7º
ELETIVAS: JIU JITSU A ARTE SUAVE PROFESSORA DENISE
ANO
LETIVO 2020 – 1º BIMESTRE
MODELO DE
PLANO DE AULA DO PROFESSOR
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PROFESSORA
DENISE
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AULAS PREVISTAS 02
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DISCIPLINA/TURMA:
7°
ELETIVAS: JIU JITSU A ARTE SUAVE
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CONTEÚDOS:
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HABILIDADES
E COMPETÊNCIAS GERAIS:
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DESENVOLVIMENTO
E ESTRATÉGIAS:
Atividade
I: Leia a matéria abaixo:
A história do
Jiu-Jitsu
O
Jiu-Jitsu brasileiro ou, lá fora, o Brazilian Jiu-Jitsu ou BJJ (grafado
também como jujitsu ou jujutsu) é uma arte marcial de raiz japonesa que se
utiliza essencialmente de golpes de alavancas, torções e pressões para levar
um oponente ao chão e dominá-lo. Literalmente, jū em japonês signfica
“suavidade”, “brandura”, e jutsu, “arte”, “técnica”. Daí seu sinônimo
literal, “arte suave”.
Sua
origem secular, como sucede com quase todas as artes marciais ancestrais, não
pode ser apontada com precisão. Estilos de luta parecidos foram verificados
em diversos povos, da Índia à China, nos séculos III e VIII. O que se sabe é
que seu ambiente de desenvolvimento e refinamento foram as escolas de
samurais, a casta guerreira do Japão feudal.
A
finalidade de sua criação se deu pelo fato de que, no campo de batalha ou
durante qualquer enfrentamento, um samurai poderia acabar sem suas espadas ou
lanças, necessitando, então, de um método de defesa sem armas. Como os golpes
traumáticos não se mostravam suficientes nesse ambiente de luta, já que os
samurais vestiam armaduras, as quedas e torções começaram a ganhar espaço pela
sua eficiência. O Jiu-Jitsu, assim, nascia de sua contraposição ao kenjitsu e
outras artes ditas rígidas, em que os combatentes portavam espadas ou outras
armas.
A
arte marcial ganhou novos rumos quando um célebre instrutor da escola
japonesa Kodokan decidiu ganhar o mundo e provar a eficiência de seus
estrangulamentos e chaves de braço contra oponentes de todos os tamanhos e
estilos: Mitsuyo Maeda, um filho de lutador de sumô nascido no povoado de
Funazawa, cidade de Hirosaki, Aomori, no Japão, em 18 de novembro de 1878, e
falecido em Belém do Pará a 28 de novembro de 1941.
Eterno
defensor das técnicas de defesa pessoal do Jiu-Jitsu, Maeda embarcou para os
Estados Unidos em 1904, em companhia de outros professores da escola de
Jigoro Kano. À época, graças aos laços políticos e econômicos entre Japão e
EUA, as técnicas japonesas encontravam grandes e notórios admiradores em solo
americano. Em 1904, por exemplo, o presidente Theodore Roosevelt tomara aulas
com o japonês Yoshitsugu Yamashita.
Nos
EUA, o ágil japonês começou a colecionar milhares de combates e adversários
tombados pelo caminho, em países como a Inglaterra, Bélgica e Espanha, onde
sua postura nobre fez nascer o apelido que o consagrou, Conde Koma. De volta
à América, o lutador fez diversas apresentações e desafios em países como El
Salvador, Costa Rica, Honduras, Panamá, Colômbia, Equador, Peru, Chile e
Argentina. Em julho de 1914, o valente japonês de 1,64m e 68kg, segundo
consta, desembarcaria no Brasil para fincar raízes e mudar a história do esporte.Maeda
colecionaria histórias saborosas em terras brasileiras. Após rodar pelo país,
o faixa-preta de Jiu-Jitsu se estabeleceu em Belém do Pará. Certo dia encarou
o desafio de um capoeirista conhecido como “Pé de Bola”, de cerca de 1,90m e
quase cem quilos. Maeda não se fez de rogado e ainda deixou o ousado rival
portar uma faca na luta. O japonês desarmou-o, derrubou e finalizou o
brasileiro. Conde Koma, como se tornou tradição entre os professores de
Jiu-Jitsu, também lançava desafios para rivais famosos do boxe. Foi o que fez
com o afamado boxeador americano Jack Johnson, que jamais aceitou a luta.
Foi
Koma, ainda, que promoveu o primeiro campeonato de Jiu-Jitsu do país – na
verdade, um festival de lutas e desafios para promover o esporte desconhecido.
