domingo, 4 de outubro de 2020

3ºserie do ensino médio semana de 05 a 09 de outubro de 2020

 Atividade da semana de 05  a 09 de outubro 2020

                                                  Eletivas / Profº Dayane

DISCIPLINA/TURMA:

 

              ELETIVA (ESPORTE E LAZER)1º/ 2º A/2ºB E 3ºA (Ensino Médio)

 

CONTEÚDOS:

·         Unidade Temática: Esporte e Lazer

·         Jogos Eletronicos e de app;

 

 

ATIVIDADES

 

·         Atividade 1- Assistir o vídeo sobre o Dia Mundial do Coração;

·         Link: https://www.youtube.com/watch?v=AZR6gGiQ9SI

·         Atividade 2- Relatar o conteúdo do vídeo;

 

                                               E-mail para devolutiva

parceiradavida@hotmail.com

Data de entrega até: 12/10/2020

 

 

                                                 Eletivas / Profª Sandra

E. E. Salim Fara Maluf

Professora: Sandra Ferraz

Nome:                                                                                                   Série: 3º A

Eletiva

4° Bimestre

Período 06/10 Duração de 90 minutos

Empreendedorismo/Profissões

Enviar as atividades para o Whatsapp: (11) 98024-9299

1.    O que é empreendedorismo privado?

 

Habilidades: Analisar, Interpretar os recursos expressivos das linguagens, relacionados ao texto, reconhecer os usos nas diferentes formas de comunicação.

 

                                                 

3ºSérie A /Manhã


Arte/Profº Edlenne

 

                                                              Artes Visuais

ESCOLA E.E. Salim Farah Maluf 

 Professora Edlenne Cristina

Disciplina artes,  Ensino médio 3ªA, 3B

E-mail Edlenne190@gmail.com   

Watts 11993670617                        

 

Tema: Música

                                                              ATIVIDADE 1

 

Responda e justifique as questões abaixo:

1-Quais seus estilos musicais preferidos?

2-Quais suas músicas preferidas?

3-Qual seu interprete ou compositor preferido?

4-Justifique o motivo de sua preferência pelas respostas da questão anterior.

5-As mídias sociais te influenciaram em suas preferências?

6-Quais são os temas abordados nas músicas e estilos musicais de sua preferência?

7-Dentre suas respostas, os artistas são brasileiros ou de outra nacionalidade? As músicas são mais atuais ou antigas? Quais instrumentos mais utilizados nelas?


Biologia/Profº Ismael

E.E. Salim Farah Maluf.

 

3°A – Professor Ismael. Disciplina: Biologia           

E-mail: ismaelpereira@prof.educacao.sp.gov.br

Atividade: Realize uma atividade de três questões com respostas sobre o tema da aula anterior, as Angiospermas.

Tempo para realização: Uma semana. ( Duas aulas de 45 minutos cada ).

 

        






DIRETORIA DE ENSINO LESTE 3

 ANO LETIVO 2020 – 3°Bi – 05/10/2020 a 09/10/2020.

                                    

          

                                               Atividade

  Realize uma atividade com três questões com respostas sobre o tema da aula anterior, as Angiospermas.

                                                                                           

 

Entregar as respostas via e-mail: ismaelpereira@prof.educacao.sp.gov.br

Não se esqueça de colocar seu nome completo, número, série e nome da escola.

SE ALGUM ALUNO ENCONTRAR DIFICULDADE PARA REALIZAR A ATIVIDADE PODERÁ FAZER EM DUPLA.

 

                                                  

Educação física/Profº Denise

PROFESSORA DENISE

 

AULAS PREVISTAS 02

 

DATA: 05/10 a 09/10/2020

DISCIPLINA/TURMA: 3° A MANHÃ.

 

           EDUCAÇÃO FÍSICA

CONTEÚDOS:

 

          JOGOS DIGITAIS E O FATOR LÚDICO

 

Aula I: Pesquise sobre o Lúdico nos jogos digitais

 

Tempo para realização da atividade: 45 minutos

 

Aula II: Explique a relação do lúdico nos jogos digitais e a aprendizagem. Apresente argumentos que evidenciem a aprendizagem ser mais interessante para o indivíduo que joga e aprende por meio do jogo.

 

Tempo para realização da atividade: 45 minutos

 

Você pode realizar a atividade pelo Google Classroom, ou, enviar a atividade por email para:  atividadesprofessoradenise@gmail.com (pode ser fotos, arquivos ou no corpo do email)

Caso não tenha acesso, faça em seu próprio caderno. Não se esqueça de colocar o seu nome completo, ano/série/turma e a data em que a atividade se refere.

 

Filosofia/Profº Hosana

ATIVIDADE DE FILOSOFIA(05 a 09 /10)

PROFESSORA: HOSANA          EMAIL: hosanahelen2301@gmail.com

DISCIPLINA: FILOSOFIA

TURMA:3ºA

DURAÇÃO: 2 aulas semanais

HABILIDADE EF08H101: Após realizar a leitura do texto, identificar aspectos conceituais, a relação entre eles e o mundo contemporâneo. Desenvolver a compreensão textual e a Interpretação do texto, destacando os aspectos mais relevantes do Tema abordado.

 

Com base no texto da aula anterior, faça um breve resumo sobre o seu entendimento sobre o tema EXCLUSÃO SOCIAL.

 

Sociologia/Profº Hosana

ATIVIDADE DE SOCIOLOGIA  (05 a 09 /10)

PROFESSORA: HOSANA          EMAIL: hosanahelen2301@gmail.com

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

TURMA:3ºA

DURAÇÃO: 2 aulas semanais

HABILIDADE EF08H101: Após realizar a leitura do texto, identificar aspectos conceituais, a relação entre eles e o mundo contemporâneo. Desenvolver a compreensão textual e a Interpretação do texto, destacando os aspectos mais relevantes do Tema abordado.

 

Com base no texto da aula anterior, faça um breve resumo sobre o seu entendimento sobre o tema INCLUSÃO .

 

Física/Profº Romeu

DIRETORIA DE ENSINOLESTE 3

ANO LETIVO 2020 – 2º BIMESTRE

MODELO DE AULA DO PROFESSOR

PROFESSOR

José Romeu Gobo

AULAS PREVISTAS

 

2 aulas por semana  05/10  a 09/10//2020

DISCIPLINA/TURMA:

             Física  Turma 3° A

CONTEÚDOS:

 

Interação elétrica e magnética, o conceito de campo e as leis de Oersted e da indução de Faraday.

 

 

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS

 

Identificar as linhas do campo magnético e reco-nhecer os polos magnéti-cos de um ímã, por meio de figuras desenhadas, malhas de ferro ou outras representações;

 Representar o campo

 

 

                                 DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS:

                                                              Atividade de estudos ( 9 )

             

                                                         Apostila do 2 bimestre páginas 29

                 

                                                                  Faça atividade proposta                                                            

                 

           

         As aulas deverão ser registradas no caderno e as pesquisas e exercícios                   propostos deverão ser encaminhados para o email:jromeugobo@gmail.com

              

RECURSOS:

Caderno do aluno livro didático, internet

              ( WhatsApp, blog, Centro de Mídias, Youtube, etc.)

 

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

( Formativa ,continua e processual ) com atividade individual e em dupla

 

 

 

DATA: ___/__/_

__

 

 

 

 


 

Química/Profº Lucilene

QUÍMICA

                                E. E. SALIM FARAH MALUF

                            SEMANA DE 05/10 A 09/10/2020

Professora: Lucilene Pereira dos Santos

Disciplina: Química

Turma: 3ºA                                             02 aulas semanais (90 minutos)

Tema: Isômeros: Parte II

Desenvolvimento:

Retomar a nomenclatura dos hidrocarbonetos.

 



Isômeros são dois compostos que tem a mesma fórmula molecular e a estrutura molecular e propriedades diferentes.


Pesquise sobre:

- Isomeria plana de cadeia;

- Isomeria plana de função;

- Isomeria plana de posição;

- Isomeria plana de compensação ou metameria;

- Isomeria plana de tautomeria.

Faça o registro da pesquisa em seu caderno e os exemplos eu vou enviar fotos no PV é só me chamar no WhatsApp

Agora resolva os exercícios a seguir

1)    O 2,3-dimetil-but-2-eno (2,3-dimetil-2-buteno) é isômero de:

a)    2,3-dimetil-butano.

b)    Hex-2- ino (2- hexeno).

c)    Ciclo- hexano.

 

2)    Entre as amina s:

H3C—CH2---CH—CH3                e           H3C—CH2—CH2—CH2

                     /                                                                    /

                   NH2                                                              NH2

ocorre Isomeria:

a)    de função  

b)    de cadeia

c)    de posição

d)    especial geométrica

 

3)    Um químico possui em seu laboratório duas amostras. Uma delas é uma substância pura obtida a partir de um mineral. A outra é uma substância pura que foi separada de um fluido fisiológico de um animal. Entretanto, ambas apresentam a mesma massa molar.

Encontre a alternativa que contém a afirmação correta sobre a situação descrita.

A)   As duas amostras são de substâncias diferentes, porque uma é inorgânica e a outra é orgânica.

B)   As duas amostras são da mesma substância, porque ambas possuem a mesma massa molar.

C)   As amostras podem ser de substâncias isômeras.

D)   O químico precisara determinar a fórmula mínima de ambas substâncias para saber se as amostras são iguais ou diferentes.

E)   As massas correspondentes a 1 mol de cada uma das substâncias podem ser diferentes.

Ao terminar a atividade enviar para o e-mail: entregadeatividades.lucilene2020salim@hotmail.com  no assunto do e-mail você deverá colocar seu nome completo, ano, turma e a semana em que a atividade foi postada.

Plantão de dúvidas é na quarta-feira das 9 as 9:50 via e-mail ou Whats


Geografia/Profº Djair

EE SALIM FARAH MALUF.    Atividades  da semana de 05 a 09 do 10 de 2020.                                                                                               

Série: 3º Anos : A . –  Professor: Djair Santos.  Disciplina: Geografia. 3º Bimestre.

Atividade:  Leitura, pesquisa e compreensão do texto.

Quantidade de aulas: 2 aulas semanais de 45 minutos.

Habilidades: Identificar fatores socioeconômicos e/ou políticos responsáveis pelo fluxo migratório África-Europa.

GEOGRAFIA :  Fluxo migratório África-Europa  ( 1 / 2 ).

 

As perigosas rotas de migração para entrada na Europa - Atualizado em 15 setembro 2014.




CRÉDITO, BBC WORLD SERVICE

Rotas mapeadas

Anualmente milhares de pessoas – muitas delas fugindo de conflitos na África e no Oriente Médio – arriscam suas vidas cruzando o Deserto do Saara e o Mar Mediterrâneo em veículos e barcos precários para chegar à Europa.

 

Organizações não-governamentais estimam que aproximadamente 20 mil pessoas podem ter morrido tentando chegar à Europa nas últimas duas décadas.

Para ter um diagnóstico mais preciso do problema, a Frontex (agência europeia de fronteiras) e o Centro Internacional para Desenvolvimento de Políticas Migratórias produziram uma série de mapas que identificam as maiores rotas centros de concentração usados pelos migrantes na região.

Nos dois casos mais recentes, centenas de imigrantes ilegais morreram em dois naufrágios. No primeiro deles, ocorrido na quinta-feira, até 500 pessoas estavam em uma embarcação que afundou perto da Ilha de Malta, no Mediterrâneo.

A Organização Internacional de Imigração citou dois sobreviventes palestinos, que alegam que traficantes afundaram de propósito o barco após uma discussão a bordo. As autoridades maltesas ainda não comentaram o incidente.

 




 

 

Itália substitui Espanha como principal destino de imigrantes vindos da África

 

A maior parte dos migrantes que cruzam o Mediterrâneo a partir da Líbia e da Tunísia são originários da Eritréia e da Somália. Contudo, a guerra civil na Síria está elevando o número de sírios que também usam essa rota.

No último ano, intensificou-se ainda mais a saída de imigrantes a partir Líbia. Traficantes de pessoas estão se aproveitando do caos político no país, onde milícias rivais estão em conflito, tornando o país um importante ponto de partida em muitas destas viagens.

 

No último mês, foram registrados ao menos quatro naufrágios de barcos que partiram do país.

O número de usuários das várias rotas ao longo do Mediterrâneo tem fluxo e refluxo.

De 2008 a 2012, um grande número de migrantes cruzou o mar entre a Turquia e a Grécia pela chamada Rota do Mediterrâneo do Leste, segundo a Frontex. Para fazer frente a isso, a Grécia reforçou seus controles de fronteira com mais 1,8 mil policiais.

 



Mas a Frontex diz que a área continua problemática e aponta para "incertezas relacionadas à insustentabilidade dos esforços (gregos) e evidências de que os imigrantes aguardam na Turquia pelo fim da operação".

Na última década, a rota que passa pelo centro do Mediterrâneo tem experimentado picos periódicos no tráfego de imigrantes.

 

Dados da Acnur sugerem que cerca de 25 mil pessoas chegaram na Itália a partir do norte da África em 2005. Esse número diminuiu para cerca de 9,5 mil em 2009.

Porém em 2011 esse número voltou a crescer atingindo a marca de 61 imigrantes. A alta foi motivada pelo conflito da Líbia, que culminou com a queda do coronel Muammar Khadafi.

 

No começo da década, a rota mais popular entre imigrantes ilegais era entre o oeste africano e a Espanha. Ela incluía territórios espanhóis no norte da África como Ceuta e Melilla e as Ilhas Canárias.

Aproximadamente 32 mil imigrantes teriam usado esse caminho em 2006, porém o número caiu para cerca de 5,4mil em 2011.

 

O direito à vida e as mortes de migrantes no mar

Ano após ano, nas águas do Atlântico e do Mediterrâneo, ocorrem milhares de falecimentos de pessoas que buscam migrar da África para a Europa. É difícil saber com certeza a totalidade de pessoas que perdem a vida durante a tentativa de migrar para outro país, e é igualmente ou ainda mais complexo pronunciar-se – juridicamente – sobre a responsabilidade dos Estados nessas circunstâncias. Evidentemente, essa dificuldade se desvanece quando é demonstrada uma relação causal entre certas condutas e tal desenlace, como poderia ser nos casos em que as mortes ocorreram durante as operações de devolução ou expulsão, com as pessoas sob custódia de autoridades públicas.

