totalitário, convocou os EUA a intervir na situação do Brasil, além de afirmar que os militares debatiam o que fazer com o presidente.
Os ministros que orientaram Jango a decretar o estado de sítio queriam utilizar desse mecanismo para prender Carlos Lacerda por suas declarações. O presidente refletiu sobre o pedido e o encaminhou para aprovação no Congresso.
João Goulart foi criticado tanto pela direita, que o acusava de tramar um golpe, quanto pela esquerda, que acreditava que essa medida levaria à repressão dos movimentos sociais. Até mesmo Leonel Brizola criticou esse ato de João Goulart, e, dias depois, o presidente retirou o pedido de estado de sítio.
Golpe Civil-Militar
Em 1964, a situação de João Goulart era complicada, e ele decidiu-se pela aposta. Optou por adotar uma via à esquerda e convocou um comício para garantir à população o seu compromisso com as Reformas de Base. Esse foi o Comício da Central do Brasil, realizado no dia 13 de março de 1964. O anúncio de que o presidente reforçaria seu apoio à reforma agrária fez com que o grande grupo aliado de Jango, o PSD, rompesse com a presidência.
O Comício da Central do Brasil selou o destino de João Goulart. Jorge Ferreira fala que esse discurso “unificou os conspiradores de direita, civis e militares, em suas ações para depor o presidente, e também atuou entre os liberais, lançando entre eles sérias desconfianças sobre as reais intenções de Goulart”|3|.
A reação dos grupos conservadores à atitude do presidente foi imediata, e, no dia 19 de março, realizou-se, em São Paulo, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que contou com a participação de cerca de 500 mil pessoas, parcela da população tida como expressiva. A marcha manifestou o temor que as pessoas tinham da suposta “ameaça comunista” e defendeu a realização de um golpe pelos militares.
No fim de março, uma revolta na Marinha estourou e o presidente anistiou todos os envolvidos. Isso irritou os militares porque, na visão deles, a anistia aos envolvidos com a rebelião passava a mensagem de desrespeito à hierarquia e à disciplina dos militares. A imagem de Jango com os militares foi definitivamente avariada.
Os militares, liderados por Humberto Castello Branco, planejavam tomar o poder em meados de abril, a partir de uma rebelião militar que contaria com o apoio militar dos Estados Unidos, se fosse necessário. A crise nos meios militares era tão intensa que o golpe saiu de onde não era esperado e veio sem planejamento.
Na madrugada do dia 31 de março de 1964, o general Olímpio Mourão, comandante da 4ª Região Militar, em Juiz de Fora, deu início a uma rebelião. As tropas lideradas por ele partiram para o Rio de Janeiro com o intuito de depor João Goulart da presidência. O estado de Minas Gerais havia se rebelado contra o presidente, e o seu governador, Magalhães Pinto, apoiava a rebelião militar.
João Goulart teve possibilidades de resistir e finalizar a rebelião, mas decidiu não resistir para evitar o derramamento de sangue, e os golpistas tomaram o poder facilmente. Além disso, não houve resistência de nenhum dos grupos de esquerda mais influentes do Brasil. As Ligas Camponeses, o Partido Comunista, o Comando Geral dos Trabalhadores e Leonel Brizola sequer esboçaram reação.
A ação dos militares seguiu-se pelos dias seguintes e levou à deposição de João Goulart da presidência por meio de uma sessão parlamentar presidida por Auro de Moura. Poucos dias depois, o general Humberto Castello Branco foi eleito presidente do Brasil, e os militares já deram o tom do que seriam os próximos 21 anos do Brasil: opositores foram perseguidos, políticos foram cassados e a tortura consolidou-se como prática.
Aqueles que esperavam que o golpe seria apenas transitório, como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto, Ademar de Barros e outros, frustraram-se. Os militares não quiseram largar o poder, e o apoio dado por esses políticos ao golpe voltou-se contra alguns deles. Em seguida, os militares instituíram o Ato Institucional nº 1: era o início da Ditadura Militar.
Notas
|1| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 236.
|2| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 435.
|3| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 429.
Tirar foto e enviar para o e-mail: sergiohistory@bol.com.br
Inglês/ProfºMªAntonia
Série: 3o. Ano "B" - Ensino Médio Professora: Maria Antonia Marcantonio Disciplina: LEM - Língua Estrangeira Moderna - Inglês Semana: de 05 à 09 de outubro de 2020. Bimestre: 3o. Bimestre Período: Noturno Tema: Mercado de Trabalho Conteúdo: Estratégias de Leitura Objetivo Aprendizagem:Possibilitar aos alunos maior percepção sobre "Estratégias de Leitura" no aprendizado da Língua Inglesa. ATIVIDADE: Pratique a Estratégia de Leitura Skimming, lendo o texto a seguir elaborado por https://worldpopulationreview.com/continents sobre a População Mundial. Em seguida escreva em seu caderno quais são as palavras cognatas (palavras em que a grafia/escrita é igual ou parecida com a língua portuguesa e que possuem o mesmo significado). Em seguida envie para o endereço eletrônico professorainglesmariaantonia@yahoo.com Continent Populations World's Population 2020 Asia 4,641,054,775 Africa 1,340,598,147 Europe 747,636,026 South America 430,759,766 North America 368,869,647 Oceania 42,677,813
Língua Portuguesa/ProfºCintia
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Cintia Sena
Turmas: 3º ano B, 3º ano C
Avaliação: As atividades a seguir
deverão ser realizadas, no período de 05/10/2020 a 09/10/2020. As produções
poderão ser digitadas e enviadas para cintiacardoso@prof.educacao.sp.gov.br,
sendo que, no assunto, deverá constar o nome do aluno e turma, para
identificação.
Sequência de
atividades:
Livro Aprender Sempre – Vol. 2
Sequência 1
Leia o
texto abaixo para responder às questões seguintes:
Alguém já escreveu que a internet é um instrumento
democrático. Tomada ao pé da letra, essa afirmação é falsa. Eu gostaria de
corrigi-la, acrescentando: a internet é um instrumento potencialmente
democrático. Para fazer uma pesquisa navegando na web, precisamos saber
como dominar os instrumentos do conhecimento: em outras palavras, precisamos
dispor de um privilégio cultural, que é ligado ao privilégio social.
As escolas precisam da internet, mas a internet precisa
de uma escola onde o ensino real acontece. A internet não apenas faz
referência aos livros, mas pressupõe livros. A leitura fragmentada em palavras
e frases isoladas do contexto integral sempre foi parte da leitura de cada um,
mas o livro é o instrumento que nos ensina a dominar a extraordinária
velocidade da internet – para ser capaz de usá-la, você precisa aprender
a "ler devagar".
Não consigo imaginar que alguém possa aprender sozinho, sem
modelos, a prática profundamente artificial da leitura lenta. Daí a internet
pressupor não apenas os livros, mas também aqueles que ensinam a ler livros
– ou seja, professores em carne e osso.