Os
pesquisadores Luiz Otávio Laydner e Fabio Quio Takao encontraram, na Gazeta
de Notícias, de 11 de março de 1915, as regras do evento marcado para o
teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, então capital do país. Koma anunciava
as primeiras regras do nosso Jiu-Jitsu, um regulamento com dez leis simples:
1.
Todo lutador deverá se apresentar decentemente, com as unhas das mãos e dos
pés perfeitamente cortadas;
2.
Deverá usar traje kimono, que o Conde Koma lhe facilitará;
3.
Não é permitido morder, arranhar, pegar com a cabeça ou com o punho;
4.
Quando se fizer uso do pé nunca se fará com a ponta e sim com a curva;
5.
Não se considera vencido o que tenha as espáduas [costas] em terra ainda que
tenha caído primeiro;
6.
O que se considera vencido o demonstrará dando três palmadas sobre o
acolchoado ou sobre o corpo do adversário;
7.
O juiz considerará vencido o que por efeito da luta não se recorde que deve
dar três palmadas;
8.
As lutas se dividirão em rounds ou encontros de cinco minutos por dois de
descanso. Tendo o juiz de campo que contar os minutos em voz alta para maior
compreensão do público;
9.
Se os lutadores caírem fora do tapete, sem que nenhum deles tenha avisado, o
Sr. Juiz deve obrigá-los a colocar-se de novo no centro do acolchoado, em pé,
frente a frente;
10.
Substituirão em suas obrigações ao sr. Juiz os srs. Jurados. Nem a empresa
nem o lutador que vencer é responsável pelo maior mal que possa sobrevir ao
vencido, se por tenacidade não quiser dar o sinal convencionado para terminar
a luta e declarar-se vencido.
*
Ficam convidados os doutores em medicina, os representantes da imprensa local
e os professores de física e esgrima que se encontrarem no recinto a tomar
parte no júri.
Em
1917, um adolescente de nome Carlos Gracie (1902–1994) viu pela primeira vez,
em Belém, uma apresentação do japonês que era capaz de dominar e finalizar os
gigantes da região. Amigo de seu pai, Gastão Gracie, Maeda concordou em
ensinar ao garoto irrequieto a arte de se defender. Em suas aulas, ensinava a
Carlos e a outros brasileiros – como Luiz França, que mais tarde seria mestre
de Oswaldo Fadda – os conceitos de sua arte: em pé ou no chão, a força do
oponente deveria ser a arma para a vitória; para se aproximar do adversário,
o uso de chutes baixos e cotoveladas deveriam ser os artifícios antes de
levá-lo para o chão. Para evolução nos treinos, lançava mão do randori, o
treino à vera com um companheiro.
Aluno
fiel, Carlos Gracie abraçou de vez o Jiu-Jitsu e, para lamento da mãe que
sonhava ver mais diplomatas na família célebre, passou a incutir nos irmãos o
amor pela arte. Um de oito irmãos (Oswaldo, Gastão Jr., George, Helena,
Helio, Mary e Ilka), Carlos abriu, em 1925, a primeira academia de Jiu-Jitsu
da família Gracie. Nos jornais, o anúncio era uma obra-prima do marketing:
“Se você quer ter um braço quebrado procure a academia Gracie”.
O
grande mestre teria 21 filhos, sendo que 13 deles se tornariam faixas-pretas.
Cada membro da família passou, então, a fortalecer a arte e a acrescentar
mais um elo à corrente criada por grande mestre Carlos, fundador e guia do
clã, além do primeiro membro da família a se lançar numa luta sem regras, a
que chamou de “vale-tudo”. Foi em 1924, no Rio de Janeiro, quando Carlos
Gracie enfrentou o estivador Samuel, conhecido atleta da capoeira.
Helio
Gracie tornou-se, rapidamente, o destaque entre os irmãos, pelas inovações
técnicas que promoveu como instrutor e pelo espírito indomável que não
combinava com o porte franzino. Em consonância com as táticas de Conde Koma,
os Gracie continuaram, no Rio de Janeiro, os desafios a capoeiristas,
estivadores e valentões de todas as origens e tamanhos. Se em pé tais
brutamontes botavam medo, no chão viravam presa fácil para os botes e
estrangulamentos que os capturavam como mágica.
As
vitórias da família em lutas sem regras foram se acumulando e virando lendas
e manchetes nas primeiras páginas. Os alunos famosos também – artistas,
arquitetos, ministros de estado, prefeitos, governadores, cirurgiões e
doutores de todos os ofícios.