 Entretanto, no que diz respeito aos que morreram no trajeto marítimo, a questão é mais complicada. Nesse ponto, deve-se distinguir a responsabilidade penal e a responsabilidade relativa aos direitos humanos. Os obstáculos que podemos encontrar na determinação de pessoas responsáveis do ponto de vista penal não nos impede de realizar algumas reflexões de uma perspectiva humanitária, centrada no comportamento dos Estados. Assim, como nos demais direitos fundamentais, os Estados devem respeitar e satisfazer o direito à vida. No contexto das políticas de controle migratório, a obrigação de respeitar traduz-se no dever de abster-se de adotar qualquer tipo de medida que possa redundar, direta ou indiretamente, na violação deste direito.

Diante disso, cabe destacar que existem numerosos informes que indicam duas conexões direitamente relevantes para esta análise. De um lado, políticas migratórias européias cada vez mais restritivas e o aumento da migração irregular e das redes de tráfico de pessoas (delito cujas vítimas principais são as pessoas, não os Estados). Por outro, o aumento e a diversidade dos mecanismos de controle da migração irregular no Mediterrâneo e da costa atlântica marroquina, com a partida de cayucos com migrantes mais ao sul (Mauritânia, Senegal), o que aumenta notavelmente não apenas a distância a ser percorrida, mas também a periculosidade da viagem22.

 Essa vinculação entre o endurecimento das políticas migratórias, o controle maior da migração irregular e o aumento do número de pessoas mortas no mar exige, ao menos, uma reflexão sobre a responsabilidade dos Estados europeus por adotar medidas que contribuem (junto a outros fatores, claro) para a perda da vida de milhares de pessoas.

Por outro lado, a obrigação de satisfazer os direitos humanos contém o dever de estabelecer as políticas e medidas necessárias para que as pessoas possam gozar efetivamente desses direitos. Nesse sentido, poderíamos dizer que, na medida em que entre os objetivos anunciados pela Agencia FRONTEX e pelos estados que patrulham as águas internacionais, africanas e europeias, para impedir a migração irregular está o de prevenir a morte de migrantes ou reduzir o risco dessas viagens, suas ações constituem uma forma de tentar garantir o direito à vida.

 Isso não seria errôneo. De todo modo, deve-se dizer que, de um lado, o resgate no mar constitui uma obrigação do direito internacional (CONVENÇÃO SOBRE O DIREITO DO MAR, art. 98.1; CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE BUSCA E SALVAMENTO MARÍTIMOS, §. 2.1.10;

A migração, mesmo irregular (ou melhor, especialmente a irregular), é uma decisão extrema que se dirige, precisamente, a tentar exercer de maneira efetiva o direito à vida em condições dignas, assim como o direito à livre circulação e o direito de sair do país24. A privação dos componentes (direitos) que são interdependentes do direito à vida (saúde, trabalho, habitação), do direito a um padrão de vida adequado, é justamente uma das principais causas da migração que se realiza por vias irregulares, de forma mais vulnerável e arriscada.

 Por isso, com mais razão ainda, é que os Estados deveriam abster-se de continuar com políticas que podem aumentar esses riscos e vulnerabilidades, provocando a morte de milhares de pessoas que buscam uma vida mais digna para si e para sua família. Estamos diante das circunstâncias e consequências mais extremas da hierarquização da mobilidade global (BAUMAN, 1999, p. 93-123). Como afirma De Lucas, o direito à circulação não pode ser "um destino fatal, uma empresa perigosa e degradante que aparece como a única opção para […] escapar da miséria, da ausência de liberdade, de oportunidades de vida" (DE LUCAS, 2006, p. 40).

DIREITOS HUMANOS EM MOVIMENTO: MIGRANTES E REFUGIANTES - Este artigo está disponível online em: < www.revistasur.org >.

 Esta atividade é, somente de leitura e pesquisa, não é preciso enviar respostas.

                                         Registre no caderno, com tema e data.

Para entregar, não se esqueça de colocar nome, número e série. Se enviar fotos do caderno, coloque o nome acima de cada página assim como o tema da atividade.

 

Envie para: djairsantos@prof.educacao.sp.gov.br

Reflexão sobre os nossos tempos:

“O FORTE CHORA . . .  O FORTE ENTRISTECE . . .

O FORTE ESMORECE E ÀS VEZES DESFALECE . . .

MAS UMA COISA É CERTA: O FORTE NÃO DESISTE”  !


História/Profº Silvio

PROFESSOR SILVIO – HISTÓRIA

 

PARA TODAS AS TURMAS: 9A, 2A, 2B, 3A, 2TA, 2TB, 3TA, 3TB, 3TC

 

SEMANA DE 05 A 09 DE OUTUBRO

 

Para esta semana continuaremos com a atividade da aula anterior e os estudantes que devem alguma atividade devem aproveitar para colocar em dia.



Inglês/Profº Silvana

DIRETORIA DE ENSINO LESTE 3

ANO LETIVO 2020 – 3º BIMESTRE

Escola Salim Farah Maluf

LÍNGUA INGLESA

PROFESSORA: SILVANA

 

E-mail: silvana.ingles34@yahoo.com

Período de Entrega: 05/10 à 09/10/2020.

Nome- Número-Série e Data da realização da atividade.

 

DISCIPLINA/TURMA: 3º A

 

AULAS PREVISTAS: 02

 

             

CONTEÚDOS: Leitura e interpretação de texto: Most people today have a mobile phone – Enem 2018.

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS: Ler, compreender, analisar e interpretar: anúncio, boletins informativos, guia de orientação, piadas, adivinhas e diálogos, inferindo seus traços característicos, bem como suas finalidades e usos sociais.

Most people today have a mobile phone – Enem 2018.

 

Most people today have a mobile phone. In fact, many people can't imagine how they ever got along without a portable phone. However, many people also complain about cell phone users. People complain about other people loudly discussing personal matters in public places. They complain when cell phones ring in movie theaters and concert halls. They complain about people driving too slow, and not paying attention to where they are going because they are talking on a cell phone. And they complain about people walking around talking to people who aren't there.

 Whenever a new communications technology becomes popular, it changes the way society is organized. Society has to invent rules for the polite way to use the new devices. Our social etiquette, our rules of politeness for cell phones, is still evolving.

                                                 Disponível em: www.indianchild.com. Acesso em: 28 fev. 2012 (adaptado).

 

O uso de celulares em lugares públicos tem sido prática corrente. O texto aponta que essa prática tem gerado:

 

A - anseios por recursos para ampliar os benefícios dos dispositivos.

 

B- reclamações sobre a falta de normas no comportamento dos usuários.

 

C- questionamentos a respeito da dependência constante dessa tecnologia.

 

D- discussões acerca da legislação para a comercialização de telefones.

 

E- dúvidas dos usuários em relação ao manuseio de novos aparelhos.

 

Língua Portuguesa/Profº Silvia

Atividade de Língua Portuguesa - 3ª série A - Profª.: Sílvia - semana de 04 a 09/10/2020

 

1) (UFAC/2011) Carlos Drummond de Andrade é um grande poeta da denominada Segunda Geração do Modernismo cujas principais características são:

I. Grande preocupação com a renovação da linguagem.

II. Arte pela arte.

III. Produção com forte dimensão social.

 

a) Somente a afirmação I está correta.

b) As afirmações II e III estão corretas.

c) As afirmações I e III estão corretas.

d) Somente a afirmação III está correta.

e) Somente a afirmação II está correta.

 

2) IBMEC SP/2011)

1ª parte do poema “Eu, etiqueta”

                                      Carlos Drummond de Andrade

Em minha calça está grudado um nome

que não é meu de batismo ou de cartório,

Um nome…estranho.

Meu blusão traz lembrete de bebida

que jamais pus na boca, nesta vida.

Em minha camiseta, a marca de cigarro

que não fumo, até hoje não fumei.

Minhas meias falam de produto

Que nunca experimentei

Mas são comunicados a meus pés.

Meu tênis é proclama colorido

de alguma coisa não provada

por este provador de longa idade.

Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,

minha gravata e cinto e escova e pente,

meu copo, minha xícara,

minha toalha de banho e sabonete,

meu isso meu aquilo,

desde a cabeça ao bico dos sapatos,

são mensagens,

letras falantes,

gritos visuais,

ordens de uso, abuso, reincidência,

costume, hábito, permanência,

indispensabilidade,

e fazem de mim homem-anúncio itinerante,

escravo da matéria anunciada.

  Carlos Drummond de Andrade é considerado o poeta mais importante do nosso Modernismo e pertenceu à segunda geração desse período literário. Assinale as principais características dessa fase, visivelmente detectadas no poema:

a) Literatura politizada, marcada pelo questionamento da realidade e comprometida com as transformações sociais enfrentadas pelo país.

b) Subjetividade, o culto ao “EU”, ao individualismo e à liberdade de expressão.

c) Predomínio da razão sobre os sentimentos e uso de uma linguagem mais sóbria, sem excessos e figuras de linguagem.

d) Literatura marcada pela obscuridade. A realidade é revelada de uma forma imprecisa e vaga.

e) Culto excessivo da forma, expresso por meio de malabarismos sintáticos e abusos de figuras literárias, o que resulta em um rebuscamento exagerado da linguagem.

 

3) (PUC-RS)

"Não faça versos sobre acontecimentos,

Não há criação nem morte perante a poesia.

Diante dela, a vida é um sol estático,

Não aquece nem ilumina."

  Uma das constantes da obra de Carlos Drummond de Andrade, como se verifica nos versos acima, é:

a) a louvação do homem social.

b) negativismo destrutivo.

c) a violação e desintegração da palavra.

d) pessimismo lírico.

e) questionamento da própria poesia.

 

4) (UFSM-RS-adaptada). Assinale a alternativa incorreta a respeito da poesia de Carlos Drummond de Andrade:

a) O jogo verbal, em alguns poemas, acentua a relativização das várias faces da realidade.

 b) O sujeito poético, várias vezes, reveste suas expressões de um fino traço de humor.

 c) O sujeito poético, constantemente, transmite sensações de dúvida e de negação.

 d) Os versos que contêm uma ênfase mística podem ser vistos como produtos do fervor católico do poeta.

 e) Importantes poemas publicados na década de 1940 tratam de temas de caráter social.

 

5) (FGV 2018)

                     Legado

Que lembrança darei ao país que me deu

tudo que lembro e sei, tudo quanto senti?

Na noite do sem-fim, breve o tempo esqueceu

minha incerta medalha, e a meu nome se ri.

E mereço esperar mais do que os outros, eu?

Tu não me enganas, mundo, e não te engano a ti.

Esses monstros atuais, não os cativa Orfeu,

a vagar, taciturno, entre o talvez e o se.

Não deixarei de mim nenhum canto radioso,

uma voz matinal palpitando na bruma

e que arranque de alguém seu mais secreto espinho.

De tudo quanto foi meu passo caprichoso

na vida, restará, pois o resto se esfuma,

uma pedra que havia em meio do caminho.

                                         Carlos Drummond de Andrade, Claro enigma.

 

  É compatível com o poema de Drummond o que se encontra na seguinte alternativa:

a) O poeta realiza um balanço, entre decepcionado e irônico, de seu próprio percurso poético, o que inclui até mesmo uma referência a um de seus poemas anteriores mais conhecidos.

b)  O poema recupera a forma clássica do soneto com o intuito principal de criticar o tradicionalismo que assolava a poesia brasileira desde a assim chamada “Geração de 1945”.

c)  O texto se configura como uma profissão de fé nacionalista, dirigida contra o caráter enganoso e nocivo das influências estrangeiras sobre a cultura nacional.

d) O eu lírico lança mão da metalinguagem para dar voz a seu amargo arrependimento de ter participado do movimento modernista, que ele agora repudia.

e) A presença de referências mitológicas, em especial ao mito de Orfeu, insere o poema na tradição pagã inaugurada, no Brasil, pelo Parnasianismo.

 

   Enviar a atividade para o e-mail: silviasline@outlook.com. Qualquer dúvida entrar em contato pelo grupo de whatsapp ou no privado.

 

Matemática/Profº Rosélia

DIRETORIA DE ENSINO LESTE 3

ANO LETIVO 2020 – 2º BIMESTRE

 

PLANO DE ATIVIDADES DO PROFESSOR

 

PROFESSORA: ROSÉLIA

 

AULAS PREVISTAS

5 AULAS

 

SEMANA do dia 05 á 09/10DE 2020.

 

DISCIPLINA/TURMA: MATEMÁTICA

3ª A   Ensino Médio

             

 

CONTEÚDOS:

 

Ø Formação de filas sem elementos repetidos

Ø Formação de filas com elementos repetidos

 

DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS:

 Retomada dos conteúdos.

Assistir as aulas dos links abaixo e fazer os registros no caderno.

 https://youtu.be/hVsSjDeoYKk

https://youtu.be/gRk8HHk4Oyo

·        Assistir as aulas do CMSP e TV Cultura  da semana do dia 05 á 09/10 e fazer os registros no Caderno criando o mapa mental.(Entregar via email os mapas mental das aulas semanais ou enviar no Class roon.

 

 

 

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

·        Avaliação Processual.

·        Faça um relato sobre as aulas dadas do dia 05 á  09/10 DE 2020 e coloque suas dúvidas e envie para: roselia.scardelato044@gmail.com

 

 

 

 

 

DATA: 09/10/2020.

 

 

 

 

Projeto de Vida/Profº Rosélia

ATIVIDADE SEMANAL.

PROFESSOR: ROSÉLIA

 

AULAS PREVISTAS

 (2 AULAS)

DURAÇÃO: 45 MINUTOS CADA AULA

 

SEMANA  05 Á 09/10/2020.

DISCIPLINA/TURMA:

              PROJETO DE VIDA  3A (E.M)

CONTEÚDOS:

Ø Conhecer para escolher!

DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS:

·        “ DIÁRIO DE PRÁTICAS E VIVÊNCIAS”

 

“Entenda seus medos, Mas jamais deixe que eles sufoquem os seus Sonhos”

 

Assistir a aula do link abaixo e fazer os registros no “ DIÁRIO DE PRÁTICAS E VIVÊNCIAS”

https://youtu.be/LujvQh3gQCs  ( Caderno do aluno pagina 152 e 153)

·        Fazer os registros através de TEXTOS, AÙDIOS,VÌDEOS, DESENHOS OU FOTO.)

        Assistir as aulas do CMSP e TV Cultura  da semana do dia 05á 09/10/2020 e fazer os registros no Caderno criando o mapa mental.(Entregar via email os mapas mental das aulas semanais ou enviar no Class roon.

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

Ø Processual ( continuada), atividades individual;

Ø E-MAIL: roselia.scardelato044@gmail.com

DATA 09/10/2020.

 

 

Tecnologia e Inovação/Profº Sandra

E. E. Salim Farah Maluf

Professora: Sandra Ferraz

Nome:                                                                                           Série: 3º A

Matéria de Tecnologia e Inovação

4º Bimestre

Atividade 08/10 Duração de 45 minutos.

Enviar as atividades para o Whatsapp: (11) 98024-9299

1.    O que é tecnologia de ponta?

Habilidades: Analisar, Interpretar os recursos expressivos das linguagens, relacionados ao texto, reconhecer os usos nas diferentes formas de comunicação.

 

 

 

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3ºSérie B /Noturno


Arte/Profº Edlenne

 

                                                              Artes Visuais

ESCOLA E.E. Salim Farah Maluf 

 Professora Edlenne Cristina

Disciplina artes,  Ensino médio 3ªA, 3B

E-mail Edlenne190@gmail.com   

Watts 11993670617                        

 

Tema: Música

                                                              ATIVIDADE 1

 

Responda e justifique as questões abaixo:

1-Quais seus estilos musicais preferidos?

2-Quais suas músicas preferidas?

3-Qual seu interprete ou compositor preferido?

4-Justifique o motivo de sua preferência pelas respostas da questão anterior.

5-As mídias sociais te influenciaram em suas preferências?

6-Quais são os temas abordados nas músicas e estilos musicais de sua preferência?

7-Dentre suas respostas, os artistas são brasileiros ou de outra nacionalidade? As músicas são mais atuais ou antigas? Quais instrumentos mais utilizados nelas?


Biologia/ProfºRene

Plano de aula semanal:

Período :de 05/10 a 09/10/

Disciplina : biologia

Prof : Rene

Turmas : 3 B e 3 C


Tema : sentidos

Atividade : pesquisaros receptores sensoriais

Quimiorreceptores

Mecanorreceptores

Fotorreceptores

termorreceptores

Habilidade : compreender o funcionamento dos órgãos dos sentidos

Material : livro didático biologia ens. Médio ou internet . nos dois casos citar a fonte

Responder em renecaesquerdo@outlook.com.br

Educação física/Profº

Filosofia/ProfºClaudio

E.E. Salim Farah Maluf.

Diretoria de Ensino Leste 3  

3º B ,3ºC- Noturno. Ano letivo 2020 3° bimestre: 05/10/2020 a 09/10/2020  – Professor: Cláudio Lemos. Disciplina: Filosofia.

Envio das atividades: E-mail: claudiolemos1984@outlook.com

Atividade: faça a leitura dinâmica da grande obra da literatura clássica: Romeu e Julieta baseado nos temas anteriores, partindo do pensamento filosófico de Platão a respeito de um dos temas principais: o amor. O título se dá a partir do lema: Quando o delírio é um dom divino.    

Tempo para realização: Uma semana.

 

          






   Ano letivo: 2020 – 3° bimestre – 05/10/2020 a 09/10/2020

 

 

Time line da aula anterior e considerações iniciais da filosofia de Platão: Quando o delírio é um dom divino. O amor é loucura?    

 

 

Tese da aula anterior: O mito do nascimento de Eros é usado por Platão para ilustrar a característica fundamental do amor: a insuficiência. Ama-se quando se deseja algo que não se tem e por isso o amor pode ser considerado filósofo. De fato, assim como amor não tem beleza, mas a deseja, o filósofo deseja a sabedoria sem possuí-la. Portanto, o amor é essencialmente uma necessidade não satisfeita, a percepção da falta de alguma coisa essencial para a própria completude. Resumo: “O amor é filho da pobreza e da riqueza: da pobreza, porque constantemente pede, e da riqueza porque constantemente se dá” – Platão. O Banquete, texto do qual foram extraídas as passagens que iremos analisar.

 

Time line da tese da aula anterior: segundo Platão o “amor é filho da pobreza e da riqueza” -, Platão usa o mito para exemplificar a questão principal: o que é o amor? Deste modo farei uma breve síntese do mito: A fim de comemorar o nascimento de Afrodite, todo o Olimpo festeja e, ao final, quando todos jazem embriagados pelos cantos, surge uma figura magérrima, em trajes andrajosos: é Pênia, que mendiga os restos. Deitado no jardim de Zeus ela vê o filho da PrudênciaPoros, afastado de todos. Pênia, que buscava justamente obter algum recurso, decide então ter com ele um filho e, aproximando-se, o desperta e obtém então o filho desejado: Eros, o deus do Amor. Por haver sido gerado no dia do nascimento da deusa da Beleza, o Amor ser-lhe-á o companheiro e terá características únicas: nem mortal, nem imortal, pois surge e desaparece - filho que é da falta e da abundância - herança da mãe e do pai dos quais Platão citou acima.

Aula atual: Quem não conhece a trágica história do casal que morreu por amor? Dramática, intensa e visceral, a peça aborda o romance entre Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. Filhos de famílias inimigas e movidos por uma paixão arrebatadora, eles se casam secretamente, mas acabam traídos pelo destino, em uma trama cheia de reviravoltas que, há séculos, conquista leitores e plateias.

Mas será que o que a dupla sentia poderia ser, verdadeiramente, considerado amor? Será que é justamente a não concretização do desejo do casal que dá força a essa narrativa? Será que seus alunos diferem a paixão do amor? 

E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje? 

Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco? 

O texto genial de Shakespeare ainda proporciona discussões sobre o conflito entre pais e filhos, a intolerância e rivalidade entre grupos e a importância do diálogo.

Como se vê, a peça escrita no século 16 continua instigante e atual. Por isso, é um clássico: trata de questões humanas que não envelhecem nem saem de moda.



Resumo da obra: Romeu e Julieta são os protagonistas dessa história de amor. Eles se apaixonam perdidamente.

No entanto, ambas as famílias tem uma longa história de disputas. Romeu, que pretende casar com Rosalina, muda de ideia quando conhece a filha única dos Capuleto. Após o encontro, eles decidem se casar.

Eles se conhecem num baile de máscaras que ocorreu na cidade de Verona (Itália) e logo se apaixonam.

Entretanto, eles desconhecem suas origens, ou seja, nem imaginam que aquele amor pode causar muitos problemas.

Com a esperança das famílias se entenderem, Frei Lourenço, amigo e confidente de Romeu, realiza secretamente o casamento dos jovens.

Uma das peripécias da obra é o duelo que ocorre entre Teobaldo, primo de Julieta, Mercúcio, amigo de Romeu, e o próprio Romeu. Como resultado dessa briga, Teobaldo e Mercúcio morrem.

Diante disso, o príncipe de Verona decide exilar Romeu da cidade. No entanto, ele aparece durante à noite para se encontrar com sua amada Julieta.

Nesse momento, eles tem uma noite de amor. Julieta que está prometida por Páris, um jovem nobre e parente do príncipe, tenta adiar a data do casamento, porém sem sucesso.

Desesperada com esse fato, Julieta decide pedir ajuda ao Frei Lourenço. Ele lhe oferece uma bebida que supostamente parecerá que está morta.

Com isso, ele manda uma carta ao Romeu, que ainda está exilado, para revelar seu plano e unir definitivamente o casal.

Todavia, Romeu não recebe a mensagem do Frei e por seu criado Baltasar fica sabendo da "morte" de Julieta. Inconformado, ele compra um veneno em um boticário.

Vai até a cripta da família Capuleto, onde está o corpo de Julieta. Ali, ele encontra com Páris, o futuro pretendente de Julieta. Eles chegam a lutar e Romeu o mata.

Após a morte de Páris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado.

Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz.



Questão reflexiva: E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje?  Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco? 

Sociologia/Profº Joyce

ESCOLA SALIM FARAH MALUF

Professora: Joyce Sociologia

3 °ANOS E.M– 3B-3C NOTURNO

Habilidades: Ler e interpretar a lei, compreender o seu real significado, sair do senso comum

Atividade: Pesquisa

Tempo para realização: 1 semana (2 aulas)

Instrumento Para verificar a Aprendizagem: Perguntas

 

 Presidente  Ernesto Geisel, ministrou o Brasil do ano de !974, a 1979;

 

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1)    Quais foram os principais pontos positivo na gestão Ernesto Geisel /

2)    Quais os pontos Negativos da sua gestão?

3)    Qual sua opinião sobre a gestão deste presidente

 

Email: joycedancy@yahoo.com.br

Estarei online de terça-feira e quinta-feira das 13h as 15h para esclarecer quaisquer duvidas.

Física/ProfºMarcelo

Atividade de Física 3ºB e 3ºC

9º semana de 05/10/2020 à 09/10/2020

Prof. Marcelo Andrade da Silva Email : profmarcelomaua@gmail.com

Tel : 94727-4315

O aluno que já entregou todas as cinco atividades deverá assistir as pelo Centro de Mídias no aplicativo de celular, não seu sendo possível acompanhar pelo facebook ou ainda por TV aberta.

Química/ProfºPatricia

Prof.ª Patricia
Disciplina: Quimica
Turma: 3º B e C
Conteúdo:  História da Talidomida
Aulas previstas: 2
Desenvolvimento e estratégias: Site: http://www.talidomida.org.br/oque.asp e https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/isomeros-perigosos.htm.  Pesquise sobre a história da talidomida, e faça o resumo das principais ideias
Avaliação/Sistematização: Registro escrito no caderno
Data de Entrega: 14/10/2020
Enviar para o email:  prof.quimica.fisica2020@gmail.com

Geografia/ProfºErica

PLANEJAMENTO SEMANAL ( 05 A 09.10)

DISCIPLINA/TURMA: GEOGRAFIA (3 ANO B - NOITE)

CONTEÚDO: África e Europa

        

Alunos vamos pensar no processo de independência do Brasil, ele foi pacífico ou não?]

Quais movimentos e revoltas antecederam nossa independência de Portugal?

Pensando nesse passado conseguimos interpretar a charge a seguir verificando as semelhanças entre o processo de colonização e descolonização da América e da África, buscando estabelecer relação entre as semelhanças, diferenças e impactos da herança colonial nos dois continentes.

Faça uma análise desse processo, relacionando a leitura e interpretação da charge abaixo. Após a análise elabore um pequeno texto de 10 linhas explicando sua interpretação, é fundamental que seja com as suas próprias palavras.

OBS: Essa atividade tem duração de duas aulas, portanto aula 2/2.

● PLANTÃO DE DÚVIDAS VIA EMAIL ÀS QUINTAS-FEIRAS DAS 19 ÀS 20 HORAS ericapalaria@prof.educacao.sp.gov.brORIENTAÇÕES PARA O ENVIO DO EMAIL: Nome do aluno+ Turma+ semana XXXXXX

História/ProfºSergio

Conteúdo de História - 3ªs séries B, C – Prof.: Sérgio - semana de 04 a 09/10/2020

  Este conteúdo é somente para copiar ou imprimir e colar no caderno.

 

                                                Período Jango

 

   João Goulart foi o 24º presidente do Brasil e seu governo estendeu-se de setembro de 1961 a abril de 1964. Muito conhecido como Jango, o político gaúcho assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em um cenário de grande crise política. O governo de João Goulart foi um dos mais atribulados da história republicana de nosso país.

   A governo de João Goulart pode ser dividido nas fases parlamentarista e presidencialista. Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe Civil-Militar de 1964.

                                                      Contexto

  O governo de Jango está inserido no período da Quarta República (1946 a 1964) e ficou conhecido como a primeira experiência democrática do Brasil. Foi um momento de agitação popular, envolvimento maior da população com a política, crescimento econômico, e urbanização.

  As transformações em curso no Brasil refletiam diretamente no debate político, e a ampliação das demandas políticas por políticas democratizantes fez desse período um dos mais agitados politicamente em nossa história. Uma demonstração clara disso foi o crescimento dos partidos políticos em uma dimensão sem precedentes até então.

  As demandas da população deram origem a movimentos sociais que exigiam o que era de direito dos brasileiros. Sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais espalharam-se em quantidade expressiva por todo o país e encabeçaram a luta dos trabalhadores urbanos por melhores condições. O movimento estudantil também ganhou força na defesa pela democracia, igualdade social e melhoria do sistema escolar no Brasil.

  Nesse período, consolidou-se com grande força política o trabalhismo — ideologia política, desenvolvida por Getúlio Vargas na década de 1940, que propunha a integração do trabalhador ao discurso político, bem como medidas que promovessem certa igualdade social por meio da atuação do Estado.

  Esse projeto político concentrava-se no partido criado por Vargas em 1945, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e foi ganhando força ao longo das décadas de 1940, 1950 e 1960. Essa afirmação pode ser comprovada por meio dos dados que apontam um crescimento substancial na votação do PTB e no número de deputados eleitos por esse partido ao longo da Quarta República.

  Em oposição ao crescimento do projeto trabalhista estava a União Democrática Nacional (UDN), partido conservador que atuou durante toda a Quarta República, para barrar o avanço das pautas trabalhistas e dos direitos sociais, e que usou do golpismo como arma política. A UDN esteve diretamente relacionada com o Golpe Civil-Militar que derrubou Jango, em 1964, e deu início a uma ditadura no Brasil.

                                                 Posse de Jango

  Como mencionado, a ampliação do projeto político trabalhista (do qual Jango fazia parte) foi acompanhada pelo crescimento de uma pauta conservadora encabeçada pela UDN. Jango já havia sofrido considerável pressão de militares e conservadores durante o segundo governo de Getúlio Vargas, e, em 1961, um novo acontecimento colocou holofotes sobre ele.