Fonte:
Adaptado de Carlo Ginzburg, A internet é um instrumento potencialmente
democrático. Unicamp 2019. Disponível em:
<http://www.fronteiras.com/artigos/carlo-ginzburg-ainternet-nao-apenas-remete-aos-livros-como-tambem-pressupoelivros-
1427135419>. Acesso em: 28 de maio de 2020.
1.
De que argumentos o autor se vale para
refutar a afirmação de que a internet é um instrumento democrático?
2.
Explique por que a internet pressupõe
"professores em carne e osso" e livros.
Texto
para a próxima questão:
A ARTE DE
ENGANAR
Frei
Betto
Em seu
livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era
proibido mencionar "calças" na presença de uma jovem. Hoje em dia,
diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião pública: "O
capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se
chama globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento;
oportunismo se chama pragmatismo; despedir sem indenização nem explicação se
chama flexibilização laboral" etc.
A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que
carregamos: ladrão é sonegador; lobista é consultor; fracasso é crise;
especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento
rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; acumulação privada de
riqueza é democracia; socialização de bens é ditadura; governar a favor da
maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal; invasão é intervenção;
peste é pandemia; magricela é anoréxica.
Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público
escuta ou lê outra. É um jeitinho de escamotear significados. De tentar
encobrir verdades e realidades.
Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na
cara: sou velho. Ora, poderia dizer que sou seminovo! Como carros em
revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais
vendáveis.
Coitadas das palavras! Elas são distorcidas para que a realidade,
escamoteada, permaneça como está. Não conseguem, contudo, escapar da luta de
classes: pobre é ladrão, rico é corrupto.
Pobre é viciado, rico é dependente químico.
Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os
fatos.
Fonte: -
Adaptado de Frei Betto, O Dia. UERJ 2016.
3. Frei
Betto inicia seu texto com uma citação do escritor uruguaio Eduardo Galeano,
recorrendo a recurso comum de argumentação. Esse recurso constitui um argumento
de:
a. Comparação.
b. Causalidade.
c. Contestação.
d. Autoridade.
e. Consenso.
4. (Enem
2011) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo
dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e
orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota,
primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E
depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida
longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de
celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as
palavras
de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do
tempo.
(NOGUEIRA,
P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.)
O autor
discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que
levam a inferir que seu objetivo é:
a. Esclarecer
que a velhice é inevitável.
b. Contar
fatos sobre a arte de envelhecer.
c. Defender
a ideia de que a velhice é desagradável.
d. Influenciar
o leitor para que ele lute contra o envelhecimento.
e. Mostrar
às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
5. (Enem
2010) O dia em que o peixe saiu de graça Uma operação do IBAMA para combater a
pesca ilegal, na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, incinerou
110 quilômetros de redes usadas por pescadores durante o período em que os
peixes se
reproduzem.
Embora tenha um impacto temporário na atividade econômica da região, a medida
visa preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de extinção dos animais.
Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituições de
caridade. (Época. 23 mar. 2009 - adaptado).
A
notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos:
a. Apresenta
argumentos contrários à pesca ilegal.
b. Tem um
título que resume o conteúdo do texto.
c. Informa
sobre uma ação, a finalidade que a motivou e o resultado dessa ação.
d. Dirige-se
aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do IBAMA.
e. Introduz
um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais em defesa do meio
ambiente.
Matemática/ProfºMarcela
PROFESSORA:
MARCELA
MATEMÁTICA 3ª
SERIES B E C
Email: mfirmina@professor.educacao.sp.gov.br
PLANTÃO DE DÚVIDAS
Terça-feira 19:00h as
20:30h
Atividades proposta para o período de 05/10/2020 / a 09/10/2020 (4aulas)
Tema 4: Crescimento ou decrescimento
exponencial o número ℮
Assistam a vídeo aula e tenham em mão o caderno do aluno volume 3
09/09 - 3ª série EM - Matemática - Funções
exponenciais: Parte VIII
https://youtu.be/ZRPfRBnaNqk?list=PLYyXIuxt8-m3z-vv3jz2cWliVkp1459Pd&t=23
Resolver as atividades de 1 a 5
Vocês deverão encaminhar para meu
e-mail apenas a atividade 5
ATIVIDADE 5
Quando uma substância radioativa se decompõe, a rapidez com que
ela se transforma é diretamente proporcional à quantidade restante
em cada momento, ou seja, seu decrescimento é exponencial. Sabendo que a massa
inicial m0 de certa substância radioativa é 60 g, e que ela se reduz
à metade, a cada 4 h, determine a expressão de sua massa m em função do tempo t
em horas:
a) supondo que m(t) = m0 ∙2 bt,
determine o valor de b;
b) supondo que m(t) = ℮at , determine o valor de a;
c) mostre que as expressões obtidas nos itens a) e b) são equivalentes;
d) calcule a massa restante após 8 horas;
e) após quanto tempo a massa restante será igual a 12g?
FIQUEM
ATENTOS AS DATAS DAS ENTREGAS DAS ATIVIDADES O 3ºBIMESTRE SE ENCERRA DIA
16/10/2020.
DOS DIAS
05/10/2020 A 14/10/2020 VAMOS REALIZAR ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DOS TEMAS
ABORDADOS NOS BIMESTRES ANTERIORES
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3ºSérie C /Noturno
Arte/ProfºAdriana
MODELO DE PLANO DE
AULA DO PROFESSOR |
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PROFESSOR Adriana |
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DISCIPLINA/TURMA: Arte |
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CONTEÚDOS: Reflexão de texto |
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HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS: Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo. |
|||
DESENVOLVIMENTO
E ESTRATÉGIA: Romantismo Quando se fala em romantismo hoje em dia, de modo
geral, o significado atribuído ao termo é o da ideia de amor, das relações
amorosas entre duas pessoas, e das atitudes que demonstram esse sentimento.
Nesse sentido, uma grande parte da música popular que as pessoas escutam cotidianamente
é chamada de romântica, ou seja, fala de amor. Embora romantismo seja um termo corriqueiro
atualmente, seu uso é relativamente novo na história, a partir do século
XVIII. Em sua origem, também não possuía o significado que damos a ele hoje, abarcando
sentidos muito mais amplo do que só os relacionados ao amor. Romantismo é o nome que se deu ao movimento
cultural predominante da primeira metade do século XIX, com manifestações em
todas as linguagens artísticas. Tem suas raízes na Alemanha, com o movimento
literário Sturm und Drang, que pode ser traduzido como Tempestade e Ímpeto,
no fim do século XVIII, e espalhou-se por toda a Europa e também América,
valorizando a subjetividade, o predomínio da emoção, da intuição e imaginação
sobre a razão. A obra de arte deveria ser a expressão da
individualidade do artista: seus meados, suas tristezas, suas alegrias, sua
visão particular do mundo. Em vez de seguir regras de ordem e equilíbrio
impostas pela tradição, o artista romântico buscava manifestar suas emoções
mais profundas e às vezes agressivas, valorizando emoções como o horror ou o
medo do desconhecido. O Romantismo enraíza o mito do artista como ser
perturbado pelos seus sentimentos, isolado do mundo e em contato com a
natureza. Valoriza também o nacionalismo e a figura de herói, indivíduo
disposto a dar a vida por uma causa, seja o amor ou uma ideologia. A figura
feminina é idealizada, símbolo da pureza e da virtude. Também a violência dos
sentimentos é refletida na estética romântica, no desequilíbrio e agitação
das formas, em contraposição à sobriedade e harmonia das associadas aos
ideais iluministas.