Além
dos desafios, os campeonatos entre praticantes, com regras exclusivas do
Jiu-Jitsu, se fortaleciam, abastecidos por dezenas de academias diferentes.
Nos anos 1960, quando Carlson Gracie já pegara o bastão de seu tio Helio como
linha de frente do clã no vale-tudo, um passo importante foi dado para a
consolidação do Jiu-Jitsu esportivo. Em 1967, a Federação de Jiu-Jitsu da
Guanabara, no Rio de Janeiro, foi criada, sob autorização da Confederação
Nacional de Desportos do país. Entre as regras ainda primitivas, manobras
como queda, montada de frente com dois joelhos no chão e pegada pelas costas
rendiam um ponto ao competidor. A duração dos combates na categoria adulta
era de cinco minutos, com prorrogação de três. O Jiu-Jitsu ganhava
oficialmente tempo e pontuações.
O
presidente da Federação era Helio Gracie, e o presidente do Conselho
Consultivo era Carlos. Seu primogênito, Carlson, era o diretor do
departamento técnico. O primeiro vice técnico era Oswaldo Fadda e o segundo,
Orlando Barradas – ambos professores de Jiu-Jitsu. João Alberto Barreto,
notável aluno dos Gracie, foi nomeado diretor do departamento de ensino, que
tinha como vice-diretor um irmão de Carlson, Robson Gracie – todos hoje
grandes mestres da arte.
Nos
anos 1990, a arte teve um novo boom. Em duas frentes: criado por Rorion
Gracie em 1993, o Ultimate Fighting Championship deu o pontapé inicial (no
queixo) no esporte midiático conhecido hoje como MMA. A partir do ídolo Royce
Gracie, e com o suor derramado por irmãos e primos aparentemente invencíveis
como Rickson, Renzo, Ralph, Royler, Ryan, Carley e companhia, o Jiu-Jitsu
como arma de defesa pessoal estava consagrado.
Em
outra frente, Carlos Gracie Jr. seguiu a obra do pai na organização dos
campeonatos e no fortalecimento da arte como esporte regulado. Estava criada,
assim, em 1994, a Federação Internacional de Jiu-Jitsu, assim como a
Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu, filiada ao Comitê Olímpico Brasileiro,
que hoje promovem torneios para mais de 3 mil atletas de mais de 50 países,
como o Campeonato Mundial, realizado anualmente desde 1996.
Um
século depois de Conde Koma desembarcar no Brasil, nosso Jiu-Jitsu hoje pode
ser praticado do Alasca à Mongólia, de Abu Dhabi ao Japão.
O
resto da história continua a ser escrita por cada faixa-branca que ingressa
numa academia de Jiu-Jitsu.
Fonte:
GRACIEMAG.
https://www.graciemag.com/historia-do-jiu-jitsu/
Acesso em 30/04/2020
Tempo
para realização da atividade: 45 minutos
Atividade
II: Escreva um texto informando o porquê você escolheu essa modalidade como
eletiva, quais são suas expectativas (o que você espera das aulas), o que
você já sabe sobre esse esporte, se você já praticou ou não e o que pretende
fazer com esse conhecimento.
Tempo
para realização da atividade: 45 minutos
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RECURSOS:
Centro
de Mídias de SP, Blog da escola.
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AVALIAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO:
Registro
no Caderno ou enviar (quem puder), a atividade escrita por email.
No
assunto do email colocar o nome completo do aluno, ano e turma.
Endereço
de email para envio:
dbjj@bol.com.br
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Eletiva Inteligência Emocional Professor Denis Maimoni
E.E. Profº Salim Farah Maluf Séries: 7º
Nome:___________________________________________
Atividade 2- Semana Quarentena 04.05 à
08.05
Pesquise
em sites, livros ou reportagem sobre o assunto sentimentos.
Quais
os sentimentos você está tendo nesse momento de Pandemia?
Relate
um pouco o que sente e o que pode fazer para melhorar os sentimentos ruins.
Aulas
previstas: 2 aulas
Público: 6º ao
9 ano
Habilidades
envolvidas: (EF69LP14) Analisar tema/questão polêmica, explicações e
ou argumentos em textos de relevância social.Participação em discussões orais
de temas controversos de interesse da turma e/ou de relevância social.
(EF69LP03A) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais
circunstâncias e eventuais decorrências.Estratégia de leitura: apreender os
sentidos globais do texto.
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