  Em 1961, Goulart era vice-presidente do Brasil e estava em uma missão diplomática na China, por ordem do presidente Jânio Quadros. Em 24 de agosto, o presidente anunciou sua renúncia à presidência como parte de uma estratégia que visava um autogolpe. A estratégia de Jânio fracassou, e a polêmica concentrou-se na posse do vice, João Goulart.

  Imediatamente, ministros militares anunciaram que se Goulart pisasse em solo brasileiro, para tomar posse da presidência, seria preso. Isso deu início a uma grave crise política que durou duas semanas e deixou o Brasil às margens de uma guerra civil. O que conservadores e militares desejavam era que Goulart fosse impedido de assumir a presidência.

  Entretanto, esse desejo de conservadores e militares foi tido como golpismo, uma vez que a legislação brasileira, à luz da Constituição de 1946, estipulava que a posse da presidência deveria ser transmitida ao vice-presidente. Assim, a posse de João Goulart era legal. O político trabalhista até pensou em renunciar também para que nova eleição fosse convidada, mas a postura dos militares convenceu-o a resistir e lutar pela posse.

  A ação dos militares e conservadores para impedir a posse de João Goulart mobilizou grupos da esquerda em prol da defesa de Jango, e o destaque vai para a atuação de Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, cunhado de João Goulart e um dos quadros mais importantes do trabalhismo brasileiro na época.

  Leonel Brizola encabeçou a Campanha da Legalidade, que se espalhou pelo país para defender a posse de João Goulart. Brizola orientou Jango a retornar ao Brasil e prometeu resistência armada para garantir a posse de seu cunhado. Entrincheirou-se no Palácio do Piratini, sede do governo no Rio Grande do Sul, e realizou discursos via rádio defendendo a posse de Jango.

  A atuação de Brizola garantiu apoio internacional em defesa de Goulart, além de apoio popular. O historiador Jorge Ferreira fala que o Comitê Central do Movimento de Resistência Democrática contava com 45 mil voluntários, que, armados, garantiram lutar pela referida posse|1|. Por fim, Brizola e Jango receberam apoio do III Exército, grupo formado por cerca de 40 mil soldados|2|.

  A possibilidade de guerra civil durante essa crise foi real. A sede da Campanha da Legalidade, o Palácio do Piratini, em Porto Alegre, correu o risco de ser bombardeada por tropas militares que defendiam a saída golpista. A saída encontrada pelo Congresso foi enviar Tancredo Neves para o Uruguai, onde estava Jango, a fim de oferecer a este a posse da presidência desde que em um regime parlamentarista, no qual os poderes do presidente são reduzidos.

  O acordo aconteceu, e João Goulart assumiu a presidência no dia 7 de setembro de 1961. Foi o primeiro e único presidente de nossa história a governar dentro de um sistema parlamentarista.

 

                                             Jango na presidência

  O governo de João Goulart pode ser dividido em duas fases: a parlamentarista, de setembro de 1961 a janeiro de 1963; e a presidencialista, de janeiro de 1963 a abril de 1964, quando seu governo foi interrompido pelo Golpe Civil-Militar.

                                              Fase parlamentarista



Hermes de Lima (de terno, usando óculos) foi o terceiro primeiro-ministro da fase parlamentarista do governo de João Goulart. [1]

  O parlamentarismo durou por 14 meses do governo de Jango e foi abandonado quando a população manifestou seu desejo pelo presidencialismo no plebiscito realizado em janeiro de 1963. João Goulart teve seu papel neutralizado por conta das limitações que o sistema parlamentarista impunha ao presidente.

   O parlamentarismo no Brasil foi consideravelmente instável, e isso ficou simbolizado pela pouca duração dos gabinetes ministeriais. Ao todo, nosso país teve três primeiros-ministros, que foram:

·       Tancredo Neves (set./1961 a jun./1962)

·       Francisco de Paula Brochado da Rocha (jun./1962 a set./1962)

·       Hermes de Lima (set./1962 a jan./1963)

  Nesse primeiro momento do governo, João Goulart teve uma real dimensão dos problemas que o país sofria, uma vez que o endividamento do Brasil era grave e a pressão social por melhorias nas condições de vida era cada vez maior. No contexto da sua posse, camponeses e estudantes eram os dois grupos mais radicalizados, um indicativo dos graves problemas existentes nessas áreas.

Outro elemento de tensão era a inflação, que pressionava cada vez mais a renda dos trabalhadores das classes média e baixa. Por fim, João Goulart deveria equilibrar a política brasileira, garantindo a satisfação de seus opositores: os conservadores da UDN e os militares, ambos ávidos pelo golpe.

  A fase parlamentarista presenciou as negociações do presidente com os Estados Unidos para resolver as dívidas brasileiras, mas elas não tiveram sucesso, uma vez que os norte-americanos estavam receosos com os rumos que o governo de João Goulart tomaria. O presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, deu permissão para que o serviço secreto norte-americano desestabilizasse o Brasil a fim de garantir a derrubada de Jango.

  Na política externa, João Goulart deu continuidade à política independente de seu antecessor. Goulart defendia uma terceira via que não obrigasse o Brasil a alinhar-se obrigatoriamente ou com norte-americanos ou com soviéticos. Ele manteve boas relações com os dois lados e recusou-se a ratificar as sanções impostas pelos Estados Unidos a Cuba, na Conferência de Punta del Este, em 1962.

  A relação com os Estados Unidos agravou-se com outras medidas do governo Jango, como a nacionalização das minas de ferro, localizadas no estado de Minas Gerais. Leonel Brizola, por sua vez, desapropriou uma empresa norte-americana do serviço de telefonia no estado do Rio Grande do Sul.

  Ainda em 1962, o governo de Jango ratificou a Lei de Remessa de Lucros, um projeto que delimitava que empresas estrangeiras poderiam encaminhar para o exterior somente 10% do seu lucro anual. O Brasil sofreu intensa pressão do embaixador norte-americano para que essa lei não fosse sancionada, uma vez que prejudicava os interesses econômicos de empresas norte-americanas em nosso país.

  Todos esses acontecimentos azedaram as relações entre Estados Unidos e Brasil. Com isso, os norte-americanos optaram por apoiar um movimento conservador e golpista, a fim de enfraquecer e, consequentemente, derrubar João Goulart. Em 1962, além dos norte-americanos, o grupo de civis e militares brasileiros atuava pelo golpe.

  O último destaque a ser feito é a respeito da antecipação do plebiscito que decidiria se o Brasil permaneceria no parlamentarismo ou retornaria ao presidencialismo. Esse plebiscito estava marcado para acontecer em 1965, no último ano do governo de João Goulart, entretanto, foi adiantado e realizado em janeiro de 1963. A população decidiu, com 82% dos votos, pelo retorno ao presidencialismo.

                                                  Fase presidencialista



João Goulart, reunido com membros de seu partido, o Partido Trabalhista Brasileiro. [1]

  Uma vez reintegrado aos poderes presidencialistas, João Goulart deu curso a um programa de reformas fortemente defendido pelas esquerdas brasileiras no começo da década de 1960. As esquerdas desejavam um amplo programa de reformas estruturais que fossem combater os entraves históricos do Brasil.

  Assim, o grande destaque do governo durante a fase presidencialista foram os debates das Reformas de Base, um programa de reformas nas seguintes áreas: agrária, tributária, educacional, urbana, eleitoral e bancária. O primeiro grande debate deu-se sobre a questão da reforma agrária, e foi o que travou o governo de Jango.

  O debate sobre a reforma agrária era impulsionado pelas Ligas Camponesas, uma organização de camponeses que se formou, a partir da década de 1950, para lutar pelo acesso do trabalhador rural à terra. No âmbito político, o debate era intenso, e no campo, a violência proliferou-se quando proprietários atacaram trabalhadores rurais sindicalizados.

  O debate emperrou-se pela questão da indenização àqueles que teriam terras acima de 500 hectares desapropriadas. Proprietários de terra, a UDN e o PSD exigiam que as indenizações fossem realizadas à vista e em dinheiro. O governo, por sua vez, aceitava somente a indenização por meio de títulos da dívida pública que passassem por correção monetária.

  Sem uma saída, o debate não avançou e o apoio de Jango foi minguando. Pouco a pouco, elementos do PSD, tradicional aliado do PTB e dos trabalhistas, retiraram seu apoio ao governo. Jango vivia uma situação complicada, pois tinha de lidar com as esquerdas compromissadas a levarem em frente as suas reformas e com uma direita desejosa do golpe. No meio disso tudo estavam os militares divididos entre a esquerda e a direita.

                                                      Golpismo

  O golpismo da extrema-direita foi uma ameaça que rondou a política brasileira durante a Quarta República. Getúlio Vargas, JK e o próprio João Goulart tinham sentido na pele os efeitos do golpismo dessa extrema-direita, a qual se concentrava na UDN. O grande expoente desse grupo era Carlos Lacerda, eleito governador da Guanabara (estado criado em 1960 e que correspondia à cidade do Rio de Janeiro depois da transferência da capital para Brasília).

  A conspiração pelo golpe nasceu assim que João Goulart assumiu como presidente do Brasil e reuniu diferentes grupos, fosse de civis, fosse de militares. Assim, grandes empresários reuniram-se com grandes nomes das Forças Armadas e, financiados e apoiados pelos Estados Unidos, conspiraram para a derrubada de Goulart. O Golpe Civil-Militar de 1964 foi o resultado dessa conspiração.

  Um indicativo disso ocorreu em 1962, quando o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) financiou centenas de candidaturas de deputados estaduais, federais e governadores com viés conservador. O dinheiro utilizado pelo Ibad foi disponibilizado pela CIA, a inteligência norte-americana. Essa foi uma demonstração de que os Estados Unidos não estavam satisfeitos com o governo de João Goulart e queriam desestabilizar a política brasileira para garantir um cenário político de maior subserviência aos interesses norte-americanos.

  A ação do Ibad foi descoberta, e a instituição foi fechada por corrupção eleitoral após uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) confirmar as irregularidades cometidas. O Ibad não era a única instituição que atuava de maneira secreta para desestabilizar o governo de João Goulart, havia também o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).

  O Ipes era formado por pessoas do grande empresariado brasileiro, representantes de empresas estrangeiras, jornalistas e militares que atuaram na criação de uma extensa narrativa contra o governo, apelando para um discurso anticomunista. Para isso, eram produzidos materiais didáticos e audiovisuais e eventos eram organizados tendo em vista difundir esse viés conservador.

  Além disso, o Ipes serviu de espaço para que os militares e o grande empresariado reunissem-se a fim de arquitetar o plano de derrubada de João Goulart e formar um novo governo que garantisse atender os interesses econômicos estrangeiros. Além disso, tinha-se em vista garantir o desenvolvimento econômico do país com base em uma plataforma conservadora e autoritária. Tratava-se, portanto, de um projeto de dominação política do Brasil em longo prazo.

  Além disso, a campanha da imprensa contra o governo de João Goulart foi implacável, a exemplo dos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, e das emissoras Tupi e Globo. Os meios de comunicação tiveram papel crucial na difusão da campanha que defendia a destituição de João Goulart por meio de um golpe.

  A aproximação de militares e do empresariado na conspiração contra João Goulart fazia parte de uma ideologia veiculada pela Escola Superior de Guerra (ESG), uma instituição, surgida no interior das Forças Armadas (FFAA), que pregava essa junção como garantia do desenvolvimento econômico do Brasil.

  Historicamente, tal ideologia no interior das FFAA reforçava uma dominação da política pelos militares por meio de uma postura autoritária. No contexto da Guerra Fria, essa ideia foi reforçada, e a luta contra um “inimigo interno” voltou-se para o trabalhismo e os grupos de esquerda, contrários à agenda conservadora e autoritária.

                                   Radicalização política

  O cenário brasileiro, como podemos perceber, era de radicalização. Grupos da direita tramavam um golpe e a implantação de um regime autoritário, e grupos da esquerda defendiam que as reformas debatidas fossem implantadas de qualquer maneira.

  João Goulart governava em situação muito difícil e não poderia vacilar ou demonstrar enfraquecimento na posição de presidente. Entretanto, ele vacilou em dois momentos, e isso prejudicou sua posição e sua imagem. O primeiro caso ocorreu com a Rebelião dos Sargentos, e o segundo, com a proposta de estado de sítio.

  Em setembro de 1963, cerca de 600 militares das FFAA rebelaram-se por conta da determinação do STF que os proibiu de disputar cargos políticos nas eleições de 1962. Essa rebelião aconteceu em Brasília, tomando pontos importantes da cidade e aprisionando o ministro do STF e o presidente da Câmara. Rapidamente o movimento foi debelado, mas mostrou que conquistar a capital era algo fácil e demonstrou a fraqueza do presidente quando ele não se pronunciou sobre o assunto.

   A proposta de estado de sítio aconteceu em outubro de 1963. Jango foi orientado por ministros militares a decretar estado de sítio por conta das declarações de Carlos Lacerda a um jornalista norte-americano. Na entrevista, Lacerda acusou Jango de ser totalitário, convocou os EUA a intervir na situação do Brasil, além de afirmar que os militares debatiam o que fazer com o presidente.

  Os ministros que orientaram Jango a decretar o estado de sítio queriam utilizar desse mecanismo para prender Carlos Lacerda por suas declarações. O presidente refletiu sobre o pedido e o encaminhou para aprovação no Congresso.

  João Goulart foi criticado tanto pela direita, que o acusava de tramar um golpe, quanto pela esquerda, que acreditava que essa medida levaria à repressão dos movimentos sociais. Até mesmo Leonel Brizola criticou esse ato de João Goulart, e, dias depois, o presidente retirou o pedido de estado de sítio.

                                               Golpe Civil-Militar

  Em 1964, a situação de João Goulart era complicada, e ele decidiu-se pela aposta. Optou por adotar uma via à esquerda e convocou um comício para garantir à população o seu compromisso com as Reformas de Base. Esse foi o Comício da Central do Brasil, realizado no dia 13 de março de 1964. O anúncio de que o presidente reforçaria seu apoio à reforma agrária fez com que o grande grupo aliado de Jango, o PSD, rompesse com a presidência.