Faça a leitura do texto e escreva um texto
destacando a diferença do Romantismo no seu surgimento no fim do século e
VXIII com os dias de hoje.
|
|||
RECURSOS: Caderno para registro e realização da
atividade e internet. |
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AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO: Avaliação contínua, processual e
cumulativa, focando sempre o desenvolvimento do aluno, a atividade e qualquer dúvida que surgir
deverá ser encaminhada para o email: adrianasilvar@prof.educacao.sp.gov.br
|
|||
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DATA 05/10 a 09/10
__ |
|
Biologia/ProfºRene
Plano de aula semanal:
Período :de 05/10 a 09/10/
Disciplina : biologia
Prof : Rene
Turmas : 3 B e 3 C
Tema : sentidos
Atividade : pesquisaros receptores sensoriais
Quimiorreceptores
Mecanorreceptores
Fotorreceptores
termorreceptores
Habilidade : compreender o funcionamento dos órgãos dos sentidos
Material : livro didático biologia ens. Médio ou internet . nos dois casos citar a fonte
Responder em renecaesquerdo@outlook.com.br
Educação física/Profº
Filosofia/ProfºClaudio
E.E. Salim Farah Maluf. Diretoria de Ensino Leste 3 |
3ºB ,3ºC- Noturno. Ano letivo 2020 3° bimestre: 05/10/2020 a 09/10/2020 – Professor: Cláudio Lemos. Disciplina: Filosofia. Envio das atividades: E-mail: claudiolemos1984@outlook.com |
Atividade: faça a leitura dinâmica da grande obra da literatura clássica: Romeu e Julieta baseado nos temas anteriores, partindo do pensamento filosófico de Platão a respeito de um dos temas principais: o amor. O título se dá a partir do lema: Quando o delírio é um dom divino. |
Tempo para realização: Uma semana. |
Ano letivo: 2020 – 3° bimestre – 05/10/2020 a 09/10/2020
Time line da aula anterior e considerações iniciais da filosofia de Platão: Quando o delírio é um dom divino. O amor é loucura?
Tese da aula anterior: O mito do nascimento de Eros é usado por Platão para ilustrar a característica fundamental do amor: a insuficiência. Ama-se quando se deseja algo que não se tem e por isso o amor pode ser considerado filósofo. De fato, assim como amor não tem beleza, mas a deseja, o filósofo deseja a sabedoria sem possuí-la. Portanto, o amor é essencialmente uma necessidade não satisfeita, a percepção da falta de alguma coisa essencial para a própria completude. Resumo: “O amor é filho da pobreza e da riqueza: da pobreza, porque constantemente pede, e da riqueza porque constantemente se dá” – Platão. O Banquete, texto do qual foram extraídas as passagens que iremos analisar.
Time line da tese da aula anterior: segundo Platão o “amor é filho da pobreza e da riqueza” -, Platão usa o mito para exemplificar a questão principal: o que é o amor? Deste modo farei uma breve síntese do mito: A fim de comemorar o nascimento de Afrodite, todo o Olimpo festeja e, ao final, quando todos jazem embriagados pelos cantos, surge uma figura magérrima, em trajes andrajosos: é Pênia, que mendiga os restos. Deitado no jardim de Zeus ela vê o filho da Prudência, Poros, afastado de todos. Pênia, que buscava justamente obter algum recurso, decide então ter com ele um filho e, aproximando-se, o desperta e obtém então o filho desejado: Eros, o deus do Amor. Por haver sido gerado no dia do nascimento da deusa da Beleza, o Amor ser-lhe-á o companheiro e terá características únicas: nem mortal, nem imortal, pois surge e desaparece - filho que é da falta e da abundância - herança da mãe e do pai dos quais Platão citou acima.
Aula atual: Quem não conhece a trágica história do casal que morreu por amor? Dramática, intensa e visceral, a peça aborda o romance entre Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. Filhos de famílias inimigas e movidos por uma paixão arrebatadora, eles se casam secretamente, mas acabam traídos pelo destino, em uma trama cheia de reviravoltas que, há séculos, conquista leitores e plateias.
Mas será que o que a dupla sentia poderia ser, verdadeiramente, considerado amor? Será que é justamente a não concretização do desejo do casal que dá força a essa narrativa? Será que seus alunos diferem a paixão do amor?
E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje?
Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco?
O texto genial de Shakespeare ainda proporciona discussões sobre o conflito entre pais e filhos, a intolerância e rivalidade entre grupos e a importância do diálogo.
Como se vê, a peça escrita no século 16 continua instigante e atual. Por isso, é um clássico: trata de questões humanas que não envelhecem nem saem de moda.
Resumo da obra: Romeu e Julieta são os protagonistas dessa história de amor. Eles se apaixonam perdidamente.
No entanto, ambas as famílias tem uma longa história de disputas. Romeu, que pretende casar com Rosalina, muda de ideia quando conhece a filha única dos Capuleto. Após o encontro, eles decidem se casar.
Eles se conhecem num baile de máscaras que ocorreu na cidade de Verona (Itália) e logo se apaixonam.
Entretanto, eles desconhecem suas origens, ou seja, nem imaginam que aquele amor pode causar muitos problemas.
Com a esperança das famílias se entenderem, Frei Lourenço, amigo e confidente de Romeu, realiza secretamente o casamento dos jovens.
Uma das peripécias da obra é o duelo que ocorre entre Teobaldo, primo de Julieta, Mercúcio, amigo de Romeu, e o próprio Romeu. Como resultado dessa briga, Teobaldo e Mercúcio morrem.
Diante disso, o príncipe de Verona decide exilar Romeu da cidade. No entanto, ele aparece durante à noite para se encontrar com sua amada Julieta.
Nesse momento, eles tem uma noite de amor. Julieta que está prometida por Páris, um jovem nobre e parente do príncipe, tenta adiar a data do casamento, porém sem sucesso.
Desesperada com esse fato, Julieta decide pedir ajuda ao Frei Lourenço. Ele lhe oferece uma bebida que supostamente parecerá que está morta.
Com isso, ele manda uma carta ao Romeu, que ainda está exilado, para revelar seu plano e unir definitivamente o casal.
Todavia, Romeu não recebe a mensagem do Frei e por seu criado Baltasar fica sabendo da "morte" de Julieta. Inconformado, ele compra um veneno em um boticário.
Vai até a cripta da família Capuleto, onde está o corpo de Julieta. Ali, ele encontra com Páris, o futuro pretendente de Julieta. Eles chegam a lutar e Romeu o mata.
Após a morte de Páris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado.
Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz.