  O Comício da Central do Brasil selou o destino de João Goulart. Jorge Ferreira fala que esse discurso “unificou os conspiradores de direita, civis e militares, em suas ações para depor o presidente, e também atuou entre os liberais, lançando entre eles sérias desconfianças sobre as reais intenções de Goulart”|3|.

  A reação dos grupos conservadores à atitude do presidente foi imediata, e, no dia 19 de março, realizou-se, em São Paulo, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que contou com a participação de cerca de 500 mil pessoas, parcela da população tida como expressiva. A marcha manifestou o temor que as pessoas tinham da suposta “ameaça comunista” e defendeu a realização de um golpe pelos militares.

   No fim de março, uma revolta na Marinha estourou e o presidente anistiou todos os envolvidos. Isso irritou os militares porque, na visão deles, a anistia aos envolvidos com a rebelião passava a mensagem de desrespeito à hierarquia e à disciplina dos militares. A imagem de Jango com os militares foi definitivamente avariada.

  Os militares, liderados por Humberto Castello Branco, planejavam tomar o poder em meados de abril, a partir de uma rebelião militar que contaria com o apoio militar dos Estados Unidos, se fosse necessário. A crise nos meios militares era tão intensa que o golpe saiu de onde não era esperado e veio sem planejamento.

  Na madrugada do dia 31 de março de 1964, o general Olímpio Mourão, comandante da 4ª Região Militar, em Juiz de Fora, deu início a uma rebelião. As tropas lideradas por ele partiram para o Rio de Janeiro com o intuito de depor João Goulart da presidência. O estado de Minas Gerais havia se rebelado contra o presidente, e o seu governador, Magalhães Pinto, apoiava a rebelião militar.

  João Goulart teve possibilidades de resistir e finalizar a rebelião, mas decidiu não resistir para evitar o derramamento de sangue, e os golpistas tomaram o poder facilmente. Além disso, não houve resistência de nenhum dos grupos de esquerda mais influentes do Brasil. As Ligas Camponeses, o Partido Comunista, o Comando Geral dos Trabalhadores e Leonel Brizola sequer esboçaram reação.

  A ação dos militares seguiu-se pelos dias seguintes e levou à deposição de João Goulart da presidência por meio de uma sessão parlamentar presidida por Auro de Moura. Poucos dias depois, o general Humberto Castello Branco foi eleito presidente do Brasil, e os militares já deram o tom do que seriam os próximos 21 anos do Brasil: opositores foram perseguidos, políticos foram cassados e a tortura consolidou-se como prática.

  Aqueles que esperavam que o golpe seria apenas transitório, como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto, Ademar de Barros e outros, frustraram-se. Os militares não quiseram largar o poder, e o apoio dado por esses políticos ao golpe voltou-se contra alguns deles. Em seguida, os militares instituíram o Ato Institucional nº 1: era o início da Ditadura Militar.

Notas

|1| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 236.

|2| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 435.

|3| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 429.

 

Tirar foto e enviar para o e-mail: sergiohistory@bol.com.br

Inglês/ProfºMªAntonia

Série: 3o. Ano "B" - Ensino Médio

Professora: Maria Antonia Marcantonio

Disciplina: LEM - Língua Estrangeira Moderna - Inglês

Semana: de 05 à 09 de outubro de 2020.

Bimestre: 3o. Bimestre

Período: Noturno

Tema: Mercado de Trabalho

Conteúdo: Estratégias de Leitura

Objetivo Aprendizagem:Possibilitar aos alunos maior percepção sobre "Estratégias de Leitura"

no aprendizado da Língua Inglesa.


ATIVIDADE: Pratique a Estratégia de Leitura Skimming, lendo o texto a seguir elaborado 
por https://worldpopulationreview.com/continents sobre
a População Mundial. Em seguida escreva em seu caderno quais são as palavras cognatas (palavras
em que a grafia/escrita é igual ou parecida com a língua portuguesa e que possuem o mesmo significado).
Em seguida envie para o endereço eletrônico professorainglesmariaantonia@yahoo.com

Continent Populations


World's Population 2020


Asia		4,641,054,775	

Africa		1,340,598,147	

Europe		747,636,026	

South America	430,759,766
	
North America	368,869,647
	
Oceania		42,677,813	

Língua Portuguesa/ProfºCintia

Disciplina: Língua Portuguesa

Professora: Cintia Sena

Turmas: 3º ano B, 3º ano C

 

Avaliação: As atividades a seguir deverão ser realizadas, no período de 05/10/2020 a 09/10/2020. As produções poderão ser digitadas e enviadas para cintiacardoso@prof.educacao.sp.gov.br, sendo que, no assunto, deverá constar o nome do aluno e turma, para identificação.

 

Sequência de atividades:

 

Livro Aprender Sempre – Vol. 2

 

Sequência 1

 

Leia o texto abaixo para responder às questões seguintes:

 

Alguém já escreveu que a internet é um instrumento democrático. Tomada ao pé da letra, essa afirmação é falsa. Eu gostaria de corrigi-la, acrescentando: a internet é um instrumento potencialmente democrático. Para fazer uma pesquisa navegando na web, precisamos saber como dominar os instrumentos do conhecimento: em outras palavras, precisamos dispor de um privilégio cultural, que é ligado ao privilégio social.

As escolas precisam da internet, mas a internet precisa de uma escola onde o ensino real acontece. A internet não apenas faz referência aos livros, mas pressupõe livros. A leitura fragmentada em palavras e frases isoladas do contexto integral sempre foi parte da leitura de cada um, mas o livro é o instrumento que nos ensina a dominar a extraordinária velocidade da internet – para ser capaz de usá-la, você precisa aprender a "ler devagar".

Não consigo imaginar que alguém possa aprender sozinho, sem modelos, a prática profundamente artificial da leitura lenta. Daí a internet pressupor não apenas os livros, mas também aqueles que ensinam a ler livros – ou seja, professores em carne e osso.

 

Fonte: Adaptado de Carlo Ginzburg, A internet é um instrumento potencialmente democrático. Unicamp 2019. Disponível em: <http://www.fronteiras.com/artigos/carlo-ginzburg-ainternet-nao-apenas-remete-aos-livros-como-tambem-pressupoelivros- 1427135419>. Acesso em: 28 de maio de 2020.

 

1.     De que argumentos o autor se vale para refutar a afirmação de que a internet é um instrumento democrático?

 

 

2.     Explique por que a internet pressupõe "professores em carne e osso" e livros.

 

 

Texto para a próxima questão:

 

A ARTE DE ENGANAR

Frei Betto

 

Em seu livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era proibido mencionar "calças" na presença de uma jovem. Hoje em dia, diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião pública: "O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se chama globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento; oportunismo se chama pragmatismo; despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral" etc.

A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que carregamos: ladrão é sonegador; lobista é consultor; fracasso é crise; especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; acumulação privada de riqueza é democracia; socialização de bens é ditadura; governar a favor da maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal; invasão é intervenção; peste é pandemia; magricela é anoréxica.

Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público escuta ou lê outra. É um jeitinho de escamotear significados. De tentar encobrir verdades e realidades.

Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na cara: sou velho. Ora, poderia dizer que sou seminovo! Como carros em revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais vendáveis.

Coitadas das palavras! Elas são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. Não conseguem, contudo, escapar da luta de classes: pobre é ladrão, rico é corrupto.

Pobre é viciado, rico é dependente químico.

Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os fatos.

 

Fonte: - Adaptado de Frei Betto, O Dia. UERJ 2016.

 

3. Frei Betto inicia seu texto com uma citação do escritor uruguaio Eduardo Galeano, recorrendo a recurso comum de argumentação. Esse recurso constitui um argumento de:

 

a. Comparação.

b. Causalidade.

c. Contestação.

d. Autoridade.

e. Consenso.

 

4. (Enem 2011) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as

palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.

(NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.)

 

O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é:

a. Esclarecer que a velhice é inevitável.

b. Contar fatos sobre a arte de envelhecer.

c. Defender a ideia de que a velhice é desagradável.

d. Influenciar o leitor para que ele lute contra o envelhecimento.

e. Mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.

 

5. (Enem 2010) O dia em que o peixe saiu de graça Uma operação do IBAMA para combater a pesca ilegal, na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, incinerou 110 quilômetros de redes usadas por pescadores durante o período em que os peixes se

reproduzem. Embora tenha um impacto temporário na atividade econômica da região, a medida visa preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de extinção dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituições de caridade. (Época. 23 mar. 2009 - adaptado).

 

A notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos:

a. Apresenta argumentos contrários à pesca ilegal.

b. Tem um título que resume o conteúdo do texto.

c. Informa sobre uma ação, a finalidade que a motivou e o resultado dessa ação.

d. Dirige-se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do IBAMA.

e. Introduz um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais em defesa do meio ambiente.


Matemática/ProfºMarcela

PROFESSORA: MARCELA

MATEMÁTICA 3ª SERIES B   E C

Email: mfirmina@professor.educacao.sp.gov.br

 

PLANTÃO DE DÚVIDAS

Terça-feira   19:00h as 20:30h

Atividades proposta para o período de 05/10/2020 / a 09/10/2020 (4aulas)

 

       Tema 4: Crescimento ou decrescimento exponencial o número

 

     Assistam a vídeo aula  e tenham em mão o caderno do aluno volume 3

   09/09 - 3ª série EM - Matemática - Funções exponenciais: Parte VIII

 

           https://youtu.be/ZRPfRBnaNqk?list=PLYyXIuxt8-m3z-vv3jz2cWliVkp1459Pd&t=23

 


                                 Resolver as atividades de 1 a  5

 

        Vocês deverão encaminhar para meu e-mail apenas a atividade 5

 

                                                     ATIVIDADE 5
Quando uma substância radioativa se decompõe, a rapidez com que ela se transforma é diretamente proporcional à quantidade restante
em cada momento, ou seja, seu decrescimento é exponencial. Sabendo que a massa inicial m0 de certa substância radioativa é 60 g, e que ela se reduz à metade, a cada 4 h, determine a expressão de sua massa m em função do tempo t em horas:
a) supondo que m(t) = m0 ∙2 bt, determine o valor de b;
b) supondo que m(t) = ℮at , determine o valor de a;
c) mostre que as expressões obtidas nos itens a) e b) são equivalentes;
d) calcule a massa restante após 8 horas;
e) após quanto tempo a massa restante será igual a 12g?

 

FIQUEM ATENTOS AS DATAS DAS ENTREGAS DAS ATIVIDADES O 3ºBIMESTRE SE ENCERRA DIA 16/10/2020.

DOS DIAS 05/10/2020 A 14/10/2020 VAMOS REALIZAR ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DOS TEMAS ABORDADOS NOS BIMESTRES ANTERIORES

 

 


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3ºSérie C /Noturno


Arte/ProfºAdriana

MODELO DE PLANO DE AULA DO PROFESSOR

PROFESSOR

Adriana

 

DISCIPLINA/TURMA:

Arte

 

CONTEÚDOS:

Reflexão de texto

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS GERAIS:

Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo.

DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIA:

Romantismo

Quando se fala em romantismo hoje em dia, de modo geral, o significado atribuído ao termo é o da ideia de amor, das relações amorosas entre duas pessoas, e das atitudes que demonstram esse sentimento. Nesse sentido, uma grande parte da música popular que as pessoas escutam cotidianamente é chamada de romântica, ou seja, fala de amor.

Embora romantismo seja um termo corriqueiro atualmente, seu uso é relativamente novo na história, a partir do século XVIII. Em sua origem, também não possuía o significado que damos a ele hoje, abarcando sentidos muito mais amplo do que só os relacionados ao amor.

Romantismo é o nome que se deu ao movimento cultural predominante da primeira metade do século XIX, com manifestações em todas as linguagens artísticas. Tem suas raízes na Alemanha, com o movimento literário Sturm und Drang, que pode ser traduzido como Tempestade e Ímpeto, no fim do século XVIII, e espalhou-se por toda a Europa e também América, valorizando a subjetividade, o predomínio da emoção, da intuição e imaginação sobre a razão.

A obra de arte deveria ser a expressão da individualidade do artista: seus meados, suas tristezas, suas alegrias, sua visão particular do mundo. Em vez de seguir regras de ordem e equilíbrio impostas pela tradição, o artista romântico buscava manifestar suas emoções mais profundas e às vezes agressivas, valorizando emoções como o horror ou o medo do desconhecido. O Romantismo enraíza o mito do artista como ser perturbado pelos seus sentimentos, isolado do mundo e em contato com a natureza. Valoriza também o nacionalismo e a figura de herói, indivíduo disposto a dar a vida por uma causa, seja o amor ou uma ideologia. A figura feminina é idealizada, símbolo da pureza e da virtude. Também a violência dos sentimentos é refletida na estética romântica, no desequilíbrio e agitação das formas, em contraposição à sobriedade e harmonia das associadas aos ideais iluministas.

 

Faça a leitura do texto e escreva um texto destacando a diferença do Romantismo no seu surgimento no fim do século e VXIII com os dias de hoje.

 

 

RECURSOS:

Caderno para registro e realização da atividade e internet.

AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:

Avaliação contínua, processual e cumulativa, focando sempre o desenvolvimento do aluno, a

atividade e qualquer dúvida que surgir deverá ser encaminhada para o email: adrianasilvar@prof.educacao.sp.gov.br

 

 

 

DATA 05/10  a 09/10

 

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Biologia/ProfºRene

Plano de aula semanal:

Período :de 05/10 a 09/10/

Disciplina : biologia

Prof : Rene

Turmas : 3 B e 3 C


Tema : sentidos

Atividade : pesquisaros receptores sensoriais

Quimiorreceptores

Mecanorreceptores

Fotorreceptores

termorreceptores

Habilidade : compreender o funcionamento dos órgãos dos sentidos

Material : livro didático biologia ens. Médio ou internet . nos dois casos citar a fonte

Responder em renecaesquerdo@outlook.com.br

Educação física/Profº

Filosofia/ProfºClaudio

E.E. Salim Farah Maluf.