Questão reflexiva: E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje? Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco?
Sociologia/Profº Joyce
ESCOLA
SALIM FARAH MALUF
Professora:
Joyce Sociologia
3
°ANOS E.M– 3B-3C NOTURNO
Habilidades: Ler
e interpretar a lei, compreender o seu real significado, sair do senso comum
Atividade: Pesquisa
Tempo
para realização: 1 semana (2 aulas)
Instrumento
Para verificar a Aprendizagem: Perguntas
Presidente
Ernesto Geisel, ministrou o Brasil do ano de !974, a 1979;
|
1) Quais foram os
principais pontos positivo na gestão Ernesto Geisel /
2) Quais os pontos
Negativos da sua gestão?
3) Qual sua opinião sobre a
gestão deste presidente
Email: joycedancy@yahoo.com.br
Estarei
online de terça-feira e quinta-feira das 13h as 15h para esclarecer quaisquer
duvidas.
Física/ProfºMarcelo
Atividade de Física 3ºB e 3ºC
9º semana de 05/10/2020 à 09/10/2020
Prof. Marcelo Andrade da Silva Email : profmarcelomaua@gmail.com
Tel : 94727-4315
O aluno que já entregou todas as cinco atividades deverá assistir as pelo Centro de Mídias no aplicativo de celular, não seu sendo possível acompanhar pelo facebook ou ainda por TV aberta.
Química/ProfºPatricia
Prof.ª Patricia
Disciplina: Quimica
Turma: 3º B e C
Conteúdo: História da Talidomida
Aulas previstas: 2
Desenvolvimento e estratégias: Site: http://www.talidomida.org.br/oque.asp e https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/isomeros-perigosos.htm. Pesquise sobre a história da talidomida, e faça o resumo das principais ideias
Avaliação/Sistematização: Registro escrito no caderno
Data de Entrega: 14/10/2020
Enviar para o email: prof.quimica.fisica2020@gmail.com
Geografia/ProfºEdivaldo
Conteúdo de geografia do professor Edivaldo para trabalhar com alunos do 3º ano C, durante a semana de 05 a 09/10/20
O crescimento do Islamismo na África
- Foto: Divulgação
Ultimamente os telejornais têm mostrado imagens de centenas de nigerianos que se aventuram ao mar em embarcações improvisadas para poderem fugir da Nigéria. Metade destes Nigerianos morrem afogados quando suas embarcações naufragam. A outra metade é resgatada por navios de países europeus; e a Itália está ficando abarrotada de nigerianos, que não param de chegar.
Mas por que os nigerianos querem tanto fugir de seu próprio país e ir para a Europa? Por que não vão para outros países do continente africano?
A Nigéria é a 20ª maior economia do mundo, nada mal considerando-se que há 189 países neste planeta. A Nigéria atualmente, segundo dados de 2014, possui mais dinheiro e uma economia melhor do que a da África do Sul. Então por que os nigerianos estão tão desesperados a ponto de arriscarem a própria vida em alto-mar para caírem fora de lá?
Acontece que a Nigéria é o pais mais populoso da África com 177milhões de pessoas em um território de somente 923,768 km2. Metade do pais é de religião islâmica e o islamismo prega a reprodução para que possam um dia dominar toda a África e a Europa. Os homens islâmicos podem casarem-se com diversas mulheres para assim poderem ter mais filhos e espalhar a crença no islamismo.
Os cristãos que um dia foram a maioria, agora são perseguidos pelos islâmicos do Boko Haram que estão tentando instalar na Nigéria a lei fundamentalista islâmica Sharia. Os islâmicos do Boko Haram estupram as mulheres cristãs para que elas engravidem e assim possam parir filhos islâmicos, visto que na cultura muçulmana os filhos pertencem ao pai e a mãe é simplesmente uma reprodutora.
Os homens são perseguidos, torturados e mortos. Em resumo, a Nigéria vive atualmente um ataque terrorista por parte de grupos islâmicos radicais e a população não-muçulmana tenta em desespero fugir da Nigéria.
Para evitar deixar os cristãos aborrecidos com os muçulmanos, a notícia é filtrada para o continente americano visto que este ainda possui uma maioria cristã. Para obter detalhes do que realmente ocorre na Nigéria e na África eu recomendo os noticiários da Aljazeera.
A religião islâmica vem crescendo no continente africano nos últimos anos, e em 2002 a estimativa era de que 45% da população deste continente era islâmica. As maiores concentrações de muçulmanos estão localizadas em todo o norte e no oeste da África, assim como na Somália. A maioria das pessoas não sabem, mas a Somália foi o primeiro país africano a reconhecer o islamismo como sua religião oficial, antes mesmo da Arábia Saudita!
Atividade de geografia do professor Edivaldo para a turma do 3º C, DURANTE A SEMNA DE 05 A 09/10/20.
Observação: as atividades devem ser respondidas manuscrito, com data, nome, série, título do conteúdo e as respostas enviadas em fotos para o E-mail:
ediliberato@ Hotmail.com
1ª questão:
Os movimentos fundamentalistas, que tudo querem subordinar à lei islâmica (Sharia), são hoje muito ativos em vários países da África, do Oriente Médio e da Ásia. Eles tiveram a sua origem histórica:
a) ( ) no desenvolvimento do Islamismo, durante a Antiguidade, na Península Arábica;
b) ( ) na expansão da civilização árabe, durante a Idade Média, tanto a Ocidente quanto a Oriente;
c) ( ) na derrocada do Socialismo, depois do fim da União Soviética, no início dos anos noventa;
d) ( ) no estabelecimento do Império Turco-Otomano, com base em Istambul, durante a Idade Moderna;
2ª questão:
O Islamismo, religião de grande importância na Unificação dos árabes, tem como fundamento o:
a) ( ) politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.
b) ( ) fato de sua concepção ser vinculada exclusivamente aos árabes, não podendo, portanto, ser professado pelos povos inferiores.
c) ( ) princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.
D) ( ) monoteísmo, influência do Cristianismo e do Judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.
História/ProfºSergio
Conteúdo de História - 3ªs séries B, C –
Prof.: Sérgio - semana de 04 a 09/10/2020
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Período Jango
João Goulart foi o 24º presidente do
Brasil e seu governo estendeu-se de setembro de 1961 a abril de 1964. Muito
conhecido como Jango, o político gaúcho assumiu a presidência após a renúncia
de Jânio Quadros, em um cenário
de grande crise política. O governo de João Goulart foi um dos mais atribulados
da história
republicana de nosso país.
A
governo de João Goulart pode ser dividido nas fases parlamentarista e
presidencialista. Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a
discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo
presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de
Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe
Civil-Militar de 1964.
Contexto
O governo de Jango está inserido no período
da Quarta
República (1946 a 1964) e ficou conhecido como a primeira experiência democrática
do Brasil. Foi um momento de agitação popular, envolvimento maior da população
com a política, crescimento econômico, e urbanização.