Diretoria de Ensino Leste 3  

3ºB ,3ºC- Noturno. Ano letivo 2020 3° bimestre: 05/10/2020 a 09/10/2020  – Professor: Cláudio Lemos. Disciplina: Filosofia.

Envio das atividades: E-mail: claudiolemos1984@outlook.com

Atividade: faça a leitura dinâmica da grande obra da literatura clássica: Romeu e Julieta baseado nos temas anteriores, partindo do pensamento filosófico de Platão a respeito de um dos temas principais: o amor. O título se dá a partir do lema: Quando o delírio é um dom divino.    

Tempo para realização: Uma semana.

 

          






   Ano letivo: 2020 – 3° bimestre – 05/10/2020 a 09/10/2020

 

 

Time line da aula anterior e considerações iniciais da filosofia de Platão: Quando o delírio é um dom divino. O amor é loucura?    

 

 

Tese da aula anterior: O mito do nascimento de Eros é usado por Platão para ilustrar a característica fundamental do amor: a insuficiência. Ama-se quando se deseja algo que não se tem e por isso o amor pode ser considerado filósofo. De fato, assim como amor não tem beleza, mas a deseja, o filósofo deseja a sabedoria sem possuí-la. Portanto, o amor é essencialmente uma necessidade não satisfeita, a percepção da falta de alguma coisa essencial para a própria completude. Resumo: “O amor é filho da pobreza e da riqueza: da pobreza, porque constantemente pede, e da riqueza porque constantemente se dá” – Platão. O Banquete, texto do qual foram extraídas as passagens que iremos analisar.

 

Time line da tese da aula anterior: segundo Platão o “amor é filho da pobreza e da riqueza” -, Platão usa o mito para exemplificar a questão principal: o que é o amor? Deste modo farei uma breve síntese do mito: A fim de comemorar o nascimento de Afrodite, todo o Olimpo festeja e, ao final, quando todos jazem embriagados pelos cantos, surge uma figura magérrima, em trajes andrajosos: é Pênia, que mendiga os restos. Deitado no jardim de Zeus ela vê o filho da PrudênciaPoros, afastado de todos. Pênia, que buscava justamente obter algum recurso, decide então ter com ele um filho e, aproximando-se, o desperta e obtém então o filho desejado: Eros, o deus do Amor. Por haver sido gerado no dia do nascimento da deusa da Beleza, o Amor ser-lhe-á o companheiro e terá características únicas: nem mortal, nem imortal, pois surge e desaparece - filho que é da falta e da abundância - herança da mãe e do pai dos quais Platão citou acima.

Aula atual: Quem não conhece a trágica história do casal que morreu por amor? Dramática, intensa e visceral, a peça aborda o romance entre Romeu Montéquio e Julieta Capuleto. Filhos de famílias inimigas e movidos por uma paixão arrebatadora, eles se casam secretamente, mas acabam traídos pelo destino, em uma trama cheia de reviravoltas que, há séculos, conquista leitores e plateias.

Mas será que o que a dupla sentia poderia ser, verdadeiramente, considerado amor? Será que é justamente a não concretização do desejo do casal que dá força a essa narrativa? Será que seus alunos diferem a paixão do amor? 

E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje? 

Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco? 

O texto genial de Shakespeare ainda proporciona discussões sobre o conflito entre pais e filhos, a intolerância e rivalidade entre grupos e a importância do diálogo.

Como se vê, a peça escrita no século 16 continua instigante e atual. Por isso, é um clássico: trata de questões humanas que não envelhecem nem saem de moda.



Resumo da obra: Romeu e Julieta são os protagonistas dessa história de amor. Eles se apaixonam perdidamente.

No entanto, ambas as famílias tem uma longa história de disputas. Romeu, que pretende casar com Rosalina, muda de ideia quando conhece a filha única dos Capuleto. Após o encontro, eles decidem se casar.

Eles se conhecem num baile de máscaras que ocorreu na cidade de Verona (Itália) e logo se apaixonam.

Entretanto, eles desconhecem suas origens, ou seja, nem imaginam que aquele amor pode causar muitos problemas.

Com a esperança das famílias se entenderem, Frei Lourenço, amigo e confidente de Romeu, realiza secretamente o casamento dos jovens.

Uma das peripécias da obra é o duelo que ocorre entre Teobaldo, primo de Julieta, Mercúcio, amigo de Romeu, e o próprio Romeu. Como resultado dessa briga, Teobaldo e Mercúcio morrem.

Diante disso, o príncipe de Verona decide exilar Romeu da cidade. No entanto, ele aparece durante à noite para se encontrar com sua amada Julieta.

Nesse momento, eles tem uma noite de amor. Julieta que está prometida por Páris, um jovem nobre e parente do príncipe, tenta adiar a data do casamento, porém sem sucesso.

Desesperada com esse fato, Julieta decide pedir ajuda ao Frei Lourenço. Ele lhe oferece uma bebida que supostamente parecerá que está morta.

Com isso, ele manda uma carta ao Romeu, que ainda está exilado, para revelar seu plano e unir definitivamente o casal.

Todavia, Romeu não recebe a mensagem do Frei e por seu criado Baltasar fica sabendo da "morte" de Julieta. Inconformado, ele compra um veneno em um boticário.

Vai até a cripta da família Capuleto, onde está o corpo de Julieta. Ali, ele encontra com Páris, o futuro pretendente de Julieta. Eles chegam a lutar e Romeu o mata.

Após a morte de Páris, Romeu toma o veneno. Quando Julieta desperta e compreende que Romeu tomou o veneno, ela se mata com o punhal de seu amado.

Por fim, proibidos de viverem essa história de amor, eles escolhem a morte. Diante disso, as famílias que antes viviam em discórdias, passam por um momento de paz.



Questão reflexiva: E qual a visão da turma sobre destino? As pessoas controlam o próprio futuro? Na época de Shakespeare, sorte, magia e forças invisíveis eram questões muito presentes na sociedade. E hoje?  Esses são apenas alguns temas que podem ser trabalhados em sala de aula e gerar boas reflexões. Também vale perguntar: será que, em nome do amor, é válido mentir e colocar a vida em risco? 

Sociologia/Profº Joyce

ESCOLA SALIM FARAH MALUF

Professora: Joyce Sociologia

3 °ANOS E.M– 3B-3C NOTURNO

Habilidades: Ler e interpretar a lei, compreender o seu real significado, sair do senso comum

Atividade: Pesquisa

Tempo para realização: 1 semana (2 aulas)

Instrumento Para verificar a Aprendizagem: Perguntas

 

 Presidente  Ernesto Geisel, ministrou o Brasil do ano de !974, a 1979;

 

l

1)    Quais foram os principais pontos positivo na gestão Ernesto Geisel /

2)    Quais os pontos Negativos da sua gestão?

3)    Qual sua opinião sobre a gestão deste presidente

 

Email: joycedancy@yahoo.com.br

Estarei online de terça-feira e quinta-feira das 13h as 15h para esclarecer quaisquer duvidas.

Física/ProfºMarcelo

Atividade de Física 3ºB e 3ºC

9º semana de 05/10/2020 à 09/10/2020

Prof. Marcelo Andrade da Silva Email : profmarcelomaua@gmail.com

Tel : 94727-4315

O aluno que já entregou todas as cinco atividades deverá assistir as pelo Centro de Mídias no aplicativo de celular, não seu sendo possível acompanhar pelo facebook ou ainda por TV aberta.

Química/ProfºPatricia

Prof.ª Patricia
Disciplina: Quimica
Turma: 3º B e C
Conteúdo:  História da Talidomida
Aulas previstas: 2
Desenvolvimento e estratégias: Site: http://www.talidomida.org.br/oque.asp e https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/isomeros-perigosos.htm.  Pesquise sobre a história da talidomida, e faça o resumo das principais ideias
Avaliação/Sistematização: Registro escrito no caderno
Data de Entrega: 14/10/2020
Enviar para o email:  prof.quimica.fisica2020@gmail.com

Geografia/ProfºEdivaldo

Conteúdo de geografia do professor Edivaldo para trabalhar com alunos do 3º ano C, durante a semana de 05 a 09/10/20

O crescimento do Islamismo na África



- Foto: Divulgação

Ultimamente os telejornais têm mostrado imagens de centenas de nigerianos que se aventuram ao mar em embarcações improvisadas para poderem fugir da Nigéria. Metade destes Nigerianos morrem afogados quando suas embarcações naufragam. A outra metade é resgatada por navios de países europeus; e a Itália está ficando abarrotada de nigerianos, que não param de chegar.

Mas por que os nigerianos querem tanto fugir de seu próprio país e ir para a Europa? Por que não vão para outros países do continente africano?

A Nigéria é a 20ª maior economia do mundo, nada mal considerando-se que há 189 países neste planeta. A Nigéria atualmente, segundo dados de 2014, possui mais dinheiro e uma economia melhor do que a da África do Sul. Então por que os nigerianos estão tão desesperados a ponto de arriscarem a própria vida em alto-mar para caírem fora de lá?

Acontece que a Nigéria é o pais mais populoso da África com 177milhões de pessoas em um território de somente 923,768 km2. Metade do pais é de religião islâmica e o islamismo prega a reprodução para que possam um dia dominar toda a África e a Europa. Os homens islâmicos podem casarem-se com diversas mulheres para assim poderem ter mais filhos e espalhar a crença no islamismo.

Os cristãos que um dia foram a maioria, agora são perseguidos pelos islâmicos do Boko Haram que estão tentando instalar na Nigéria a lei fundamentalista islâmica Sharia. Os islâmicos do Boko Haram estupram as mulheres cristãs para que elas engravidem e assim possam parir filhos islâmicos, visto que na cultura muçulmana os filhos pertencem ao pai e a mãe é simplesmente uma reprodutora.

Os homens são perseguidos, torturados e mortos. Em resumo, a Nigéria vive atualmente um ataque terrorista por parte de grupos islâmicos radicais e a população não-muçulmana tenta em desespero fugir da Nigéria.

Para evitar deixar os cristãos aborrecidos com os muçulmanos, a notícia é filtrada para o continente americano visto que este ainda possui uma maioria cristã. Para obter detalhes do que realmente ocorre na Nigéria e na África eu recomendo os noticiários da Aljazeera.

A religião islâmica vem crescendo no continente africano nos últimos anos, e em 2002 a estimativa era de que 45% da população deste continente era islâmica. As maiores concentrações de muçulmanos estão localizadas em todo o norte e no oeste da África, assim como na Somália. A maioria das pessoas não sabem, mas a Somália foi o primeiro país africano a reconhecer o islamismo como sua religião oficial, antes mesmo da Arábia Saudita!

Atividade de geografia do professor Edivaldo para a turma do 3º C, DURANTE A SEMNA DE 05 A 09/10/20.

 

Observação: as atividades devem ser respondidas manuscrito, com data, nome, série, título do conteúdo e as respostas enviadas em fotos para o E-mail:

 ediliberato@ Hotmail.com

 

1ª questão:

 Os movimentos fundamentalistas, que tudo querem subordinar à lei islâmica (Sharia), são hoje muito ativos em vários países da África, do Oriente Médio e da Ásia. Eles tiveram a sua origem histórica:

a) (  )  no desenvolvimento do Islamismo, durante a Antiguidade, na Península Arábica;

b) (  ) na expansão da civilização árabe, durante a Idade Média, tanto a Ocidente quanto a Oriente;

c) (  ) na derrocada do Socialismo, depois do fim da União Soviética, no início dos anos noventa;

d)  (  ) no estabelecimento do Império Turco-Otomano, com base em Istambul, durante a Idade Moderna;

2ª questão:

O Islamismo, religião de grande importância na Unificação dos árabes, tem como fundamento o:

a) (  ) politeísmo, isto é, a crença em muitos deuses, dos quais o principal é Alá.

b) ( ) fato de sua concepção ser vinculada exclusivamente aos árabes, não podendo, portanto, ser professado pelos povos inferiores.

c) (  ) princípio da aceitação dos desígnios de Alá em vida e a negação de uma vida pós-morte.

D) (  )  monoteísmo, influência do Cristianismo e do Judaísmo, observado por Maomé entre povos que seguiam essas religiões.

 

História/ProfºSergio

  Conteúdo de História - 3ªs séries B, C – Prof.: Sérgio - semana de 04 a 09/10/2020

  Este conteúdo é somente para copiar ou imprimir e colar no caderno.

 

                                                Período Jango

 

   João Goulart foi o 24º presidente do Brasil e seu governo estendeu-se de setembro de 1961 a abril de 1964. Muito conhecido como Jango, o político gaúcho assumiu a presidência após a renúncia de Jânio Quadros, em um cenário de grande crise política. O governo de João Goulart foi um dos mais atribulados da história republicana de nosso país.

   A governo de João Goulart pode ser dividido nas fases parlamentarista e presidencialista. Os principais acontecimentos dele estão relacionados com a discussão em torno das Reformas de Base, reformas estruturais propostas pelo presidente, e da conspiração golpista, que se realizou durante o mandato de Jango e resultou na sua destituição por meio do Golpe Civil-Militar de 1964.

                                                      Contexto

  O governo de Jango está inserido no período da Quarta República (1946 a 1964) e ficou conhecido como a primeira experiência democrática do Brasil. Foi um momento de agitação popular, envolvimento maior da população com a política, crescimento econômico, e urbanização.

  As transformações em curso no Brasil refletiam diretamente no debate político, e a ampliação das demandas políticas por políticas democratizantes fez desse período um dos mais agitados politicamente em nossa história. Uma demonstração clara disso foi o crescimento dos partidos políticos em uma dimensão sem precedentes até então.

  As demandas da população deram origem a movimentos sociais que exigiam o que era de direito dos brasileiros. Sindicatos de trabalhadores urbanos e rurais espalharam-se em quantidade expressiva por todo o país e encabeçaram a luta dos trabalhadores urbanos por melhores condições. O movimento estudantil também ganhou força na defesa pela democracia, igualdade social e melhoria do sistema escolar no Brasil.

  Nesse período, consolidou-se com grande força política o trabalhismo — ideologia política, desenvolvida por Getúlio Vargas na década de 1940, que propunha a integração do trabalhador ao discurso político, bem como medidas que promovessem certa igualdade social por meio da atuação do Estado.