As transformações em curso no Brasil
refletiam diretamente no debate político, e a ampliação das demandas políticas
por políticas democratizantes fez desse período um dos mais agitados
politicamente em nossa história. Uma demonstração clara disso foi o crescimento
dos partidos políticos em uma dimensão sem precedentes até então.
As demandas da população deram origem a
movimentos sociais que exigiam o que era de direito dos brasileiros. Sindicatos
de trabalhadores urbanos e rurais espalharam-se em quantidade expressiva por
todo o país e encabeçaram a luta dos trabalhadores urbanos por melhores
condições. O movimento estudantil também ganhou força na defesa pela
democracia, igualdade social e melhoria do sistema escolar no Brasil.
Nesse período, consolidou-se com grande força
política o trabalhismo — ideologia política, desenvolvida por Getúlio Vargas na década de
1940, que propunha a integração do trabalhador ao discurso político, bem como
medidas que promovessem certa igualdade social por meio da atuação do Estado.
Esse projeto político concentrava-se no partido
criado por Vargas em 1945, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e foi
ganhando força ao longo das décadas de 1940, 1950 e 1960. Essa afirmação pode
ser comprovada por meio dos dados que apontam um crescimento substancial na
votação do PTB e no número de deputados eleitos por esse partido ao longo da
Quarta República.
Em
oposição ao crescimento do projeto trabalhista estava a União Democrática
Nacional (UDN), partido conservador que atuou durante toda a Quarta República,
para barrar o avanço das pautas trabalhistas e dos direitos sociais, e que usou
do golpismo como arma política. A UDN esteve diretamente relacionada com o
Golpe Civil-Militar que derrubou Jango, em 1964, e deu início a uma ditadura no Brasil.
Posse de Jango
Como mencionado, a ampliação do projeto
político trabalhista (do qual Jango fazia parte) foi acompanhada pelo
crescimento de uma pauta conservadora encabeçada pela UDN. Jango já havia
sofrido considerável pressão de militares e conservadores durante o segundo governo
de Getúlio Vargas, e, em 1961, um novo acontecimento colocou holofotes
sobre ele.
Em 1961, Goulart era vice-presidente do
Brasil e estava em uma missão diplomática na China, por ordem do presidente
Jânio Quadros. Em 24 de agosto, o presidente anunciou sua renúncia à
presidência como parte de uma estratégia que visava um autogolpe. A estratégia
de Jânio fracassou, e a polêmica concentrou-se na posse do vice, João Goulart.
Imediatamente, ministros militares anunciaram
que se Goulart pisasse em solo brasileiro, para tomar posse da presidência,
seria preso. Isso deu início a uma grave crise política que durou duas semanas
e deixou o Brasil às margens de uma guerra civil. O que conservadores e
militares desejavam era que Goulart fosse impedido de assumir a presidência.
Entretanto, esse desejo de conservadores e
militares foi tido como golpismo, uma vez que a legislação brasileira, à luz da
Constituição de 1946, estipulava que a posse da presidência deveria ser
transmitida ao vice-presidente. Assim, a posse de João Goulart era legal. O
político trabalhista até pensou em renunciar também para que nova eleição fosse
convidada, mas a postura dos militares convenceu-o a resistir e lutar pela
posse.
A ação dos militares e conservadores para
impedir a posse de João Goulart mobilizou grupos da esquerda em prol da defesa
de Jango, e o destaque vai para a atuação de Leonel Brizola, governador do Rio
Grande do Sul, cunhado de João Goulart e um dos quadros mais importantes do
trabalhismo brasileiro na época.
Leonel Brizola encabeçou a Campanha da
Legalidade, que se espalhou pelo país para defender a posse de João Goulart.
Brizola orientou Jango a retornar ao Brasil e prometeu resistência armada para
garantir a posse de seu cunhado. Entrincheirou-se no Palácio do Piratini, sede
do governo no Rio Grande do Sul, e realizou discursos via rádio defendendo a
posse de Jango.
A atuação de Brizola garantiu apoio
internacional em defesa de Goulart, além de apoio popular. O historiador Jorge
Ferreira fala que o Comitê Central do Movimento de Resistência Democrática
contava com 45 mil voluntários, que, armados, garantiram lutar pela referida
posse|1|. Por fim, Brizola e Jango receberam apoio do III Exército, grupo
formado por cerca de 40 mil soldados|2|.
A possibilidade de guerra civil durante essa
crise foi real. A sede da Campanha da Legalidade, o Palácio do Piratini, em
Porto Alegre, correu o risco de ser bombardeada por tropas militares que
defendiam a saída golpista. A saída encontrada pelo Congresso foi enviar Tancredo Neves para o
Uruguai, onde estava Jango, a fim de oferecer a este a posse da presidência
desde que em um regime parlamentarista, no qual os poderes do presidente são
reduzidos.
O
acordo aconteceu, e João Goulart assumiu a presidência no dia 7 de setembro de
1961. Foi o primeiro e único presidente de nossa história a governar dentro de
um sistema parlamentarista.
Jango na presidência
O
governo de João Goulart pode ser dividido em duas fases: a parlamentarista, de
setembro de 1961 a janeiro de 1963; e a presidencialista, de janeiro de 1963 a
abril de 1964, quando seu governo foi interrompido pelo Golpe Civil-Militar.
Fase parlamentarista
Hermes de Lima (de terno, usando óculos) foi o terceiro
primeiro-ministro da fase parlamentarista do governo de João Goulart. [1]
O
parlamentarismo durou por 14 meses do governo de Jango e foi abandonado quando
a população manifestou seu desejo pelo presidencialismo no plebiscito realizado
em janeiro de 1963. João Goulart teve seu papel neutralizado por conta das
limitações que o sistema parlamentarista impunha ao presidente.
O parlamentarismo no Brasil foi
consideravelmente instável, e isso ficou simbolizado pela pouca duração dos
gabinetes ministeriais. Ao todo, nosso país teve três primeiros-ministros, que
foram:
· Tancredo Neves (set./1961 a jun./1962)
· Francisco de Paula Brochado da Rocha (jun./1962
a set./1962)
· Hermes de Lima (set./1962 a jan./1963)
Nesse
primeiro momento do governo, João Goulart teve uma real dimensão dos problemas
que o país sofria, uma vez que o endividamento do Brasil era grave e a pressão
social por melhorias nas condições de vida era cada vez maior. No contexto da
sua posse, camponeses e estudantes eram os dois grupos mais radicalizados, um
indicativo dos graves problemas existentes nessas áreas.
Outro elemento de tensão era a inflação, que
pressionava cada vez mais a renda dos trabalhadores das classes média e baixa.
Por fim, João Goulart deveria equilibrar a política brasileira, garantindo a
satisfação de seus opositores: os conservadores da UDN e os militares, ambos
ávidos pelo golpe.
A fase
parlamentarista presenciou as negociações do presidente com os Estados Unidos
para resolver as dívidas brasileiras, mas elas não tiveram sucesso, uma vez que
os norte-americanos estavam receosos com os rumos que o governo de João Goulart
tomaria. O presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, deu permissão para que
o serviço secreto norte-americano desestabilizasse o Brasil a fim de garantir a
derrubada de Jango.