  Esse projeto político concentrava-se no partido criado por Vargas em 1945, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e foi ganhando força ao longo das décadas de 1940, 1950 e 1960. Essa afirmação pode ser comprovada por meio dos dados que apontam um crescimento substancial na votação do PTB e no número de deputados eleitos por esse partido ao longo da Quarta República.

  Em oposição ao crescimento do projeto trabalhista estava a União Democrática Nacional (UDN), partido conservador que atuou durante toda a Quarta República, para barrar o avanço das pautas trabalhistas e dos direitos sociais, e que usou do golpismo como arma política. A UDN esteve diretamente relacionada com o Golpe Civil-Militar que derrubou Jango, em 1964, e deu início a uma ditadura no Brasil.

                                                 Posse de Jango

  Como mencionado, a ampliação do projeto político trabalhista (do qual Jango fazia parte) foi acompanhada pelo crescimento de uma pauta conservadora encabeçada pela UDN. Jango já havia sofrido considerável pressão de militares e conservadores durante o segundo governo de Getúlio Vargas, e, em 1961, um novo acontecimento colocou holofotes sobre ele.

  Em 1961, Goulart era vice-presidente do Brasil e estava em uma missão diplomática na China, por ordem do presidente Jânio Quadros. Em 24 de agosto, o presidente anunciou sua renúncia à presidência como parte de uma estratégia que visava um autogolpe. A estratégia de Jânio fracassou, e a polêmica concentrou-se na posse do vice, João Goulart.

  Imediatamente, ministros militares anunciaram que se Goulart pisasse em solo brasileiro, para tomar posse da presidência, seria preso. Isso deu início a uma grave crise política que durou duas semanas e deixou o Brasil às margens de uma guerra civil. O que conservadores e militares desejavam era que Goulart fosse impedido de assumir a presidência.

  Entretanto, esse desejo de conservadores e militares foi tido como golpismo, uma vez que a legislação brasileira, à luz da Constituição de 1946, estipulava que a posse da presidência deveria ser transmitida ao vice-presidente. Assim, a posse de João Goulart era legal. O político trabalhista até pensou em renunciar também para que nova eleição fosse convidada, mas a postura dos militares convenceu-o a resistir e lutar pela posse.

  A ação dos militares e conservadores para impedir a posse de João Goulart mobilizou grupos da esquerda em prol da defesa de Jango, e o destaque vai para a atuação de Leonel Brizola, governador do Rio Grande do Sul, cunhado de João Goulart e um dos quadros mais importantes do trabalhismo brasileiro na época.

  Leonel Brizola encabeçou a Campanha da Legalidade, que se espalhou pelo país para defender a posse de João Goulart. Brizola orientou Jango a retornar ao Brasil e prometeu resistência armada para garantir a posse de seu cunhado. Entrincheirou-se no Palácio do Piratini, sede do governo no Rio Grande do Sul, e realizou discursos via rádio defendendo a posse de Jango.

  A atuação de Brizola garantiu apoio internacional em defesa de Goulart, além de apoio popular. O historiador Jorge Ferreira fala que o Comitê Central do Movimento de Resistência Democrática contava com 45 mil voluntários, que, armados, garantiram lutar pela referida posse|1|. Por fim, Brizola e Jango receberam apoio do III Exército, grupo formado por cerca de 40 mil soldados|2|.

  A possibilidade de guerra civil durante essa crise foi real. A sede da Campanha da Legalidade, o Palácio do Piratini, em Porto Alegre, correu o risco de ser bombardeada por tropas militares que defendiam a saída golpista. A saída encontrada pelo Congresso foi enviar Tancredo Neves para o Uruguai, onde estava Jango, a fim de oferecer a este a posse da presidência desde que em um regime parlamentarista, no qual os poderes do presidente são reduzidos.

  O acordo aconteceu, e João Goulart assumiu a presidência no dia 7 de setembro de 1961. Foi o primeiro e único presidente de nossa história a governar dentro de um sistema parlamentarista.

 

                                             Jango na presidência

  O governo de João Goulart pode ser dividido em duas fases: a parlamentarista, de setembro de 1961 a janeiro de 1963; e a presidencialista, de janeiro de 1963 a abril de 1964, quando seu governo foi interrompido pelo Golpe Civil-Militar.

                                              Fase parlamentarista



Hermes de Lima (de terno, usando óculos) foi o terceiro primeiro-ministro da fase parlamentarista do governo de João Goulart. [1]

  O parlamentarismo durou por 14 meses do governo de Jango e foi abandonado quando a população manifestou seu desejo pelo presidencialismo no plebiscito realizado em janeiro de 1963. João Goulart teve seu papel neutralizado por conta das limitações que o sistema parlamentarista impunha ao presidente.

   O parlamentarismo no Brasil foi consideravelmente instável, e isso ficou simbolizado pela pouca duração dos gabinetes ministeriais. Ao todo, nosso país teve três primeiros-ministros, que foram:

·       Tancredo Neves (set./1961 a jun./1962)

·       Francisco de Paula Brochado da Rocha (jun./1962 a set./1962)

·       Hermes de Lima (set./1962 a jan./1963)

  Nesse primeiro momento do governo, João Goulart teve uma real dimensão dos problemas que o país sofria, uma vez que o endividamento do Brasil era grave e a pressão social por melhorias nas condições de vida era cada vez maior. No contexto da sua posse, camponeses e estudantes eram os dois grupos mais radicalizados, um indicativo dos graves problemas existentes nessas áreas.

Outro elemento de tensão era a inflação, que pressionava cada vez mais a renda dos trabalhadores das classes média e baixa. Por fim, João Goulart deveria equilibrar a política brasileira, garantindo a satisfação de seus opositores: os conservadores da UDN e os militares, ambos ávidos pelo golpe.

  A fase parlamentarista presenciou as negociações do presidente com os Estados Unidos para resolver as dívidas brasileiras, mas elas não tiveram sucesso, uma vez que os norte-americanos estavam receosos com os rumos que o governo de João Goulart tomaria. O presidente dos Estados Unidos, John Kennedy, deu permissão para que o serviço secreto norte-americano desestabilizasse o Brasil a fim de garantir a derrubada de Jango.

  Na política externa, João Goulart deu continuidade à política independente de seu antecessor. Goulart defendia uma terceira via que não obrigasse o Brasil a alinhar-se obrigatoriamente ou com norte-americanos ou com soviéticos. Ele manteve boas relações com os dois lados e recusou-se a ratificar as sanções impostas pelos Estados Unidos a Cuba, na Conferência de Punta del Este, em 1962.

  A relação com os Estados Unidos agravou-se com outras medidas do governo Jango, como a nacionalização das minas de ferro, localizadas no estado de Minas Gerais. Leonel Brizola, por sua vez, desapropriou uma empresa norte-americana do serviço de telefonia no estado do Rio Grande do Sul.

  Ainda em 1962, o governo de Jango ratificou a Lei de Remessa de Lucros, um projeto que delimitava que empresas estrangeiras poderiam encaminhar para o exterior somente 10% do seu lucro anual. O Brasil sofreu intensa pressão do embaixador norte-americano para que essa lei não fosse sancionada, uma vez que prejudicava os interesses econômicos de empresas norte-americanas em nosso país.

  Todos esses acontecimentos azedaram as relações entre Estados Unidos e Brasil. Com isso, os norte-americanos optaram por apoiar um movimento conservador e golpista, a fim de enfraquecer e, consequentemente, derrubar João Goulart. Em 1962, além dos norte-americanos, o grupo de civis e militares brasileiros atuava pelo golpe.

  O último destaque a ser feito é a respeito da antecipação do plebiscito que decidiria se o Brasil permaneceria no parlamentarismo ou retornaria ao presidencialismo. Esse plebiscito estava marcado para acontecer em 1965, no último ano do governo de João Goulart, entretanto, foi adiantado e realizado em janeiro de 1963. A população decidiu, com 82% dos votos, pelo retorno ao presidencialismo.

                                                  Fase presidencialista



João Goulart, reunido com membros de seu partido, o Partido Trabalhista Brasileiro. [1]

  Uma vez reintegrado aos poderes presidencialistas, João Goulart deu curso a um programa de reformas fortemente defendido pelas esquerdas brasileiras no começo da década de 1960. As esquerdas desejavam um amplo programa de reformas estruturais que fossem combater os entraves históricos do Brasil.

  Assim, o grande destaque do governo durante a fase presidencialista foram os debates das Reformas de Base, um programa de reformas nas seguintes áreas: agrária, tributária, educacional, urbana, eleitoral e bancária. O primeiro grande debate deu-se sobre a questão da reforma agrária, e foi o que travou o governo de Jango.

  O debate sobre a reforma agrária era impulsionado pelas Ligas Camponesas, uma organização de camponeses que se formou, a partir da década de 1950, para lutar pelo acesso do trabalhador rural à terra. No âmbito político, o debate era intenso, e no campo, a violência proliferou-se quando proprietários atacaram trabalhadores rurais sindicalizados.

  O debate emperrou-se pela questão da indenização àqueles que teriam terras acima de 500 hectares desapropriadas. Proprietários de terra, a UDN e o PSD exigiam que as indenizações fossem realizadas à vista e em dinheiro. O governo, por sua vez, aceitava somente a indenização por meio de títulos da dívida pública que passassem por correção monetária.

  Sem uma saída, o debate não avançou e o apoio de Jango foi minguando. Pouco a pouco, elementos do PSD, tradicional aliado do PTB e dos trabalhistas, retiraram seu apoio ao governo. Jango vivia uma situação complicada, pois tinha de lidar com as esquerdas compromissadas a levarem em frente as suas reformas e com uma direita desejosa do golpe. No meio disso tudo estavam os militares divididos entre a esquerda e a direita.

                                                      Golpismo

  O golpismo da extrema-direita foi uma ameaça que rondou a política brasileira durante a Quarta República. Getúlio Vargas, JK e o próprio João Goulart tinham sentido na pele os efeitos do golpismo dessa extrema-direita, a qual se concentrava na UDN. O grande expoente desse grupo era Carlos Lacerda, eleito governador da Guanabara (estado criado em 1960 e que correspondia à cidade do Rio de Janeiro depois da transferência da capital para Brasília).

  A conspiração pelo golpe nasceu assim que João Goulart assumiu como presidente do Brasil e reuniu diferentes grupos, fosse de civis, fosse de militares. Assim, grandes empresários reuniram-se com grandes nomes das Forças Armadas e, financiados e apoiados pelos Estados Unidos, conspiraram para a derrubada de Goulart. O Golpe Civil-Militar de 1964 foi o resultado dessa conspiração.

  Um indicativo disso ocorreu em 1962, quando o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad) financiou centenas de candidaturas de deputados estaduais, federais e governadores com viés conservador. O dinheiro utilizado pelo Ibad foi disponibilizado pela CIA, a inteligência norte-americana. Essa foi uma demonstração de que os Estados Unidos não estavam satisfeitos com o governo de João Goulart e queriam desestabilizar a política brasileira para garantir um cenário político de maior subserviência aos interesses norte-americanos.

  A ação do Ibad foi descoberta, e a instituição foi fechada por corrupção eleitoral após uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) confirmar as irregularidades cometidas. O Ibad não era a única instituição que atuava de maneira secreta para desestabilizar o governo de João Goulart, havia também o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (Ipes).

  O Ipes era formado por pessoas do grande empresariado brasileiro, representantes de empresas estrangeiras, jornalistas e militares que atuaram na criação de uma extensa narrativa contra o governo, apelando para um discurso anticomunista. Para isso, eram produzidos materiais didáticos e audiovisuais e eventos eram organizados tendo em vista difundir esse viés conservador.

  Além disso, o Ipes serviu de espaço para que os militares e o grande empresariado reunissem-se a fim de arquitetar o plano de derrubada de João Goulart e formar um novo governo que garantisse atender os interesses econômicos estrangeiros. Além disso, tinha-se em vista garantir o desenvolvimento econômico do país com base em uma plataforma conservadora e autoritária. Tratava-se, portanto, de um projeto de dominação política do Brasil em longo prazo.

  Além disso, a campanha da imprensa contra o governo de João Goulart foi implacável, a exemplo dos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, e das emissoras Tupi e Globo. Os meios de comunicação tiveram papel crucial na difusão da campanha que defendia a destituição de João Goulart por meio de um golpe.

  A aproximação de militares e do empresariado na conspiração contra João Goulart fazia parte de uma ideologia veiculada pela Escola Superior de Guerra (ESG), uma instituição, surgida no interior das Forças Armadas (FFAA), que pregava essa junção como garantia do desenvolvimento econômico do Brasil.

  Historicamente, tal ideologia no interior das FFAA reforçava uma dominação da política pelos militares por meio de uma postura autoritária. No contexto da Guerra Fria, essa ideia foi reforçada, e a luta contra um “inimigo interno” voltou-se para o trabalhismo e os grupos de esquerda, contrários à agenda conservadora e autoritária.

                                   Radicalização política

  O cenário brasileiro, como podemos perceber, era de radicalização. Grupos da direita tramavam um golpe e a implantação de um regime autoritário, e grupos da esquerda defendiam que as reformas debatidas fossem implantadas de qualquer maneira.

  João Goulart governava em situação muito difícil e não poderia vacilar ou demonstrar enfraquecimento na posição de presidente. Entretanto, ele vacilou em dois momentos, e isso prejudicou sua posição e sua imagem. O primeiro caso ocorreu com a Rebelião dos Sargentos, e o segundo, com a proposta de estado de sítio.

  Em setembro de 1963, cerca de 600 militares das FFAA rebelaram-se por conta da determinação do STF que os proibiu de disputar cargos políticos nas eleições de 1962. Essa rebelião aconteceu em Brasília, tomando pontos importantes da cidade e aprisionando o ministro do STF e o presidente da Câmara. Rapidamente o movimento foi debelado, mas mostrou que conquistar a capital era algo fácil e demonstrou a fraqueza do presidente quando ele não se pronunciou sobre o assunto.

   A proposta de estado de sítio aconteceu em outubro de 1963. Jango foi orientado por ministros militares a decretar estado de sítio por conta das declarações de Carlos Lacerda a um jornalista norte-americano. Na entrevista, Lacerda acusou Jango de ser totalitário, convocou os EUA a intervir na situação do Brasil, além de afirmar que os militares debatiam o que fazer com o presidente.

  Os ministros que orientaram Jango a decretar o estado de sítio queriam utilizar desse mecanismo para prender Carlos Lacerda por suas declarações. O presidente refletiu sobre o pedido e o encaminhou para aprovação no Congresso.

  João Goulart foi criticado tanto pela direita, que o acusava de tramar um golpe, quanto pela esquerda, que acreditava que essa medida levaria à repressão dos movimentos sociais. Até mesmo Leonel Brizola criticou esse ato de João Goulart, e, dias depois, o presidente retirou o pedido de estado de sítio.

                                               Golpe Civil-Militar

  Em 1964, a situação de João Goulart era complicada, e ele decidiu-se pela aposta. Optou por adotar uma via à esquerda e convocou um comício para garantir à população o seu compromisso com as Reformas de Base. Esse foi o Comício da Central do Brasil, realizado no dia 13 de março de 1964. O anúncio de que o presidente reforçaria seu apoio à reforma agrária fez com que o grande grupo aliado de Jango, o PSD, rompesse com a presidência.

  O Comício da Central do Brasil selou o destino de João Goulart. Jorge Ferreira fala que esse discurso “unificou os conspiradores de direita, civis e militares, em suas ações para depor o presidente, e também atuou entre os liberais, lançando entre eles sérias desconfianças sobre as reais intenções de Goulart”|3|.

  A reação dos grupos conservadores à atitude do presidente foi imediata, e, no dia 19 de março, realizou-se, em São Paulo, a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, que contou com a participação de cerca de 500 mil pessoas, parcela da população tida como expressiva. A marcha manifestou o temor que as pessoas tinham da suposta “ameaça comunista” e defendeu a realização de um golpe pelos militares.

   No fim de março, uma revolta na Marinha estourou e o presidente anistiou todos os envolvidos. Isso irritou os militares porque, na visão deles, a anistia aos envolvidos com a rebelião passava a mensagem de desrespeito à hierarquia e à disciplina dos militares. A imagem de Jango com os militares foi definitivamente avariada.

  Os militares, liderados por Humberto Castello Branco, planejavam tomar o poder em meados de abril, a partir de uma rebelião militar que contaria com o apoio militar dos Estados Unidos, se fosse necessário. A crise nos meios militares era tão intensa que o golpe saiu de onde não era esperado e veio sem planejamento.

  Na madrugada do dia 31 de março de 1964, o general Olímpio Mourão, comandante da 4ª Região Militar, em Juiz de Fora, deu início a uma rebelião. As tropas lideradas por ele partiram para o Rio de Janeiro com o intuito de depor João Goulart da presidência. O estado de Minas Gerais havia se rebelado contra o presidente, e o seu governador, Magalhães Pinto, apoiava a rebelião militar.

  João Goulart teve possibilidades de resistir e finalizar a rebelião, mas decidiu não resistir para evitar o derramamento de sangue, e os golpistas tomaram o poder facilmente. Além disso, não houve resistência de nenhum dos grupos de esquerda mais influentes do Brasil. As Ligas Camponeses, o Partido Comunista, o Comando Geral dos Trabalhadores e Leonel Brizola sequer esboçaram reação.

  A ação dos militares seguiu-se pelos dias seguintes e levou à deposição de João Goulart da presidência por meio de uma sessão parlamentar presidida por Auro de Moura. Poucos dias depois, o general Humberto Castello Branco foi eleito presidente do Brasil, e os militares já deram o tom do que seriam os próximos 21 anos do Brasil: opositores foram perseguidos, políticos foram cassados e a tortura consolidou-se como prática.

  Aqueles que esperavam que o golpe seria apenas transitório, como Carlos Lacerda, Magalhães Pinto, Ademar de Barros e outros, frustraram-se. Os militares não quiseram largar o poder, e o apoio dado por esses políticos ao golpe voltou-se contra alguns deles. Em seguida, os militares instituíram o Ato Institucional nº 1: era o início da Ditadura Militar.

Notas

|1| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 236.

|2| SCHWARCZ, Lilia Moritz e STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. p. 435.

|3| FERREIRA, Jorge. João Goulart: uma biografia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2014. p. 429.

 

Tirar foto e enviar para o e-mail: sergiohistory@bol.com.br

Inglês/ProfºMªAntonia

Série: 3o. Ano "C" - Ensino Médio

Professora: Maria Antonia Marcantonio

Disciplina: LEM - Língua Estrangeira Moderna - Inglês

Semana: de 05 à 09 de outubro de 2020.

Bimestre: 3o. Bimestre

Período: Noturno

Tema: Mercado de Trabalho

Conteúdo: Estratégias de Leitura

Objetivo Aprendizagem:Possibilitar aos alunos maior percepção sobre "Estratégias de Leitura"

no aprendizado da Língua Inglesa.


ATIVIDADE: Pratique a Estratégia de Leitura Skimming, lendo o texto a seguir elaborado 
por https://worldpopulationreview.com/continents sobre
a População Mundial. Em seguida escreva em seu caderno quais são as palavras cognatas (palavras
em que a grafia/escrita é igual ou parecida com a língua portuguesa e que possuem o mesmo significado).
Em seguida envie para o endereço eletrônico professorainglesmariaantonia@yahoo.com

Continent Populations


World's Population 2020


Asia		4,641,054,775	

Africa		1,340,598,147	

Europe		747,636,026	

South America	430,759,766
	
North America	368,869,647
	
Oceania		42,677,813	

Língua Portuguesa/ProfºCintia

Disciplina: Língua Portuguesa

Professora: Cintia Sena

Turmas: 3º ano B, 3º ano C

 

Avaliação: As atividades a seguir deverão ser realizadas, no período de 05/10/2020 a 09/10/2020. As produções poderão ser digitadas e enviadas para cintiacardoso@prof.educacao.sp.gov.br, sendo que, no assunto, deverá constar o nome do aluno e turma, para identificação.

 

Sequência de atividades:

 

Livro Aprender Sempre – Vol. 2

 

Sequência 1

 

Leia o texto abaixo para responder às questões seguintes:

 

Alguém já escreveu que a internet é um instrumento democrático. Tomada ao pé da letra, essa afirmação é falsa. Eu gostaria de corrigi-la, acrescentando: a internet é um instrumento potencialmente democrático. Para fazer uma pesquisa navegando na web, precisamos saber como dominar os instrumentos do conhecimento: em outras palavras, precisamos dispor de um privilégio cultural, que é ligado ao privilégio social.

As escolas precisam da internet, mas a internet precisa de uma escola onde o ensino real acontece. A internet não apenas faz referência aos livros, mas pressupõe livros. A leitura fragmentada em palavras e frases isoladas do contexto integral sempre foi parte da leitura de cada um, mas o livro é o instrumento que nos ensina a dominar a extraordinária velocidade da internet – para ser capaz de usá-la, você precisa aprender a "ler devagar".

Não consigo imaginar que alguém possa aprender sozinho, sem modelos, a prática profundamente artificial da leitura lenta. Daí a internet pressupor não apenas os livros, mas também aqueles que ensinam a ler livros – ou seja, professores em carne e osso.

 

Fonte: Adaptado de Carlo Ginzburg, A internet é um instrumento potencialmente democrático. Unicamp 2019. Disponível em: <http://www.fronteiras.com/artigos/carlo-ginzburg-ainternet-nao-apenas-remete-aos-livros-como-tambem-pressupoelivros- 1427135419>. Acesso em: 28 de maio de 2020.

 

1.     De que argumentos o autor se vale para refutar a afirmação de que a internet é um instrumento democrático?

 

 

2.     Explique por que a internet pressupõe "professores em carne e osso" e livros.

 

 

Texto para a próxima questão:

 

A ARTE DE ENGANAR

Frei Betto

 

Em seu livro Pernas pro ar, Eduardo Galeano recorda que, na era vitoriana, era proibido mencionar "calças" na presença de uma jovem. Hoje em dia, diz ele, não cai bem utilizar certas expressões perante a opinião pública: "O capitalismo exibe o nome artístico de economia de mercado; imperialismo se chama globalização; suas vítimas se chamam países em via de desenvolvimento; oportunismo se chama pragmatismo; despedir sem indenização nem explicação se chama flexibilização laboral" etc.

A lista é longa. Acrescento os inúmeros preconceitos que carregamos: ladrão é sonegador; lobista é consultor; fracasso é crise; especulação é derivativo; latifúndio é agronegócio; desmatamento é investimento rural; lavanderia de dinheiro escuso é paraíso fiscal; acumulação privada de riqueza é democracia; socialização de bens é ditadura; governar a favor da maioria é populismo; tortura é constrangimento ilegal; invasão é intervenção; peste é pandemia; magricela é anoréxica.

Eufemismo é a arte de dizer uma coisa e acreditar que o público escuta ou lê outra. É um jeitinho de escamotear significados. De tentar encobrir verdades e realidades.

Posso admitir que pertenço à terceira idade, embora esteja na cara: sou velho. Ora, poderia dizer que sou seminovo! Como carros em revendedoras de veículos. Todos velhos! Mas o adjetivo seminovo os torna mais vendáveis.

Coitadas das palavras! Elas são distorcidas para que a realidade, escamoteada, permaneça como está. Não conseguem, contudo, escapar da luta de classes: pobre é ladrão, rico é corrupto.

Pobre é viciado, rico é dependente químico.

Em suma, eufemismo é um truque semântico para tentar amenizar os fatos.

 

Fonte: - Adaptado de Frei Betto, O Dia. UERJ 2016.

 

3. Frei Betto inicia seu texto com uma citação do escritor uruguaio Eduardo Galeano, recorrendo a recurso comum de argumentação. Esse recurso constitui um argumento de:

 

a. Comparação.

b. Causalidade.

c. Contestação.

d. Autoridade.

e. Consenso.

 

4. (Enem 2011) O tema da velhice foi objeto de estudo de brilhantes filósofos ao longo dos tempos. Um dos melhores livros sobre o assunto foi escrito pelo pensador e orador romano Cícero: A Arte do Envelhecimento. Cícero nota, primeiramente, que todas as idades têm seus encantos e suas dificuldades. E depois aponta para um paradoxo da humanidade. Todos sonhamos ter uma vida longa, o que significa viver muitos anos. Quando realizamos a meta, em vez de celebrar o feito, nos atiramos a um estado de melancolia e amargura. Ler as

palavras de Cícero sobre envelhecimento pode ajudar a aceitar melhor a passagem do tempo.

(NOGUEIRA, P. Saúde & Bem-Estar Antienvelhecimento. Época. 28 abr. 2008.)

 

O autor discute problemas relacionados ao envelhecimento, apresentando argumentos que levam a inferir que seu objetivo é:

a. Esclarecer que a velhice é inevitável.

b. Contar fatos sobre a arte de envelhecer.

c. Defender a ideia de que a velhice é desagradável.

d. Influenciar o leitor para que ele lute contra o envelhecimento.

e. Mostrar às pessoas que é possível aceitar, sem angústia, o envelhecimento.

 

5. (Enem 2010) O dia em que o peixe saiu de graça Uma operação do IBAMA para combater a pesca ilegal, na divisa entre os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins, incinerou 110 quilômetros de redes usadas por pescadores durante o período em que os peixes se

reproduzem. Embora tenha um impacto temporário na atividade econômica da região, a medida visa preservá-la ao longo prazo, evitando o risco de extinção dos animais. Cerca de 15 toneladas de peixes foram apreendidas e doadas para instituições de caridade. (Época. 23 mar. 2009 - adaptado).

 

A notícia, do ponto de vista de seus elementos constitutivos:

a. Apresenta argumentos contrários à pesca ilegal.

b. Tem um título que resume o conteúdo do texto.

c. Informa sobre uma ação, a finalidade que a motivou e o resultado dessa ação.

d. Dirige-se aos órgãos governamentais dos estados envolvidos na referida operação do IBAMA.

e. Introduz um fato com a finalidade de incentivar movimentos sociais em defesa do meio ambiente.

Matemática/ProfºMarcela

PROFESSORA: MARCELA

MATEMÁTICA 3ª SERIES B   E C

Email: mfirmina@professor.educacao.sp.gov.br

 

PLANTÃO DE DÚVIDAS

Terça-feira   19:00h as 20:30h

Atividades proposta para o período de 05/10/2020 / a 09/10/2020 (4aulas)

 

       Tema 4: Crescimento ou decrescimento exponencial o número

 

     Assistam a vídeo aula  e tenham em mão o caderno do aluno volume 3

   09/09 - 3ª série EM - Matemática - Funções exponenciais: Parte VIII

 

           https://youtu.be/ZRPfRBnaNqk?list=PLYyXIuxt8-m3z-vv3jz2cWliVkp1459Pd&t=23

 


                                 Resolver as atividades de 1 a  5

 

        Vocês deverão encaminhar para meu e-mail apenas a atividade 5

 

                                                     ATIVIDADE 5
Quando uma substância radioativa se decompõe, a rapidez com que ela se transforma é diretamente proporcional à quantidade restante
em cada momento, ou seja, seu decrescimento é exponencial. Sabendo que a massa inicial m0 de certa substância radioativa é 60 g, e que ela se reduz à metade, a cada 4 h, determine a expressão de sua massa m em função do tempo t em horas:
a) supondo que m(t) = m0 ∙2 bt, determine o valor de b;
b) supondo que m(t) = ℮at , determine o valor de a;
c) mostre que as expressões obtidas nos itens a) e b) são equivalentes;
d) calcule a massa restante após 8 horas;
e) após quanto tempo a massa restante será igual a 12g?

 

FIQUEM ATENTOS AS DATAS DAS ENTREGAS DAS ATIVIDADES O 3ºBIMESTRE SE ENCERRA DIA 16/10/2020.

DOS DIAS 05/10/2020 A 14/10/2020 VAMOS REALIZAR ATIVIDADES DE RECUPERAÇÃO DOS TEMAS ABORDADOS NOS BIMESTRES ANTERIORES

 

 

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