Na
política externa, João Goulart deu continuidade à política independente de seu
antecessor. Goulart defendia uma terceira via que não obrigasse o Brasil a
alinhar-se obrigatoriamente ou com norte-americanos ou com soviéticos. Ele
manteve boas relações com os dois lados e recusou-se a ratificar as sanções
impostas pelos Estados Unidos a Cuba, na Conferência de Punta del Este, em
1962.
A
relação com os Estados Unidos agravou-se com outras medidas do governo Jango,
como a nacionalização das minas de ferro, localizadas no estado de Minas
Gerais. Leonel Brizola, por sua vez, desapropriou uma empresa norte-americana
do serviço de telefonia no estado do Rio Grande do Sul.
Ainda em
1962, o governo de Jango ratificou a Lei de Remessa de Lucros, um projeto que
delimitava que empresas estrangeiras poderiam encaminhar para o exterior
somente 10% do seu lucro anual. O Brasil sofreu intensa pressão do embaixador
norte-americano para que essa lei não fosse sancionada, uma vez que prejudicava
os interesses econômicos de empresas norte-americanas em nosso país.
Todos
esses acontecimentos azedaram as relações entre Estados Unidos e Brasil. Com
isso, os norte-americanos optaram por apoiar um movimento conservador e
golpista, a fim de enfraquecer e, consequentemente, derrubar João Goulart. Em
1962, além dos norte-americanos, o grupo de civis e militares brasileiros
atuava pelo golpe.
O último destaque a ser feito é a respeito da
antecipação do plebiscito que decidiria se o Brasil permaneceria no
parlamentarismo ou retornaria ao presidencialismo. Esse plebiscito estava
marcado para acontecer em 1965, no último ano do governo de João Goulart,
entretanto, foi adiantado e realizado em janeiro de 1963. A população decidiu,
com 82% dos votos, pelo retorno ao presidencialismo.
Fase presidencialista
João
Goulart, reunido com membros de seu partido, o Partido Trabalhista Brasileiro.
[1]
Uma vez
reintegrado aos poderes presidencialistas, João Goulart deu curso a um programa
de reformas fortemente defendido pelas esquerdas brasileiras no começo da década
de 1960. As esquerdas desejavam um amplo programa de reformas estruturais que
fossem combater os entraves históricos do Brasil.
Assim, o
grande destaque do governo durante a fase presidencialista foram os debates das
Reformas de Base, um programa de reformas nas seguintes áreas: agrária,
tributária, educacional, urbana, eleitoral e bancária. O primeiro grande debate
deu-se sobre a questão da reforma agrária, e foi o que travou o governo de Jango.
O debate
sobre a reforma agrária era impulsionado pelas Ligas Camponesas, uma
organização de camponeses que se formou, a partir da década de 1950, para lutar
pelo acesso do trabalhador rural à terra. No âmbito político, o debate era
intenso, e no campo, a violência proliferou-se quando proprietários atacaram
trabalhadores rurais sindicalizados.
O debate
emperrou-se pela questão da indenização àqueles que teriam terras acima de 500
hectares desapropriadas. Proprietários de terra, a UDN e o PSD exigiam que as
indenizações fossem realizadas à vista e em dinheiro. O governo, por sua vez,
aceitava somente a indenização por meio de títulos da dívida pública que
passassem por correção monetária.
Sem uma saída, o debate não avançou e o apoio
de Jango foi minguando. Pouco a pouco, elementos do PSD, tradicional aliado do
PTB e dos trabalhistas, retiraram seu apoio ao governo. Jango vivia uma
situação complicada, pois tinha de lidar com as esquerdas compromissadas a
levarem em frente as suas reformas e com uma direita desejosa do golpe. No meio
disso tudo estavam os militares divididos entre a esquerda e a direita.
Golpismo
O
golpismo da extrema-direita foi uma ameaça que rondou a política brasileira
durante a Quarta República. Getúlio Vargas, JK e o próprio João Goulart tinham sentido na pele
os efeitos do golpismo dessa extrema-direita, a qual se concentrava na UDN. O
grande expoente desse grupo era Carlos Lacerda, eleito governador da Guanabara
(estado criado em 1960 e que correspondia à cidade do Rio de Janeiro depois da
transferência da capital para Brasília).
A
conspiração pelo golpe nasceu assim que João Goulart assumiu como presidente do
Brasil e reuniu diferentes grupos, fosse de civis, fosse de militares. Assim,
grandes empresários reuniram-se com grandes nomes das Forças Armadas e,
financiados e apoiados pelos Estados Unidos, conspiraram para a derrubada de
Goulart. O Golpe Civil-Militar de 1964 foi o resultado dessa conspiração.
Um
indicativo disso ocorreu em 1962, quando o Instituto Brasileiro de Ação
Democrática (Ibad) financiou centenas de candidaturas de deputados estaduais,
federais e governadores com viés conservador. O dinheiro utilizado pelo Ibad
foi disponibilizado pela CIA, a inteligência norte-americana. Essa foi uma
demonstração de que os Estados Unidos não estavam satisfeitos com o governo de
João Goulart e queriam desestabilizar a política brasileira para garantir um
cenário político de maior subserviência aos interesses norte-americanos.
A ação
do Ibad foi descoberta, e a instituição foi fechada por corrupção eleitoral
após uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) confirmar as irregularidades
cometidas. O Ibad não era a única instituição que atuava de maneira secreta
para desestabilizar o governo de João Goulart, havia também o Instituto de
Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).
O Ipes
era formado por pessoas do grande empresariado brasileiro, representantes de
empresas estrangeiras, jornalistas e militares que atuaram na criação de uma
extensa narrativa contra o governo, apelando para um discurso anticomunista. Para
isso, eram produzidos materiais didáticos e audiovisuais e eventos eram
organizados tendo em vista difundir esse viés conservador.
Além
disso, o Ipes serviu de espaço para que os militares e o grande empresariado
reunissem-se a fim de arquitetar o plano de derrubada de João Goulart e formar
um novo governo que garantisse atender os interesses econômicos estrangeiros.
Além disso, tinha-se em vista garantir o desenvolvimento econômico do país com
base em uma plataforma conservadora e autoritária. Tratava-se, portanto, de um
projeto de dominação política do Brasil em longo prazo.
Além
disso, a campanha da imprensa contra o governo de João Goulart foi implacável,
a exemplo dos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, e das
emissoras Tupi e Globo. Os meios de comunicação tiveram papel crucial na
difusão da campanha que defendia a destituição de João Goulart por meio de um
golpe.
A
aproximação de militares e do empresariado na conspiração contra João Goulart
fazia parte de uma ideologia veiculada pela Escola Superior de Guerra (ESG),
uma instituição, surgida no interior das Forças Armadas (FFAA), que pregava
essa junção como garantia do desenvolvimento econômico do Brasil.
Historicamente, tal ideologia no interior das
FFAA reforçava uma dominação da política pelos militares por meio de uma
postura autoritária. No contexto da Guerra Fria, essa ideia foi reforçada, e a luta contra um
“inimigo interno” voltou-se para o trabalhismo e os grupos de esquerda,
contrários à agenda conservadora e autoritária.
Radicalização política
O
cenário brasileiro, como podemos perceber, era de radicalização. Grupos da
direita tramavam um golpe e a implantação de um regime autoritário, e grupos da
esquerda defendiam que as reformas debatidas fossem implantadas de qualquer
maneira.
João
Goulart governava em situação muito difícil e não poderia vacilar ou demonstrar
enfraquecimento na posição de presidente. Entretanto, ele vacilou em dois
momentos, e isso prejudicou sua posição e sua imagem. O primeiro caso ocorreu
com a Rebelião dos Sargentos, e o segundo, com a proposta de estado de sítio.
Em
setembro de 1963, cerca de 600 militares das FFAA rebelaram-se por conta da
determinação do STF que os proibiu de disputar cargos políticos nas eleições de
1962. Essa rebelião aconteceu em Brasília, tomando pontos importantes da cidade
e aprisionando o ministro do STF e o presidente da Câmara. Rapidamente o
movimento foi debelado, mas mostrou que conquistar a capital era algo fácil e
demonstrou a fraqueza do presidente quando ele não se pronunciou sobre o
assunto.
A
proposta de estado de sítio aconteceu em outubro de 1963. Jango foi orientado
por ministros militares a decretar estado de sítio por conta das declarações de
Carlos Lacerda a um jornalista norte-americano. Na entrevista, Lacerda acusou
Jango de ser totalitário, convocou os EUA a intervir na situação do
Brasil, além de afirmar que os militares debatiam o que fazer com o presidente.
Os
ministros que orientaram Jango a decretar o estado de sítio queriam utilizar
desse mecanismo para prender Carlos Lacerda por suas declarações. O presidente
refletiu sobre o pedido e o encaminhou para aprovação no Congresso.
João Goulart foi criticado tanto pela
direita, que o acusava de tramar um golpe, quanto pela esquerda, que acreditava
que essa medida levaria à repressão dos movimentos sociais. Até mesmo Leonel
Brizola criticou esse ato de João Goulart, e, dias depois, o presidente retirou
o pedido de estado de sítio.
Golpe
Civil-Militar
Em 1964,
a situação de João Goulart era complicada, e ele decidiu-se pela aposta. Optou
por adotar uma via à esquerda e convocou um comício para garantir à população o
seu compromisso com as Reformas de Base. Esse foi o Comício da Central do
Brasil, realizado no dia 13 de março de 1964. O anúncio de que o presidente
reforçaria seu apoio à reforma agrária fez com que o grande grupo aliado de
Jango, o PSD, rompesse com a presidência.
O
Comício da Central do Brasil selou o destino de João Goulart. Jorge Ferreira
fala que esse discurso “unificou os conspiradores de direita, civis e
militares, em suas ações para depor o presidente, e também atuou entre os
liberais, lançando entre eles sérias desconfianças sobre as reais intenções de
Goulart”|3|.
A reação
dos grupos conservadores à atitude do presidente foi imediata, e, no dia 19 de
março, realizou-se, em São Paulo, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade,
que contou com a participação de cerca de 500 mil pessoas, parcela da população
tida como expressiva. A marcha manifestou o temor que as pessoas tinham da
suposta “ameaça comunista” e defendeu a realização de um golpe pelos militares.
No fim
de março, uma revolta na Marinha estourou e o presidente anistiou todos os
envolvidos. Isso irritou os militares porque, na visão deles, a anistia aos
envolvidos com a rebelião passava a mensagem de desrespeito à hierarquia e à
disciplina dos militares. A imagem de Jango com os militares foi
definitivamente avariada.
Os
militares, liderados por Humberto Castello Branco, planejavam tomar o poder em
meados de abril, a partir de uma rebelião militar que contaria com o apoio
militar dos Estados Unidos, se fosse necessário. A crise nos meios militares
era tão intensa que o golpe saiu de onde não era esperado e veio sem
planejamento.
Na
madrugada do dia 31 de março de 1964, o general Olímpio Mourão, comandante da
4ª Região Militar, em Juiz de Fora, deu início a uma rebelião. As tropas
lideradas por ele partiram para o Rio de Janeiro com o intuito de depor João
Goulart da presidência. O estado de Minas Gerais havia se rebelado contra o
presidente, e o seu governador, Magalhães Pinto, apoiava a rebelião militar.
João
Goulart teve possibilidades de resistir e finalizar a rebelião, mas decidiu não
resistir para evitar o derramamento de sangue, e os golpistas tomaram o poder
facilmente. Além disso, não houve resistência de nenhum dos grupos de esquerda
mais influentes do Brasil. As Ligas Camponeses, o Partido Comunista, o Comando
Geral dos Trabalhadores e Leonel Brizola sequer esboçaram reação.
A ação
dos militares seguiu-se pelos dias seguintes e levou à deposição de João
Goulart da presidência por meio de uma sessão parlamentar presidida por Auro de
Moura. Poucos dias depois, o general Humberto Castello
Branco foi eleito presidente do
Brasil, e os militares já deram o tom do que seriam os próximos 21 anos do
Brasil: opositores foram perseguidos, políticos foram cassados e a tortura
consolidou-se como prática.
Aqueles que esperavam que o golpe seria
apenas transitório, como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto, Ademar de Barros e
outros, frustraram-se. Os militares não quiseram largar o poder, e o apoio dado
por esses políticos ao golpe voltou-se contra alguns deles. Em seguida, os
militares instituíram o Ato Institucional nº 1: era o início da Ditadura Militar.
Notas
|1|
FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma
biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 236.
|2| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa
Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p.
435.
|3| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma
biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 429.
Tirar
foto e enviar para o e-mail: sergiohistory@bol.com.br
Inglês/ProfºMªAntonia
Série: 3o. Ano "C" - Ensino Médio Professora: Maria Antonia Marcantonio Disciplina: LEM - Língua Estrangeira Moderna - Inglês Semana: de 05 à 09 de outubro de 2020. Bimestre: 3o. Bimestre Período: Noturno Tema: Mercado de Trabalho Conteúdo: Estratégias de Leitura Objetivo Aprendizagem:Possibilitar aos alunos maior percepção sobre "Estratégias de Leitura" no aprendizado da Língua Inglesa. ATIVIDADE: Pratique a Estratégia de Leitura Skimming, lendo o texto a seguir elaborado por https://worldpopulationreview.com/continents sobre a População Mundial. Em seguida escreva em seu caderno quais são as palavras cognatas (palavras em que a grafia/escrita é igual ou parecida com a língua portuguesa e que possuem o mesmo significado). Em seguida envie para o endereço eletrônico professorainglesmariaantonia@yahoo.com Continent Populations World's Population 2020 Asia 4,641,054,775 Africa 1,340,598,147 Europe 747,636,026 South America 430,759,766 North America 368,869,647 Oceania 42,677,813
Língua Portuguesa/ProfºCintia
Disciplina: Língua Portuguesa
Professora: Cintia Sena
Turmas: 3º ano B, 3º ano C
Avaliação: As atividades a seguir
deverão ser realizadas, no período de 05/10/2020 a 09/10/2020. As produções
poderão ser digitadas e enviadas para cintiacardoso@prof.educacao.sp.gov.br,
sendo que, no assunto, deverá constar o nome do aluno e turma, para
identificação.
Sequência de
atividades:
Livro Aprender Sempre – Vol. 2
Sequência 1
Leia o
texto abaixo para responder às questões seguintes:
Alguém já escreveu que a internet é um instrumento
democrático. Tomada ao pé da letra, essa afirmação é falsa. Eu gostaria de
corrigi-la, acrescentando: a internet é um instrumento potencialmente
democrático. Para fazer uma pesquisa navegando na web, precisamos saber
como dominar os instrumentos do conhecimento: em outras palavras, precisamos
dispor de um privilégio cultural, que é ligado ao privilégio social.
As escolas precisam da internet, mas a internet precisa
de uma escola onde o ensino real acontece. A internet não apenas faz
referência aos livros, mas pressupõe livros. A leitura fragmentada em palavras
e frases isoladas do contexto integral sempre foi parte da leitura de cada um,
mas o livro é o instrumento que nos ensina a dominar a extraordinária
velocidade da internet – para ser capaz de usá-la, você precisa aprender
a "ler devagar".
Não consigo imaginar que alguém possa aprender sozinho, sem
modelos, a prática profundamente artificial da leitura lenta. Daí a internet
pressupor não apenas os livros, mas também aqueles que ensinam a ler livros
– ou seja, professores em carne e osso.
Fonte:
Adaptado de Carlo Ginzburg, A internet é um instrumento potencialmente
democrático. Unicamp 2019. Disponível em:
<http://www.fronteiras.com/artigos/carlo-ginzburg-ainternet-nao-apenas-remete-aos-livros-como-tambem-pressupoelivros-
1427135419>. Acesso em: 28 de maio de 2020.
1.
De que argumentos o autor se vale para
refutar a afirmação de que a internet é um instrumento democrático?
2.
Explique por que a internet pressupõe
"professores em carne e osso" e livros.
Texto
para a próxima questão:
A ARTE DE
ENGANAR
Frei
Betto
Em seu
livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era
proibido mencionar "calças" na presença de uma jovem. Hoje em dia,
diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião pública: "O
capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se
chama globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento;
oportunismo se chama pragmatismo; despedir sem indenização nem explicação se
chama flexibilização laboral" etc.
A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que
carregamos: ladrão é sonegador; lobista é consultor; fracasso é crise;
especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento
rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; acumulação privada de
riqueza é democracia; socialização de bens é ditadura; governar a favor da
maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal; invasão é intervenção;
peste é pandemia; magricela é anoréxica.
Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público
escuta ou lê outra. É um jeitinho de escamotear significados. De tentar
encobrir verdades e realidades.
Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na
cara: sou velho. Ora, poderia dizer que sou seminovo! Como carros em
revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais
vendáveis.
Coitadas das palavras! Elas são distorcidas para que a realidade,
escamoteada, permaneça como está. Não conseguem, contudo, escapar da luta de
classes: pobre é ladrão, rico é corrupto.
Pobre é viciado, rico é dependente químico.
Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os
fatos.
Fonte: -
Adaptado de Frei Betto, O Dia. UERJ 2016.
3. Frei
Betto inicia seu texto com uma citação do escritor uruguaio Eduardo Galeano,
recorrendo a recurso comum de argumentação. Esse recurso constitui um argumento
de:
a. Comparação.
b. Causalidade.
c. Contestação.
d. Autoridade.
e. Consenso.
4. (Enem
2011) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo
dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e
orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota,
primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E
depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida
longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de
celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as
palavras
de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do
tempo.
(NOGUEIRA,
P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.)
O autor
discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que
levam a inferir que seu objetivo é:
a. Esclarecer
que a velhice é inevitável.
b. Contar
fatos sobre a arte de envelhecer.
c. Defender
a ideia de que a velhice é desagradável.
d. Influenciar
o leitor para que ele lute contra o envelhecimento.
e. Mostrar
às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.
5. (Enem
2010) O dia em que o peixe saiu de graça Uma operação do IBAMA para combater a
pesca ilegal, na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, incinerou
110 quilômetros de redes usadas por pescadores durante o período em que os
peixes se
reproduzem.
Embora tenha um impacto temporário na atividade econômica da região, a medida
visa preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de extinção dos animais.
Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituições de
caridade. (Época. 23 mar. 2009 - adaptado).
A
notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos:
a. Apresenta
argumentos contrários à pesca ilegal.
b. Tem um
título que resume o conteúdo do texto.
c. Informa
sobre uma ação, a finalidade que a motivou e o resultado dessa ação.
d. Dirige-se
aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do IBAMA.
e. Introduz
um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais em defesa do meio
ambiente.
Matemática/ProfºMarcela
PROFESSORA:
MARCELA
MATEMÁTICA 3ª
SERIES B E C
Email: mfirmina@professor.educacao.sp.gov.br
PLANTÃO DE DÚVIDAS
Terça-feira 19:00h as
20:30h
Atividades proposta para o período de 05/10/2020 / a 09/10/2020 (4aulas)
Tema 4: Crescimento ou decrescimento
exponencial o número ℮
Assistam a vídeo aula e tenham em mão o caderno do aluno volume 3
09/09 - 3ª série EM - Matemática - Funções
exponenciais: Parte VIII
https://youtu.be/ZRPfRBnaNqk?list=PLYyXIuxt8-m3z-vv3jz2cWliVkp1459Pd&t=23
Resolver as atividades de 1 a 5
Vocês deverão encaminhar para meu
e-mail apenas a atividade 5
ATIVIDADE 5
Quando uma substância radioativa se decompõe, a rapidez com que
ela se transforma é diretamente proporcional à quantidade restante
em cada momento, ou seja, seu decrescimento é exponencial. Sabendo que a massa
inicial m0 de certa substância radioativa é 60 g, e que ela se reduz
à metade, a cada 4 h, determine a expressão de sua massa m em função do tempo t
em horas:
a) supondo que m(t) = m0 ∙2 bt,
determine o valor de b;
b) supondo que m(t) = ℮at , determine o valor de a;
c) mostre que as expressões obtidas nos itens a) e b) são equivalentes;
d) calcule a massa restante após 8 horas;
e) após quanto tempo a massa restante será igual a 12g?
FIQUEM
ATENTOS AS DATAS DAS ENTREGAS DAS ATIVIDADES O 3ºBIMESTRE SE ENCERRA DIA
16/10/2020.
DOS DIAS
05/10/2020 A 14/10/2020 VAMOS REALIZAR ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DOS TEMAS
ABORDADOS NOS BIMESTRES ANTERIORES
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